quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Black Soul Samba completa 4 anos com programação especial


Foram mais de 150 edições, com cerca de 60 diferentes grupos e mais de 50 DJ’s, com uma produção sempre de forma independente. Quatro anos incentivando a cultura e o cenário musical local.
Nessa sexta-feira (20) a Black Soul Samba completa 4 anos de existência e preparou uma edição especial com shows do Trio Manari e do Grupo Bongar (PE), além de participações especiais de Lia Sophia, Tito Lys, Ney Conceição, Douglas Dias, Gileno Foiquinos e da bateria do Caboclo Muderno. A festa começa às 20h no bar Palafita. Os ingressos custam 15 reais e 8 reais para estudantes.
Além de toda essa super programação, terão os ótimos sons dos DJ's do Coletivo Black Soul Samba formado por Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeller, Homero da Cuíca e Eddie Pereira.
Segundo o produtor cultural Uirá Seidl nesses 4 anos de festa tiveram edições memoráveis como a de dois anos com show de Felipe Cordeiro, Sambiose e exposição fotográfica da Traumas Vídeos. Além dos tributos a Jorge Ben e Tim Maia sempre com presença massiva do público, o tributo a Chico Science com Cocota de Ortega e Rapadura Xique Chico, a participação do coletivo no lançamento do Cabloco Muderno e o fechamento do IDEA no Parque dos Igarapés com uns 500 estrangeiros super animados.
No próximo ano a Black Soul Samba realizará o projeto “Black Soul Samba nos Bairros”, que levará shows, oficinas, teatro e palestras para diversas comunidades, tudo de forma gratuita. O primeiro bairro a receber a programação será Fátima. Além disso, o coletivo realizará outros projetos, que para não acabar com a surpresa, só serão divulgados daqui alguns meses.
“É muito legal que a Black escancarou essa pluralidade para mostrar que a música negra não é só rap e funk, ela é multifacetada, espalhada em todo o mundo. Cumbia e carimbó é tão black quanto qualquer música de James Brown. O Brasil é super miscigenado e a música reflete isso, por esse motivo que o público quando vai na Black escuta de tudo na mesma noite. Pode rolar rap, samba, afrobeat e carimbó, é tudo inter-relacionado”, diz Uirá.
As atrações
O “Manari” é um trio de percussão da Amazônia, formado pelos músicos Kléber Benigno, Nazaco Gomes e Márcio Jardim. Eles já realizaram turnês nacionais e internacionais com Fafá de Belém, Jeanne Darwich e Dona Onete. O show dessa sexta terá participações especiais de Lia Sophia, Tito Lys, Ney Conceição, Douglas Dias, Gileno Foiquinos e da bateria do Caboclo Muderno.
Segundo Kléber Benigno o show terá algumas músicas do primeiro e do segundo disco do grupo. “Costumo dizer que tudo acontece no seu tempo, o tempo certo chegou, é muito bom comemorar 13 anos de Manari junto com o aniversário da Black, nessa grande confraternização”, diz o músico.
A outra atração da noite vem de Olinda (PE), se trata do Grupo Bongar, formado por Guitinho da Xambá (vocal), Iran Caxinho (vocal e alfaia), Beto Black (vocal e ganzá), Nino do Bongar (vocal e abe), Memé Bongar (vocal, congas e ilú) e Thúlio (vocal e caixa).
Todos são integrantes do terreiro Xambá do Quilombo do Portão do Gelo, que levam aos palcos a tradicional festa do Coco da Xambá, que se realiza na comunidade há mais de 40 anos. O grupo tem um trabalho voltado para preservação e divulgação da cultura pernambucana.
Eles mostram em suas apresentações toda a musicalidade do Coco da Xambá, uma vertente desse ritmo tão presente no Nordeste do Brasil, além de ciranda, maracatu, candomblé, entre outros ritmos da cultura de raízes.
O público, através do show do Bongar terá a oportunidade de conhecer, não só a música e a dança deste coco tão peculiar, mas compreender a formação histórica e cultural desta Nação. O Bongar tem uma musicalidade muito forte de diversas influências musicais, vivenciadas nos cultos afro-brasileiros, principalmente da linhagem Xambá. 
Contatos: 8347-1698 e 89150504
Outras informações e promoção de cortesias: www.facebook.com/BlackSoulSamba

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Black Soul Samba especial Rita Lee nessa sexta



Nesta sexta-feira (13) a Black Soul Samba realiza o Especial Rita Lee e para essa festa convidaram a cantora Gláfira. A ocasião marca a comemoração de 66 anos de Rita Lee e a despedida de solteira de Gláfira. A festa começa às 20h, sendo o show às 00h, no bar Palafita. Os ingressos custam 15 reais e 8 reais para estudantes.

“Vamos tocar só as clássicas, as "mais mais" conhecidas. Está sendo difícil, porque quase todas são. Não tenho como fazer um repertório para contemplar a discografia da Rita, mas estou procurando deixar bem dividido pelas fases que ela teve”, diz Gláfira sobre o repertório do show.

“A Rita já teve a fase rock'n roll, dance, balada e MPB. Vamos tocar Doce Vampiro, Mamãe Natureza, Fruto Proibido, Caso Sério e outras”, completa a cantora.

A banda que acompanhará Gláfira é formada pelos músicos Gustavo Correa (guitarra), Elaine Valente (guitarra), Mauricio Panzera (baixo) e Ricardo Ramones (bateria). Já as participações especiais ficarão por conta de Mônica Lima, Larissa Leite e Arthur Espindola.

“Em casa ouvíamos muita rádio, por causa do meu pai que era operador de rádio, e a Rita fatalmente é radiofônica. Mas o que me identificava com ela, são nossos timbres de voz que são bem parecidos. Como eu cantava no mesmo tom, eu adorava imitá-la”, diz Gláfira.

Segundo ela, quando começou a tocar na noite ela foi traçando outros caminhos na forma de interpretar a Rita Lee. Gláfira virou fã e começou a pesquisar mais sobre a cantora, foi quando ouviu falar nos "Mutantes" e se apaixonou de vez.

Ovelha Negra

Rita Lee ocupa um espaço único dentro do universo da música popular brasileira. De seu repertório faz parte, além do enorme talento, uma grande dose de ecletismo pois, como filha legítima do Tropicalismo, Rita desfila sem pudores pelas mais diversas avenidas musicais, desde rock pauleira até bossas, baladas românticas e latinidades.

Além dos inúmeros sucessos que compôs para ela mesma, teve também suas músicas gravadas por artistas do calibre de João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Simone, Ney Matogrosso, Zizi Possi, Marisa Monte, Marina Lima, Zélia Duncan, Cássia Eller, Paula Toller, Henri Salvador, Frank Pourcel, Paul Mauriat, Gloria Estefan, Yael Levy, entre muitos outros. 

Rita participava de um conjunto ao lado de mais duas amigas quando em meados dos anos 60 conheceu a turma de um garoto dentuço da Pompéia. Elas, boas de vocais e fracas de acompanhamento. Eles, muito bons músicos, porém, fracos no vocal. A junção natural deu origem ao O’Seis, que chegou a gravar a música O Suicida. Logo depois aconteceram algumas baixas e Rita ficou como a única garota ao lado dos irmãos Sérgio e Arnaldo Baptista, trio que receberia o nome de Os Mutantes.


Em depressão pela saída dos Mutantes, Rita pensou em terminar a carreira, Trancou-se um tempo em casa, período em que compôs muitas das músicas do trabalho que lançaria a seguir. Ela formou o Tutti Frutii, para uma série de apresentações no Teatro Ruth Escobar. Logo depois Rita se lançou em carreira solo, criando hits atrás de hits até hoje.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Black Soul Samba homenageia Roberto e Erasmo Carlos na voz de Eloi Iglesias


Nesta sexta-feira (06) a Black Soul Samba irá homenagear Roberto Carlos e Erasmo Carlos, que juntos marcaram a música brasileira em uma parceria inesquecível. Para a ocasião a festa convidou o cantor Eloi Iglesias. A festa acontecerá no bar Palafita, às 20h30, sendo o show às 00h. Os ingressos custam 15 reais e 8 reais para estudantes.
Além disso, os DJ’s Black Soul Samba irão mandar músicas feitas em parcerias por Roberto e Erasmo, além de algumas músicas das carreiras solos deles. O Coletivo Black Soul Samba é formado por Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeller, Homero da Cuíca e Eddie Pereira.
“Quisemos misturar, o Erasmo é um cara com uma faceta mais roqueira e psicodélica, ele é mais experimental que o Roberto, vide o disco que é uma obra prima, o Projeto Salvaterra de 1974”, diz o produtor Black Soul Samba, Uirá. Segundo ele outros artistas foram influenciados pelos dois cantores e gravaram versões, como Luiz Melodia e Tim Maia.
“Faço esse show já tem uns oito anos. Sempre escutei Roberto com as minhas irmãs, depois chegou o movimento hippie e comecei achar ele meio careta, mas com a idade chegando redescobri a beleza das músicas dele, então fui criando minha própria forma de cantar as músicas”, conta Eloi Iglesias.
Segundo o artista o público terá um show com um molho de rock and roll, com interpretações diferentes e emocionantes, dos grandes sucessos de Roberto e Erasmo Carlos. “Quando mais novo eu já achava o Erasmo mais interessante, um cara que faz uma música para Roberta Close eu respeito. Até hoje ele tem essa postura forte, fala o que pensa, gosto disso”, diz Eloi.
A banda que acompanhará o músico é formada por Edvaldo Cavalcante (bateria), Davi Amorim (guitarra) e Adelberd Carneiro (baixo). No repertório músicas clássicas como “Fera Ferida”, “Gatinha Manhosa”, “Esqueça” e “Namoradinha de um amigo meu”.
Erasmo e Roberto se conheceram no Rio de Janeiro em 1958 quando formaram com Edson Trindade e Arlênio Gomes o conjunto “The Snakes”, que tinha influência da música norte americana. O mentor da carreira dos dois amigos e de muitos outros talentos da época foi o apresentador Carlos Imperial, o primeiro a descobrir o nicho de mercado que seria o rock brasileiro.
Em 1965 estreou na TV Record em são Paulo, um programa dedicado aos jovens, chamado “Jovem Guarda”, comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia. Roberto e Erasmo compuseram juntos mais de duzentas músicas como “Quero que vá tudo pro inferno”, “Vem quente que eu estou fervendo”, “Eu te darei o céu”, “As curvas da estrada de Santos” e “Festa de Arromba”.
Serviço: Nesta sexta-feira (06) a Black Soul Samba irá homenagear Roberto Carlos e Erasmo Carlos, que juntos marcaram a música brasileira em uma parceria inesquecível. Para a ocasião a festa convidou o cantor Eloi Iglesias. Além disso a festa terá os DJ's do Coletivo Black Soul Samba. A festa acontecerá no bar Palafita, às 20h30, sendo o show às 00h. Os ingressos custam 15 reais e 8 reais para estudantes.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Black Soul Samba homenageia Zeca Pagodinho na voz de Arthur Espíndola



"Confesso que sou de origem pobre, mas meu coração é nobre, foi assim que Deus me fez. E deixa a vida me levar, vida leva eu, sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu.”

Cantando o cotidiano do homem trabalhador e que não esmorece na primeira dificuldade, Zeca Pagodinho agrada quem ama um bom samba. Para homenagear esse grande artista, nessa sexta-feira (29) a Black Soul Samba convidou o cantor Arthur Espíndola para cantar os maiores sucessos de Zeca. A festa será no bar Palafita, começa às 20h, sendo o show às 00h. Os ingressos custam 15 reais e 8 reais para estudantes.

A noite também terá os DJ's do Coletivo Black Soul Samba Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca, Fernando Wanzeller e Eddie Pereira que levarão ao público um set com muito samba.

Arthur Espíndola levará no repertório hits e músicas lado b de Zeca. Dentre os títulos estão músicas como “Verdade”, “Vai Vadiar”, “Beija-me” e “Samba pras moças”. Haverá várias participações especiais como a da cantora Nanna Reis e outras surpresas que só quem for saberá.

A curiosidade, o ouvido aguçado e o instinto fazem com que Arthur Espíndola transite com naturalidade por várias vertentes do samba, seu gênero favorito. Sua sensibilidade poética e voz afinada, lhe permitem ser extremamente versátil em suas composições. E uma das grandes inspirações dele é Zeca Pagodinho, o homenageado da noite.

“Zeca Pagodinho é um dos meus maiores ídolos, ele é uma enorme inspiração na minha trajetória musical”, conta Espíndola. Segundo o cantor, o que mais de interessante Zeca Pagodinho tem são as criações sempre em versos.

“Ele é um grande músico de partido alto, qualquer estilo de samba fica bom na voz dele, simplesmente porque ele tem personalidade forte, isso tento trazer para o meu trabalho, essa personalidade”, diz.

Deixa a vida me levar

Jessé Gomes da Silva Filho, o “Zeca Pagodinho”, nasceu no Irajá em 4 de fevereiro de 1959 e foi criado em Del Castilho. Foi nos anos 70 que o partido-alto começou a se tornar uma febre nos subúrbios do Rio. E entre um samba e outro, Zeca se virava como podia. Foi feirante, camelô, office-boy, contínuo e anotador de jogo do bicho, fez um pouco de tudo.

No inicio dos anos 80, Zeca em parceria com o flautista e partideiro Cláudio Camunguelo, teve sua primeira música gravada, que se chamava "Amargura". A canção entrou no repertório do segundo disco do grupo Fundo de Quintal.

A aproximação com o grupo acabou levando Zeca Pagodinho a conhecer Beth Carvalho, que gravou seu primeiro sucesso dele intitulado “Camarão que Dorme a Onda Leva”. Beth ainda gravou "Jiló com Pimenta" (Arlindo Cruz e Zeca). Depois foi a vez de Alcione gravar "Mutirão do Amor" (Zeca, Sombrinha e Jorge Aragão) no LP "Almas e Corações" de 1983.

O pagode, então, já se preparava para estourar no Brasil. A RGE lançou a coletânea "Raça Brasileira" (1985). Entre as canções de Zeca estavam "Mal de Amor", "Garrafeiro", "A Vaca" e "Bagaço da Laranja". Foram 100 mil cópias vendidas, então Zeca não parou mais e foi só sucesso. São 30 anos de carreira e muitas músicas que embalaram reuniões de amigos e amores de muitos brasileiros.

Serviço: Nessa sexta-feira (29) a Black Soul Samba convidou o cantor Arthur Espíndola para cantar os maiores sucessos de Zeca Pagodinho. Além dos sets dos DJ's do Coletivo Black soul Samba. A festa será no bar Palafita, começa às 20h, sendo o show às 00h. Os ingressos custam 15 reais e 8 reais para estudantes.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Black Soul Samba homenageia o dia da consciência negra com noite especial de blues


Na sexta-feira (22) a Black Soul Samba leva ao público a “Noite do Blues” e para isso convidou a banda “Ferrovia Tex Blues” e o músico “Daniel Dú Blues” para tocar o melhor do gênero. Essa edição será uma homenagem também ao dia nacional da consciência negra, com toda a tradição secular do Blues, criado nas margens do rio Mississipi.
A festa acontece no bar Palafita, começa às 20h, sendo os shows às 00h. Os ingressos custam 15 reais e para estudantes 8 reais. Além disso, sets especiais dos DJ'S do Coletivo Black Soul Samba, formado por: Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeller, Homero da Cuíca e Eddie Pereira, tocando B.B King, Albert King, Otis Rush, John Lee Hooker, Heritage Blues Orchestra e muito blues brasileiro.
A “Ferrovia Tex Blues” se apresenta pela primeira vez na festa, a banda iniciou suas atividades em 2011, formada por Sérgio Barbosa (Violão), Dan Bordallo (Teclado) e Tonny Lisboa (Voz e Gaita).
O grupo tem no repertório clássicos do blues como “The Sky is Crying”, “I’ve Mot My Mojo Working” e “Sweet Home Chicago”, além de músicas de jazz como “Summertime”, “What a Difference a Day Makes” e “What a Wonderful World”.
Já Daniel Dú Blues toca pela terceira vez na Black Soul Samba, dessa vez o repertório será focado no blues brasileiro com músicas lado b de Cazuza, da banda Barão Vermelho, Celso Blues Boy, além de algumas versões próprias, canções autorais e clássicos internacionais do gênero, como “Red House”, “Hoochie Coochie Man”, “Mustang Sally” e “Black Night”.
A banda que o acompanhará será Sandro Marcelo Negrão (teclado), Rafael Azevedo (baixo) e Adriano Sousa (bateria), com convidados especiais como Norah Valente, Félix Robatto, Val Fonseca e Jorge Cruz.
O Blues é o estilo que mais gosto entre todos que curto e toco. Também é uma linguagem, um sotaque. O pai de todos os estilos como, por exemplo, seu filho mais famoso o Rock and Roll”, diz Daniel.

Blues, o lamento que virou música
O blues da maneira que conhecemos só tomou forma no sul dos Estados Unidos, com a população escrava chegada da África. O estilo spirituals e gospel nas igrejas evangélicas no final do século XIX se transformaram no blues.
Falar desse gênero é falar de Robert Johnson com seu som rural no início do século passado, depois podem os citar o blues eletrificado de Chicago, com Muddy Waters e Buddy Guy, o blues texano de Stevie Ray Vaughan e Johnny Winter, beirando o rock and roll.
No final do século XIX, a alta taxa de natalidade provocada pela emancipação dos escravos proporcionou outros tipos de trabalho aos negros. Muitos deixaram o campo e partiram para a periferia das grandes cidades do sul, como Chicago, Memphis e a Região do Delta do Rio Mississipi para trabalhar nas primeiras metalúrgicas e refinarias do país ou em canteiros de obras. Mas a maior parte deles foi parar nos entrepostos de algodão e tecidos.
A formação de guetos foi inevitável. Neles, os negros sofriam e também se divertiam. A procura por prazer em prostíbulos, bares e casas de jogo tinham um ponto em comum: a música. Neste ambiente, explodiu a revolução do blues urbano.
A sofisticação chega quando os músicos começam a inserir elementos do jazz, emprestados ao gênero por B.B. King. Importado para a Inglaterra por Eric Clapton, John Mayall e Jimmy Page com seu lendário Led Zeppelin, o blues se tornou internacional. No Brasil o “boom” do estilo aconteceu no começo dos anos 80 com os lançamentos de “Água Mineral” do Blues Etílicos e “Mandinga” de André Christóvam. Em Belém, os primeiros acordes surgiram no final da década de 80.

Serviço: Na sexta-feira (22) a Black Soul Samba leva ao público a “Noite do Blues” e para isso convidou a banda “Ferrovia Tex Blues” e o músico “Daniel Dú Blues” para tocar o melhor do gênero. A festa acontece no bar Palafita, começa às 20h, sendo os shows às 00h. Os ingressos custam 15 reais e para estudantes 8 reais. Além disso, terão ossets especiais dos DJ'S do Coletivo Black Soul Samba.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Black Soul Samba convida Luiz Félix Robatto e toda sua influência latina nessa sexta



Nessa sexta (08) a Black Soul Samba convida o cantor e compositor "Félix Robatto", que levará em seu primeiro show solo, todo seu groove misturando música latina com guitarras e outras surpresas no palco do bar Palafita. A festa começa às 20h e o show às 00h. Os ingressos custam 15 reais e 8 reais para estudantes.

Além disso, tem sets para não colocar defeito dos DJ'S do Coletivo Black Soul Samba, formado por Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeller, Homero da Cuíca e Eddie Pereira.

O guitarrista e percussionista Luiz Félix Robatto fundou em 2004 a banda La Pupuña que circulou não só pelo Brasil, mas também pelos Estados Unidos e Europa, apresentando a “guitarrada progressiva”, mistura do estilo paraense a influências como surf music e psicodelia. Em 2010, a banda terminou e deu origem ao grupo Félix y Los Carozos, que seguiu com as experimentações musicais. 

Robatto participou das duas primeiras edições do Terruá Pará, atualmente ele tem se dedicado à produção de seu primeiro disco solo “Equatorial, Quente e Úmido”, que deve ser lançado no final deste ano. 

O repertório do show vem cheio de coisas que influenciam Robatto, misturado com as composições dele do tempo da banda “La Pupuña”, músicas do "The Charque Side of the Moon" e criações novas que ele vem gravando e compondo nos últimos tempos. A apresentação terá participações de Daniel Du Blues, Liège e outras surpresas para quem estiver na Black dessa sexta. Félix será acompanhado pelos músicos Adalberto Júnior (baixo) e Júnior Dusik (bateria).

O novo trabalho do músico é bem focado na Cumbia e no Cadence Lypso, gênero popular na Dominica que tocou muito aqui na região nos anos 70 e 80. Félix Robatto mistura esses sons com a psicodelia e a Surf Music.

“A música latina sempre esteve presente na minha vida musical, desde os tempos que eu era percussionista e que tive o prazer de tocar com bandas baile. Nessa época eu ouvia muito Tito Puente, Ray Barreto, Celia Cruz, Fruta Quente, Banda Nova, Marca Registrada (essas duas últimas eu tive a honra de tocar). Eu me considero um pesquisador sim! O La Pupuña surgiu de uma bolsa de pesquisa que consegui na Uepa, quando cursei licenciatura em música, mas essa foi a única pesquisa que fiz e foi publicada”, conta o músico.

Hoje ele pesquisa muita coisa para conhecer timbres, sotaques e conceitos. “Preciso pesquisar, pois ultimamente tenho produzido outros artistas e isso é importantíssimo. Meu processo de criação é bem simples, eu junto todas minhas influências, dou uma crivada, gravo e depois crivo mais ainda pra não ficar exagerado e depois passo um "verniz" com algum conceito”, detalha.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Black Soul Samba convida os DJ’s Paulo Polêmico, El Freaky Selector e Eric Bordalo nessa sexta



Nessa sexta (01) a Black Soul Samba convida os DJ's "El Freaky Selector", "Eric Bordalo" e "Paulo Polêmico" para comandar os melhores sons. A primeira sexta de novembro promete muita música eletrônica, reggae e todas as cores da black music: soul, funk, afrobeat, samba e mpb.

Além disso, a festa contará com os DJ's do Coletivo Black Soul Samba formado por Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeller, Homero da Cuíca e Eddie Pereira. A festa começa às 20h no bar Palafita. Os ingressos custam 15 reais e para estudantes 8 reais.

Essa é mais uma edição da tradicional festa da Black Soul Samba “Convida DJ’s”, que acontece desde 2010. Nesta ocasião o coletivo abre espaço para DJ´s veteranos, além de novos nomes, de vários estilos, sempre tendo como principal preocupação a ligação do estilo musical do DJ com alguns dos elementos da música negra universal.

A noite promete uma mistura que vai surpreender o público. O DJ El Freaky Selector fará uma viagem pela cumbia peruana, colombiana e argentina. Um encontro da chicha tradicional com os sythns energéticos e psicodélicos da “nueva cumbia”. O DJ Eric Bordalo vai buscar referência no Hip-Hop nacional consagrado, hip-hop gringo underground, Funky Music nacional, Ska e mais algumas surpresas para quem for conferir a Black dessa sexta. Já o DJ Paulo Polêmico levará muito reggae para engrossar o caldo, além de DJ ele é colecionador de vinis, aposta na pesquisa musical, o que agrega no seu trabalho. Paulo faz parte de uma geração de DJ’s de reconhecimento na cena de reggae, apostando em sets cuidadosos e marcantes.

Eric Bordalo toca na noite de Belém principalmente nas festas de música eletrônica, mas seu trabalho é amplo com sets de rock e música brasileira. Eric é apaixonado por música, com criações próprias e parcerias de sucesso como a que fez com a banda “Strobo” na faixa “Quando se Perde a Inocência”.

El Freaky Selector, cujo nome é Celso Mendes, começou o projeto que envolve cumbia e outros sons latinos em 2012 influenciado pelos sons do argentino Rolando Bruno y su Orquestra MIDI tocando cumbia de raiz com uma guitarra e um ipod.

Sobre a criação dos sets Eric Bordalo diz que pensa no conceito musical e no público. “Geralmente crio sets com o intuito de passar um conceito musical, uma experiência proposta a partir de um tema. Seja para bombar pista ou para sentir bem consigo mesmo, para mim o que vale é passar uma mensagem definida”, diz ele.

Já El Freaky Selector diz que na hora de criar os sets, sempre aposta em sons que façam as pessoas dançarem. “No meu caso, como toco um ritmo diferente dos que costumam rolar por aqui, eu fico feliz em poder tá abrindo um pouco a percepção de quem se sente bem e curte o set. A finalidade é essa mesmo, dançar seja lá qual seja o rótulo da música”, diz El Freaky Selector.

Serviço: Nessa sexta (01) a Black Soul Samba convida os DJ's "El Freaky Selector", "Eric Bordalo" e "Paulo Polêmico" para comandar os melhores sons.  Além disso, a festa contará com os DJ's do Coletivo Black Soul Samba. A festa começa às 20h no bar Palafita. Os ingressos custam 15 reais e para estudantes 8 reais.

Mais informações: 89150504 e 83471698

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Black Soul Samba homenageia a guitarrada com o grupo “Guitarrada-Açu” nessa sexta


“A diversidade rítmica nas levadas de guitarra, bateria ou percussão, melodias criativas dentro de uma harmonia simples e principalmente o fato desse conjunto de coisas conseguirem um resultado esteticamente interessante e original”. É o que diz o músico André Macleuri do grupo “Guitarrada Açu” sobre a guitarrada, ritmo homenageado da Black Soul Samba essa semana.
Nesta sexta (25) a Black Soul Samba está em clima de guitarrada e convida para um show especial o grupo "Guitarrada-Açu”. A festa acontece no bar Palafita, começa às 20h, sendo o show às 00h. Os ingressos custam 15 reais e para estudantes 8 reais.
Muita música paraense antiga e nova é o que prometem os DJ's do coletivo Black Soul Samba formado por Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeller, Homero da Cuíca e Eddie Pereira. Nomes como Vieira, Aldo Sena, Curica, Cabloco Muderno, La Pupunã estarão presentes nos sets, além de samba e soul, para não perder a tradição da festa.
“A Black sempre abriu espaço para a cultura genuinamente paraense, com forte influência caribenha, andina e africana, e  a guitarrada não é diferente, com essa simbiose musical com  ritmos maravilhosos como a cumbia, merengue e lambada”, diz Uirá Seidl produtor e DJ do coletivo.
O grupo “Guitarrada-Açu” surgiu durante o projeto “Suíte Guitarradas Amazônicas” de André Macleuri, em que ele experimentava novas possibilidades na guitarrada, aproveitando a riqueza do estilo. Então veio a primeira apresentação na mostra do projeto em dezembro de 2009, no Instituto de Artes do Pará.
Em 2011 viajou com os grupos “O Charme do Choro” e “Trio Manari” durante o projeto “Música na Estrada” da Conexão Vivo por municípios como Tomé-Açú, Paragominas e Dom Elizeu. Recentemente se apresentou na “Mostra Terruá Pará de Música”.
A banda aposta em um repertório essencialmente de guitarrada paraense, incluindo composições próprias, clássicos do estilo e músicas caribenhas adaptadas. André Macleuri (guitarra), Daniel Adjares (guitarra), Príamo Brandão (baixo), Heraldo Santos (percussão) e Junior Gurgel (bateria) forma o “Guitarrada Açu”.
O repertório da apresentação dessa sexta trará duas músicas novas e inéditas da banda, mais algumas do projeto Suíte Guitarradas Amazônicas, incluindo “Lambada do Rio Guamá”, “Carimbó” e "Rio Tocantins” que terá a participação do saxofonista Stefano Manfrin.
Será um show cheio de convidados e surpresas, o grupo tocará Aldo Sena e principalmente músicas do Mestre Vieira, pois, coincidentemente ele estará lançando seu DVD no mesmo dia. Além disso, o show tem as participações confirmadas do guitarrista e compositor carioca Mig Martins, que também tocará no show de Mestre Vieira, na Estação das Docas, e também, Givaldo Pastana e Davi Amorim, além de outras participações, que só quem for ao Palafita na sexta, irá conferir.
Para André Macleuri a guitarrada é um sentimento saudosista, porque existem certos temas do gênero que o tocam profudamente, para ele ouvir uma determinada música dessas é revisitar a sua infância e adolescência. “Em meados da primeira década do século XXI, ao encarar o gênero com uma percepção de músico e pesquisador, me dei conta da jóia rara que ele é, o que me levou a querer pesquisar mais a fundo”, conta o músico.
Na hora de compor André conta que o que mais o inspira são as viagens de barco. “Digo isso porque grande parte das composições para o projeto do IAP, surgiram nas paisagens dos rios e do povo ribeirinho durante as viagens para Barcarena. Algumas das músicas possuem nomes de rios e baías. E penso que não é uma questão pessoal, o Daniel, o outro guitarrista da banda, também compôs algumas músicas no estilo na época em que trabalhava no Marajó. O ambiente ribeirinho realmente inspira”, diz Macleuri. 
Serviço: Nesta sexta (25) a Black Soul Samba está em clima de guitarrada e convida para um show especial o grupo "Guitarrada-Açu”, além dos DJs Black Soul Samba. A festa acontece no bar Palafita, começa às 20h, sendo o show às 00h. Os ingressos custam 15 reais e para estudantes 8 reais.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Black Soul Samba leva carimbó, jazz e música eletrônica ao público nessa sexta



“A música na minha vida significa um desafio, uma viagem sem volta, um salto no escuro, noites e noites em claro, portas fechadas e universos descobertos e um animal selvagem a ser domado a cada dia”. No mesmo clima de amor pela música do DJ Pro Efx, que a Black Soul Samba chega a mais uma edição.

Nesta sexta-feira (18) a festa mistura o som do grupo de carimbó “Tribo Regional de Algodoal” com o projeto “Jazz Efx” do DJ Pro Efx. A Black Soul Samba acontece no bar Palafita, começa às 20h, sendo que os shows iniciam à 00h, com ingressos a 15 reais e entrada para estudantes a 8 reais.

Além disso, os DJ's do coletivo Black Soul Samba formado por Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeller, Homero da Cuíca e Eddie Pereira levarão para o público toda a diversidade de som característica da festa.

Um dos principais objetivos da Black Soul Samba este ano era fazer festas com temáticas regionais, além de misturar estilos e oferecer ao público novas propostas. Por isso nessa edição o público poderá dançar ao som do carimbó e do jazz.  

O projeto “Jazz Efx” é algo que o DJ Pro Efx, que já faz parte de grupos como “Cronistas da Rua” e “Projeto Charmoso”, tinha pensado, mas sempre deixava pra depois. Até que um dia o amigo e saxofonista do Projeto Charmoso Alexandre Pinheiro coincidentemente convidou Pro Efx para realizar.


A ideia do “Jazz Efx” é fazer um jazz fusion com bases eletrônicas, o que segundo o DJ não se diferencia muito das outras coisas que ele faz musicalmente, pois acaba sendo um passeio pela diversidade musical, que muito o agrada e inspira.

O repertório é feito por clássicos de compositores de jazz, da MPB e cheio de temas livres executados na hora de improviso. Isso tudo com um repaginamento moderno e dançante. O projeto é formado por DJ Pro Efx nas bases, Alexandre Pinheiro no saxofone, Jonahtas Gouveia no baixo e Jó nos teclados.

“A minha maior influência é a vontade de fazer as pessoas dançarem independente do que elas ouçam, minha intenção é levar na música a energia que movimente os corpos dos espectadores, mesmo que eles nunca tenham ouvido aquilo que estou tocando”, conta Pro Efx.

Já o grupo “Tribo Regional de Algodoal” vai trazer para a Black dessa sexta toda a sonoridade do carimbó da ilha de Algodoal, com participação especial da cantora Sol Raiol. O grupo existe desde 2005, com o tema das canções focado no cotidiano dos nativos, com linguagem diferente e forte presença do batuque indígena.

No repertório o grupo tem músicas autorais como “Lazer de Algodoal” e “Nativa Dançarina”, além das composições de Chico Braga, grande inspiração para os músicos. O grupo é formado por Zeca Nativo (voz e banjo), Mestre Marinho (flauta),Roberto Cabral (maraca), Baixote (maraca), Lauriane (tambor repique) e Léo (tambor marcação).

Serviço: Nesta sexta-feira (18) a Black Soul Samba mistura o som do grupo de carimbó “Tribo Regional de Algodoal” com o projeto “Jazz Efx” do DJ Pro Efx. Além dos DJ's do Coletivo Black Soul Samba. A festa acontece no bar Palafita, começa às 20h, sendo que os shows iniciam à 00h, com ingressos a 15 reais e entrada para estudantes a 8 reais.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Black Soul Samba mistura música eletrônica, rock, rap e carimbó nessa sexta



Nesta sexta-feira (11) em clima de Círio a Black Soul Samba preparou uma super programação. Os duos “Strobo” e “Cronistas da Rua” se uniram para um show especial, que promete surpreender. Haverá ainda a apresentação do grupo “Carimbó Curuperé”, para engrossar o caldo. A programação acontece no bar Palafita, às 20h30, sendo o primeiro show às 00h00, com ingressos a 15 reais e para estudantes 8 reais.

A noite também contará com os DJ's Black Soul Samba, com a diversidade musical de sempre. O Coletivo Black Soul Samba é formado por Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca, Fernando Wanzeller e Eddie Pereira.

Desde 2011, Léo Chermont (Guitarra e Efeitos) e Arthur Kunz (Bateria e Programações) começaram a trajetória do Strobo. O duo aposta na música instrumental com roupagem pop, utilizando a tecnologia para misturar timbres sintéticos e acústicos sem restrição.

Em pouco tempo de existência eles já tem dois discos lançados, “Strobo” (2011) e “Delírio Cromático” (2012), além de vários clipes com estética diferenciada. A banda tocou na edição 2012 do Festival Abril pro Rock, no projeto “Som em 4 tempos” da Sala Funarte (RJ), no Festival de Inverno de Garanhuns, Virada Cultural Paulista 2013, no Conexão Rio (Circo Voador) e na Feira da Música de Fortaleza e indicada como banda revelação do 20° Prêmio Multishow.

Segundo Arthur Kunz do Strobo, os dois grupos vão tocar algumas músicas juntos nessa sexta-feira com direito a um “free style” feito na hora especialmente para o público da Black Soul Samba. A apresentação do Strobo tem novidades, músicas que estarão no próximo disco e músicas dos dois discos anteriores.

Tocar com os Cronistas da Rua é uma nova experiência, uma das muitas que o Strobo tem experimentando nos últimos meses, como dividir o line-up com Gal Costa. “Estamos trabalhando no nosso próximo disco com calma e amor pra fazer um disco diferente, com músicas não-sérias que as pessoas possam ouvir numa festa e se divertir. Parece ser mais fácil do que fazer músicas com melodias bonitas e contemplativas mas não é”, diz Kunz.

Já o duo de rap “Cronistas da Rua” também iniciou em 2011, pelo idealizador Dime (cronista), vocalista e compositor do grupo. No final do mesmo ano, ele inseriu outro elemento no som, o beatbox, que na percussão orgânica é feita por Alonso Nugoli.

O projeto vem contando com a participação do DJ e produtor Proefx, além de uma banda base quando necessário. O grupo nasceu da vontade de expor ideias novas, vivências, devaneios e entre outras formas de exprimir a arte e transforma-lá em poesia. Recentemente a dupla lançou o clipe “Amanajé” e no momento está na produção do primeiro Ep (Tekoha), que ainda não possui uma data de lançamento.

 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sambas de Chico Buarque por Arthur Espíndola na Black Soul Samba dessa sexta


Bêbados tropeçando na rua, malandros, pobres, homens tristes e proletários, são algumas das personagens que flutuam nas músicas de Chico Buarque e em seus sambas que atravessam as horas, dias e anos.

Sexta-feira (4) a Black Soul Samba entra no clima do samba com a festa “Os Sambas de Chico Buarque” com uma apresentação especial de Arthur Espíndola e Banda. O evento acontece no bar Palafita às 20h30, sendo o show às 00:30h, com entrada a 15 reais e 8 reais para estudantes. 

A noite também terá os DJ's do Coletivo Black Soul Samba Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca, Fernando Wanzeller e Eddie Pereira que levarão ao público um set com Chico Buarque em todas as fases musicais, principalmente os sambas e discos clássicos como “Construção” de 71, “Chico Buarque” de 78 e “Sinal Fechado” de 74, além de todo o caleidoscópio sonoro próprio da Black Soul Samba.

Este é o primeiro tributo que Arthur Espíndola faz, e começou logo por Chico Buarque, uma de suas maiores referências musicais. “Fiquei feliz com o convite, afinal Chico Buarque é um divisor de águas pra mim. Sempre gostei da versatilidade dele e principalmente da relação musical que ele estabeleceu com nomes como Cartola e Noel Rosa”, conta Espíndola.

O repertório do show de Espíndola priorizará as músicas de samba mais conhecidas de Chico Buarque, serão 23 canções apresentadas em parte como medleys, ou seja, um trecho de uma ligada com a outra. Segundo o artista essa foi uma das formas que encontrou para não deixar grandes canções de fora da lista.

A banda que acompanhará Arthur Espíndola foi formada por afinidade musical, pois segundo o próprio cantor é necessário que uma banda tenha mais do que músicos talentosos, mas que gostem do estilo. Quem for à Black sexta vai poder conferir esse time de músicos como Príamo Brandão (baixo), André Brasil (bateria), Marcelinho Ramos (bandolim), Lenilson Albuquerque (piano) e João Paulo Pires (percussão).

Além da banda com grandes nomes da música, a apresentação terá participações especiais de Marcelo Sirotheau, Cronistas da Rua, Larissa Leite, Alexandre Souza, Yasmin Friaça, Gláfira e Renato Rosas. 

Construção de Chico
Chico Buarque ganhou fama ao vencer com a música "A Banda", interpretada por Nara Leão, o primeiro Festival de Música Popular Brasileira. Depois disso conquistou reconhecimento de críticos e do público. Fez parceria com compositores e interpretes de grande destaque como Vinícius de Morais, Tom Jobim, Toquinho, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Edu Lobo e Francis Hime.

Suas canções denunciavam aspectos sociais e culturais da época, várias foram censuradas. Ameaçado pelo regime militar se exilou na Itália em 1969, mas no ano seguinte retornou ao Brasil. Em 1971 lançou o disco “Construção”, no qual abordava a dura realidade dos brasileiros de classes mais populares. Construção deveria incomodar a censura, mas passou.

O disco falava sobre a história do brasileiro trabalhador, sem perspectiva, sufocado diante das grandes estruturas de poder que se formavam no começo dos anos 70. Sem querer ele se transformava no símbolo de luta contra a ditadura. Suas músicas passaram a ser proibidas. Foi assim com “Minha História”, “Tanto Mar”, “Atrás da Porta” e “Cálice”.

Serviço: Nesta sexta-feira (4) a Black Soul Samba entra no clima do samba com a festa “Os Sambas de Chico Buarque”, com um show especial de Arthur Espíndola e Banda. Além dos DJ's Black Soul Samba. A festa acontece no bar Palafita às 20h30, sendo o show às 00:30h, com entrada a 15 reais e 8 reais para estudantes.
Contatos: 8347-1698 e 89150504
Outras informações e promoção de cortesias: www.facebook.com/BlackSoulSamba

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Tim Maia ganha homenagem nesta sexta na Black Soul Samba


“Não fumo, não bebo e não cheiro. Meu único defeito é que minto um pouco”. Nesta sexta-feira (27) a Black Soul Samba homenageia o polêmico e talentoso Tim Maia com um show especial de Roguesi e banda. A festa acontece no bar Palafita às 20h30, sendo o show às 00:30 h, com entrada a 15 reais e 8 reais para estudantes.
Para completar a diversão a noite contará com a seleção especial de músicas dos DJ's do Coletivo Black Soul Samba formado por Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca, Fernando Wanzeller e Eddie Pereira. Nos sets estarão sucessos de todas as fases de Tim, dos anos 70 até 90. Além de muito som black brasileiro de artistas como Carlos Dafé, banda Black Rio, Gerson King Combo, Toni Tornado, Cassiano, Hyldon, Lady Zu, dentre outros. 
Roguesi, que fará um show especial com repertório de Tim Maia, é cantor e músico autodidata. O amor pela música começou desde criança e persistiu até hoje. A carreira musical do artista passeia por várias possibilidades da vasta música popular brasileira. Uma de suas paixões musicais é cantar Tim, show que faz há quatro anos.
“Sou um grande fã dele desde criança, Tim foi o cara que começou a Black Music por aqui. As pessoas geralmente comentam que nosso timbre de voz é parecido”, diz Roguesi.
A banda que o acompanhará é formada pelos músicos Davi Amorim (guitarra), Baboo Meireles (baixo), Cosme Dantas (bateria) e Esdras de Souza (sax). No repertório várias fases de Tim Maia com grandes sucessos como “Que Beleza”, “Do leme ao Pontal” e “Acende o Farol”.
A homenagem a Tim Maia nessa sexta acontecerá coincidentemente um dia antes do aniversário do cantor, que nasceu na cidade do Rio de Janeiro e era o 18° filho de uma família de 19 irmãos. Conhecido como o síndico da Música Brasileira, chegava e colocava ordem nos ensaios e shows com os músicos com quem trabalhava.     
A carreira de Tim iniciou junto com Roberto e Erasmo Carlos formando no Rio de Janeiro, em 1957, o grupo Sputniks. Depois de passar seis anos nos EUA, voltou ao Brasil totalmente influenciado pela soul music e teve as ideias rejeitadas pela Jovem Guarda. A grande importância dele está principalmente na significativa contribuição para a inserção do estilo soul na MPB, além de fundir a black music norte americana com ritmos genuinamente brasileiros, como o baião e o samba. Com uma voz grave e intensa misturou estilos e se tornou a partir dos anos 70 um dos principais intérpretes e compositores brasileiros.
Somente em 1968 ele lançou o primeiro compacto solo pela gravadora CBS. Já em 1969 lançou um compacto contendo “These are the Songs” canção que depois foi regravada pela cantora Elis Regina em parceria com Tim. Um ano depois ele lançou o primeiro vinil em formato LP chamado “Tim Maia” pela Polygram alcançando durante 24 semanas o topo das paradas no Rio de Janeiro.
Nos anos 70 conheceu a ideologia conhecida como Cultura Racional, comandada por Manuel Jacinto Coelho, ligado à questão da ufologia. Inspirado por essa nova fase de sua vida Tim lançou em 1975 os trabalhos Tim Maia Racional volumes 1 e 2, por um selo próprio intitulado Seroma. Neste período o artista conseguiu ficar distante de seus vícios, o que influenciou positivamente o timbre de sua voz. Posteriormente frustrado com seu guru, se afastou desta ideia e tirou os discos do circuito, o que os converteu em preciosas raridades.
Na década de 80 ele gravou os álbuns “O Descobridor dos Sete Mares” de 1983, “Um dia de Domingo” de 1985 e “Tim Maia” de 1986. Morreu em 1998, na cidade de Niterói, de infecção generalizada, com a saúde frágil, mesmo assim tentou realizar um show, não suportando as exigências impostas ao seu organismo. Hoje sua memória continua viva, influenciando músicos e público apaixonado por música.

Serviço: Nesta sexta-feira (27) a Black Soul Samba homenageia o polêmico e talentoso Tim Maia com um show especial de Roguesi e banda. Além dos DJ's Black Soul Samba. A festa acontece no bar Palafita às 20h30, sendo o show às 00:30 h, com entrada a 15 reais e 8 reais para estudantes.
Contatos: 8347-1698 e 89150504
Outras informações e promoção de cortesias: www.facebook.com/BlackSoulSamba