Nesta sexta-feira (13) a Black Soul Samba realiza o
Especial Rita Lee e para essa festa convidaram a cantora Gláfira. A ocasião
marca a comemoração de 66 anos de Rita Lee e a despedida de solteira de
Gláfira. A festa começa às 20h, sendo o show às 00h, no bar Palafita. Os
ingressos custam 15 reais e 8 reais para estudantes.
“Vamos tocar só as clássicas, as "mais mais"
conhecidas. Está sendo difícil, porque quase todas são. Não tenho como fazer um
repertório para contemplar a discografia da Rita, mas estou procurando deixar
bem dividido pelas fases que ela teve”, diz Gláfira sobre o repertório do show.
“A Rita já teve a fase rock'n roll, dance, balada e
MPB. Vamos tocar Doce Vampiro, Mamãe Natureza, Fruto Proibido, Caso Sério e
outras”, completa a cantora.
A banda que acompanhará Gláfira é formada pelos
músicos Gustavo Correa (guitarra), Elaine Valente (guitarra), Mauricio Panzera
(baixo) e Ricardo Ramones (bateria). Já as participações especiais ficarão por
conta de Mônica Lima, Larissa Leite e Arthur Espindola.
“Em casa ouvíamos muita rádio, por causa do meu pai
que era operador de rádio, e a Rita fatalmente é radiofônica. Mas o que me
identificava com ela, são nossos timbres de voz que são bem parecidos. Como eu
cantava no mesmo tom, eu adorava imitá-la”, diz Gláfira.
Segundo ela, quando começou a tocar na noite ela foi
traçando outros caminhos na forma de interpretar a Rita Lee. Gláfira virou fã e
começou a pesquisar mais sobre a cantora, foi quando ouviu falar nos
"Mutantes" e se apaixonou de vez.
Ovelha
Negra
Rita Lee ocupa um espaço único dentro do universo da
música popular brasileira. De seu repertório faz parte, além do enorme talento,
uma grande dose de ecletismo pois, como filha legítima do Tropicalismo, Rita
desfila sem pudores pelas mais diversas avenidas musicais, desde rock pauleira
até bossas, baladas românticas e latinidades.
Além dos inúmeros sucessos que compôs para ela mesma, teve também suas músicas gravadas por artistas do calibre de João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Simone, Ney Matogrosso, Zizi Possi, Marisa Monte, Marina Lima, Zélia Duncan, Cássia Eller, Paula Toller, Henri Salvador, Frank Pourcel, Paul Mauriat, Gloria Estefan, Yael Levy, entre muitos outros.
Além dos inúmeros sucessos que compôs para ela mesma, teve também suas músicas gravadas por artistas do calibre de João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Simone, Ney Matogrosso, Zizi Possi, Marisa Monte, Marina Lima, Zélia Duncan, Cássia Eller, Paula Toller, Henri Salvador, Frank Pourcel, Paul Mauriat, Gloria Estefan, Yael Levy, entre muitos outros.
Rita participava de um conjunto ao lado de mais duas amigas quando em
meados dos anos 60 conheceu a turma de um garoto dentuço da Pompéia. Elas, boas
de vocais e fracas de acompanhamento. Eles, muito bons músicos, porém, fracos
no vocal. A junção natural deu origem ao O’Seis, que chegou a gravar a música O
Suicida. Logo depois aconteceram algumas baixas e Rita ficou como a única
garota ao lado dos irmãos Sérgio e Arnaldo Baptista, trio que receberia o nome
de Os Mutantes.
Em depressão pela saída dos Mutantes, Rita pensou em terminar a
carreira, Trancou-se um tempo em casa, período em que compôs muitas das músicas
do trabalho que lançaria a seguir. Ela formou o Tutti Frutii, para uma série de
apresentações no Teatro Ruth Escobar. Logo depois Rita se lançou em carreira
solo, criando hits atrás de hits até hoje.
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