segunda-feira, 31 de outubro de 2011



informações
Samba-rock, iê, iê, iê e sons brazucas de Andreia Dias na Black Soul Samba

Cantora paulista volta à Belém em show especial para a Black Soul Samba. O repertório vai do samba ao rock e faz a prévia do disco que será lançado depois do carnaval de 2012.

Ela tem 20 anos literais na estrada musical, por onde passeia destilando um timbre forte, com beleza e grandiosa presença de palco. Seu caminho tem paradas ao lado de Tom Zé, Arnaldo Antunes, Zeca Baleiro, Jorge Mautner, Moreno Veloso, Céu, Tulipa, Marcelo Janeci, e alguns outros. Andreia Dias é uma paulista sem sotaque paulistano, seu canto é do mundo e os arranjos de suas canções flertam com o melhor da música contemporânea. Longe dos exageros que algumas das novas cantoras brasileiras apresentam, Andreia chega digna de ocupar o posto de diva.
Em produção de seu terceiro trabalho solo, a cantora apresenta um projeto rico e inédito. Seu disco está sendo gravado em todo o Brasil, de forma itinerante. Cada faixa traz sensações dos lugares onde passa como, Rio de Janeiro, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracajú, Salvador, Curitiba, e claro, Belém.

Intitulado Psicotropical, o projeto está em andamento com o apoio do circuito FDE (Fora do Eixo) e de amigos. “Esse ano de 2011 está sendo dedicado exclusivamente a essa viagem e a esse Cd, que deve sair no ano que vem, depois do Carnaval”, informa a cantora.
Com essa iniciativa corajosa e original, Andreia vem trazendo um show na mesma vibração do disco, ou seja, um misto de todas suas influências, do rock ao samba. “A ideia é no meio dessa circulação apresentar esse show como forma de interação e aquecimento pro lançamento do Pelos Trópicos/Psicotropical”, adianta. No repertório, releituras de Sérgio Sampaio, Zeca Padinho e Itamar Assumpção, além de músicas dos discos Vol 1 e Vol 2.

Mais de Andreia

Pelos Trópicos/Psicotropical é o terceiro trabalho solo de Andreia Dias. Antes a cantora gravou os discos Vol 1 e Vol 2, solos que compõem a trilogia “Linfa Ácida”, ainda em construção.
Ao todo são seis discos gravados, sendo dois com a banda ”Dona Zica”, chamados “Composição” e “Filme Brasileiro”; e mais dois com a banda “Glória”, intitulados “Passarinho” e “Banda Glória convida Cristina Buarque”. Também participou como convidada nos CDs “Estudando a Bossa” de Tom Zé; “Canta Síncope” de Joãobim, com sua musica “Madrugada”.
Andreia abriu ainda a coletânea “Chill Brazil 5” da gravadora Warner. No disco de Rômulo Fróes canta a musica “Uva de Caminhão” de Assis Valente. Recentemente participou do CD “Literalmente Loucas” com cantoras cantando Marina Lima, a faixa “Quem é esse rapaz?” foi produzida em Belém por Arthur Kunz.

Serviço

Black Soul Samba traz Andreia Dias
Quando: Sexta, 04 de novembro, a partir das 21h no bar Palafita (Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas – Cidade Velha).
Quanto: R$ 10,00 e R$ 5,00 (para os primeiros 50 convidados)
Rádio Black: Toda quarta, 21h, na Rádio Unama FM – 105.5
Contatos para imprensa: (91) 8190 8270 / 8889 3639 – danifrancopa@gmail.com
Infos gerais: (91) 8272 510 / 8413 0861

terça-feira, 25 de outubro de 2011




Soul Sister volta ao Palafita e DJs convidados completam a Black Soul Samba



Marcelo Damaso, Fantasma e Eric Bordalo são os convidados desta sexta, 28. No palco a Banda Soul Sister finalmente canta suas vozes femininas. Tudo a partir das 21h, no Palafita.



Quem é músico ou artista em geral, sabe. Tem horas que dá aquela cuíra e aí não tem jeito, tem que subir pro palco e colocar a alma em riste. É assim que estão as meninas do projeto Soul Sister, que devido a forte chuva que caiu na sexta passada, não pode se apresentar no palco do Palafita. A banda então volta à Black Soul Samba desta sexta, 28, que terá ainda três grandes DJs convidados, além de seus cinco residentes. É atração pra todas as cores da black music.



Versatilidade é o melhor adjetivo pra definir Eric Bordalo como DJ. Destila estilos distintos e entende o que a pista espera. Pra Black desta sexta, o DJ que é consagrado no mundo Techno, preparou um set especial. “Na festa eu vou cair pro Ska, Guitarrada, Soul, Hip-hop e um pouquinho de Dubstep se der tempo”, adianta o DJ.



Pesquisador musical assíduo, Eric começou tocando Rock em festas de amigos no ano de 2007. O interesse por sons eletrônicos foi impulsionado pela vontade de aprimorar sua técnica de mixagem, o que incrementa o resultado final de seu desempenho ao vivo. O amadurecimento e a paixão por grooves e linhas de baixo, hoje fazem o Dj buscar inspiração no jazz, soul, e funky, referendando assim sua esperada participação na Black Soul Samba.



Outro DJ que veio de outras pistas é o jornalista e produtor cultural Marcelo Damaso. Um dos responsáveis pelo Festival Se Rasgum, Damaso promete uma “pista pra mulher dançar”, ou seja, “saia vermelha e camisa preta” é o figurino ideal pra quem pretende cair no ragga, rumba, salsa e todos os ritmos caribenhos e filhotes das guitarradas e afins.



O terceiro convidado é Fernando Cavalcante das Neves, mais conhecido no meio artístico como DJ Fantasma. Em meados de 2000 começou a se interessar pelas pick-ups, chegando a integrar o grupo Expressão Verbal.



A conseqüência de seu envolvimento com a pista, seu conhecimento e pesquisa o fizeram ingressar na área de produção musical, sendo o primeiro a produzir batidas e músicas do gênero no estado. Inovando o Hip Hop da região Norte, com misturas que vão da Salsa, Cumbia, Reggae passando pelo Brega, Tecnobrega até o Carimbó, transformando o Hip Hop também em cultura musical paraense.


Atuou com Sequestrodamente, Alma Livre Sound System e Bruno B.O. Hoje é integrante do grupo Clã Real, é idealizador e produtor do selo independente Dabaixada Records, além de desenvolver trabalhos como Arte Educador, ministrando oficinas de DJ e Produção Musical.





Autodidata, DJ Fantasma aprendeu sozinho a discotecar, sempre tendo em mãos um amplo repertório que varia do Hip Hop, R&B e Rap Nacional, mixando com músicas e novas vertentes do estilo como Reggaeton, Ragga e Dancehall. Seleção que vai dar o tom de sua apresentação na Black Soul Samba.





Soul Sister

Tava tudo pronto, no gride, ensaiado. Mas eis que cai uma chuva e impossibilita a estréia da Soul Sister. O projeto que foi montado especialmente pra Black Soul Samba tem sua apresentação remarcada para esta sexta, 28, e as canções de Aretha Franklin, Nina Simone, Labelle, Sharon Jones, Etta James serão finalmente entoadas pelas meninas de sangue soul.



Natural do Sul da Austrália, a vocalista Larissa Wright chegou à Belém em 2009, depois de visitar vários países e algumas cidades brasileiras, como Jericoaquara, no Ceará. Lá em 2008 a artista cantou no Jeri Sport Music Festival, onde foi elogiada pela cantora Miúcha, consolidando sua carreira em solo brasileiro.



Nestes dois anos em Belém, Larissa tem seguido carreira no circuito noturno de bares, incluindo temporada no Sesc Boulevard, e apresentações em festivais como o Baiacool Jazz. Em agosto deste ano iniciou o projeto Soul Sister, com a intenção de preencher uma lacuna no cenário musical de Belém, pois segundo ela “apesar da grande variedade da música na cidade, percebe-se uma ausência gritante da verdadeira música negra”.



A segunda irmã da banda, Luana de Almeida é cantora lírica. Uma mistura que promete um gás primoroso e único. A terceira Soul Sister é Inês Fernandes, baixista, que ao lado de Tom Salazar Cano (guitarra) e Daniel Pinheiro (bateria), compõe a Soul Sister.



No show a Soul Sister também vai de Tim Maia à Marvin Gaye, passando ainda por Labelle, Big Mama Thornton, Stevie Wonder, Ray Charles, Gladys Knight, James Brown e Sharon King. Além de apresentar três músicas autorais e inéditas.



Rádio Black



Outra novidade do coletivo é a estréia de seu programa de rádio na Unama FM. Agora, toda quarta-feira, às 21h, no dial 105.5, os DJs residentes apresentam o melhor da música negra, em especial os sambas e tropicálias brasileiros, mostrando toda a pesquisa que vem consagrando a Black Soul Samba na noite de Belém.



E para manter a tradição Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca, Fernando Wanzeller e Eddie Pereira, mandam o melhor da música brazuca nessa sexta, se revezando nas duas pistas do Palafita, entre um convidado e outro, e antes e depois da Soul Sister.





Serviço
Black Soul Samba lança Soul Sister e Convida DJs.

Quando: Sexta-feira, 28 de outubro de 2011 – 21h. No Bar Palafita – Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas - Cidade Velha - ingressos: R$10 (as 50 primeiras pessoas pagam metade do ingresso).

Mais informações no www.blacksoulsamba.blogspot.com

Contatos para imprensa: (91) 8889 3639 / 8190 8270 e danifrancopa@gmail.com

Ouçam a Black na Rádio Unama FM. Toda quarta, 21h, na 105.5

terça-feira, 18 de outubro de 2011




As vozes femininas da soul music na Black Soul Samba

Aretha Franklin, Nina Simone, Labelle, Sharon Jones, Etta James. Estas e outras importantes musas da soul music estarão incorporadas na Black Soul Samba desta sexta. O repertório é por conta da dupla Luana de Almeida e Larissa Wright, as vozes da banda Soul Sister, principal atração da noite deste 21 de outubro. A festa começa sempre às 9 da noite no bar Palafita.

Natural do Sul da Austrália, Larissa Wright chegou à Belém em 2009, depois de visitar vários países e algumas cidades brasileiras, como Jericoaquara, no Ceará; e foi lá, em 2008, que a artista cantou no Jeri Sport Music Festival, onde foi elogiada pela cantora Miucha, consolidando sua carreira em solo brasileiro.

Nesses dois anos em Belém, tem seguido carreira no circuito noturno de bares, incluindo temporada em carreira solo no Sesc Boulevard, e apresentações em festivais como como o Baiacool Jazz. Em agosto deste ano montou a Soul Sister, com a intenção de preencher uma lacuna no cenário musical de Belém, que segundo ela, “apesar da grande variedade da música, percebe-se uma ausência gritante da verdadeira música negra”.

Desde então, a banda busca trazer o soul, o groove, e o funk ao público amante de música negra-dançante. “Nosso objetivo é apresentar uma mistura de música autoral e interpretações de clássicos que vai deixar os foliões incapazes de resistir a essa mistura de ritmo e sensualidade”, acredita Larissa.

Cantora de jazz, com formação em canto, flauta e clarinete, a australiana se diz uma entusiasta do pandeiro meia-lua, e apesar de “branquela” como ela mesma afirma, é uma grande amante da música negra.

A segunda irmã da banda, Luana de Almeida é professora de piano e cantora lírica. Uma mistura que promete um gás primoroso e único. A terceira soul sister é Inês Fernandes, baixista, que ao lado de Tom Salazar Cano (guitarra) e Daniel Pinheiro (bateria), compõe a Soul Sister.

No show desta sexta, a Soul Sister garante a presença de covers que vão de Tim Maia à Marvin Gaye, passando ainda por Labelle, Big Mama Thornton, Aretha Franklin, Stevie Wonder, Ray Charles, Gladys Knight, Marvin Gaye, Etta James, James Brown, Sharon King e Nina Simone, tendo Luana e Larissa dividindo os vocais.

Mantendo a tradição, os DJs residentes da Black Soul Samba, Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca, Fernando Wanzeller e Eddie Pereira, se revezam nas picapes, antes e depois do show da Soul Sister.

Serviço:



Banda Soul Sisters na Black Soul Samba



Quando: Sexta-feira, 21 de outubro de 2011 – 21h

Onde: Bar Palafita – Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas - Cidade Velha

Quanto: R$10 (as 50 primeiras pessoas pagam metade do ingresso)

Informações: www.blacksoulsamba.blogspot.com

Facebook: http://www.facebook.com/pages/Black-Soul-Samba/213692305354063

Contatos com a imprensa: (91) 8889 3639 / danifrancopa@gmail.com

quinta-feira, 13 de outubro de 2011




MC Bruno B.O leva seu rap, rock, ragga à Black Soul Samba

Pioneiro do rap e do ragga do Pará, MC Bruno B.O é a grande atração desta dia 14, sexta-feira na Black Soul Samba. O show será após às 22h, no palco do bar Palafita; antes e depois tem os sets do DJs Eddie Pereira, Fernando Wanzeler, Homero da Cuíca, Kuaê Almeida e Uirá Seild.

Paraense de Belém-Pa, o MC Bruno B.O é considerado hoje um dos mais importantes representantes do movimento de música negra no estado. Sua carreira começou como vocalista da extinta banda de hard core/funk metal "Carmina Burana" (1994-2000), quando passou a experimentar a fusão rock, rap e ragga, registrada na clássica coletânea da Ná Records, "Açai Pirão". Em 1999 passa a integrar o M.B.G.C. grupo pioneiro do Rap em Belém. A partir de 2002, lança sua carreira solo, trabalhando com as bandas Alma Livre Sound System, Luz de Ras e Clã Real.

Em 2010, o MC Bruno B.O fica em 1ª Lugar nas Seletivas do V Se Rasgum. No mesmo ano, recebeu do Ministério da Cultura o "Prêmio Cultura Hip Hop_Edição Preto Ghoez", na categoria "Conexões-Região Norte", por sua fusão de rap, rock, ragga e espiritualismo, influenciada pela musica urbana paraense.

Seu trabalho atual é a finalização do Ep "Floresta de Concreto" com participações de Gaby Amarantos, Jayme Katarro,ProEfx e Dubalizer, e também a gravação de sua primeira mix tape solo "Afroamazônico".



Ainda em 2011, Bruno B.O. foi um dos selecionados para o festival Megafonica, e é atração convidada do Rock Rio Guamá, que será realizado no final de outubro.

Para a Black Soul Samba, o músico garante a apresentação da música Afroamazônicos, lançada recentemente, e que tem clipe em fase de produção pela Traumas Vídeos. A gravação do vídeoclipe de Afroamazônicos começou na festa Inna Círio Style, e continua na Black deste dia 14, quando o MC estará acompanhado dos músicos Toninho Pina (baking vocal), DJ Morcegão (pick ups), Rafael Taxinha (guitarra), Argentino Neto (teclados), Andrey Lima (Baixo) e Tadeu Ras (bateria).

Com o M.C Bruno B.O, a noite Black será ainda mais viva, soul e negra, levando pra pista conscientização social e arte.
As festas do coletivo Black Soul Samba são todas as sextas-feiras, no bar
Palafita.
RICK DU´ARTE fará UMA PARTICIPAÇÃO ESPECIALÍSSIMA

Serviço
MC Bruno B.O na Black Soul Samba
Onde: Bar Palafita – Cidade Velha, ao lado da Casa das 11 Janelas
Quando: Sexta-feira, 14/10/2011 – A partir das 22h.
Quanto: R$10,00 – Sendo que as 50 primeiras pessoas pagam a metade
Contatos para imprensa: (91) 8889 3639 / 8190 8270 e danifrancopa@gmail.com
Informações: (91) 8413 0861 e 8272 5105

segunda-feira, 3 de outubro de 2011



Variações do curimbó à guitarra na Black Soul Samba



Na semana do Círio de Nazaré, a Black Soul Samba traz a sonoridade rítmica do grupo Mundé Qultural que vem de Icoaraci para saudar os visitantes de Belém. A homenagem para a Virgem é nesta sexta, dia 07, no Palafita.





Existe o pau e corda, mas também existe a guitarra. Existe o carimbó, mas também tem a guitarrada, o retumbão, o samba-de-cacete, o semambê, lundu, mazurka, aguerê. Experimentações sonoras e variações harmônicas dão vida ao grupo Mundé Cultural, que nesta sexta, dia 07, leva o brilho e batidas de sua música independente ao palco na Black Soul Samba, no bar Palafita.



Vindo de Icoaraci, o grupo nasceu no cenário do Espaço Cultural Coisas de Negro, em 2003. Sua principal atuação é criar novas maneiras de se fazer e pensar a música independente e autoral, através de ritmos que tem como base o curimbó, famoso tambor feito de tronco escavado e encourado em uma das extremidades, tocado com as mãos espalmadas (slaps), alinhado a uma cozinha de percussão com caixa, caixa de marabaixo, bongô, pratos, pandeiro e efeitos sonoros, como apitos, sons orgânicos que semiotizam a natureza.



De acordo com Clever dos Santos, um dos fundadores do grupo, a harmonização do grupo é conduzida por cordas: como a guitarra, guitarra baiana (pau – elétrico) e baixo elétrico, o que “possibilita ao ouvinte uma sonoridade única de guitarra + baixo + bateria + vozes”, explica. Segundo ele, as letras 100 % autorais do Mundé “possuem um poder imagético as quais traduzem atmosferas ambientais de mata e personagens da vida real - não alheios - ao nosso mundo como postais vivos do cotidiano caboclo, ribeirinho, suas crenças, suas lendas, seus costumes, suas tecnologias”.





Pesquisas, personagens e musicalidade



“Povo da mata dê licença / pra que eu possa adentrar / a natureza é muito farta / você só tem que preservar”. A letra de Nego Ray, fala da natureza, mas ainda têm aquelas que fazem denúncia de depredação do ambiente, como “navio mercante passando em gente / levando a Amazônia da gente”; e personagens da vida real, “chegança cabocla remando ao luar / tocamos maracás /anunciando a marujada”, a Dona Maria “pessoa importante no cenário musical / na culinária nem se fala em se tratando do Mingau”



Segundo Clever, essas personagens em sua maioria, são oriundas das vivencias de Nego Ray pelo interior do estado ministrando oficinas de construções instrumentos de percussão e de ritmos, o qual é a voz e o compositor principal do grupo.



O nome Mundé / Mondé, vem da tribo tupi que habita as margens do Alto Rio Machado / Rodônia, e pertence ao corredor etnoambiental mondé – kwuriba ou caribe. Mundé é ainda a palavra do tupy “local onde os homens se encontram pra fazer instrumentos de caça e pesca e falar sobre o dia”. Mundé é também o nome dado a uma armadilha para caçar pequenos animais, feita de cipó e vara a qual é dito que “quando não mata, aleija.”

O grupo Mundé Qultural é formado por

· Nego Ray /// composição, curimbó, pandeiro, voz

· Welton Ferreira /// percuteria

· Clever dos Santos /// maracás, efeitos sonoros, voz

· Ney Lima /// curimbó, pandeiro, voz

· Luizinho Lins /// guitarra baiana, voz

· Jorge Furtado /// Guitarra, voz

· Anderson Salgado /// Baixo elétrico



Todos pesquisadores são autodidatas das sonoridades regionais. O Mundé Qultuaral já participou de vários festivais e mostras de música independente, como Festival cultura de Verão (2005 - na Ilha de Maiandeua/Algodoal); Fórum Social Mundial (2009 Belém-Pa); Puxirun Cultural / 2010; IDEA 2010 e Encontro Regional dos Estudantes de Comunicação /UFPa / 2011.



“Esperamos que o público goste e prestigie o som, que promete ser muito bom. Icoaraci e Belém, como um todo, gostam do Mundé Qultural e vão curtir, tenho certeza. Acabamos de ensaiar e é certo que a sonoridade do grupo se torna cada vez mais poderosa, todos perceberão elementos do reggae e samba de cacete em músicas como Chegança Cabocla, Tambor e Capitão do Mato”, diz Nego Ray, vocalista e compositor do Mundé Qultural.



Clever também explica que o “q” no nome do grupo, é uma forma gráfica de interferir no que é natural. Para ele “a nossa maior riqueza, a diversidade cultural, é como pólen que se desprega das flores, flutua, dança nas mãos do vento e que ninguém pode prever o alcance de sua fecundação, pois nosso Mundé é Qultural”.



Além do Mundé, a Black conta ainda com seus DJ’s residentes, Eddie Pereira, Fernando Wanzeler, Homero da Cuíca, Kauê Almeida e Uirá Seidl, revezando as pic ups e sonoridades, com muito samba, soul e música negra.





Serviço

Mundé Qultural na Black Soul Samba

Quando: Sexta, 07 de outubro de 2011 – 21h

Onde: Bar Palafita – Rua Siqueira Mendes, Cidade Velha, ao lado do Píer das 11 Janelas

Quanto: R$10,00, sendo que as primeiras 50 pessoas pagam a metade.

Informações: (91) 8413 0861

Contatos para imprensa: (91) 8190 8270 / 8889 3639 e danifrancopa@gmail.com