Nessa sexta (08) a Black Soul Samba convida o cantor e compositor "Félix Robatto", que levará em seu primeiro show solo, todo seu groove misturando música latina com guitarras e outras surpresas no palco do bar Palafita. A festa começa às 20h e o show às 00h. Os ingressos custam 15 reais e 8 reais para estudantes.
Além disso, tem sets para não colocar defeito dos DJ'S do Coletivo Black Soul Samba, formado por Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeller, Homero da Cuíca e Eddie Pereira.
O guitarrista e percussionista Luiz Félix Robatto fundou em 2004 a banda La Pupuña que circulou não só pelo Brasil, mas também pelos Estados Unidos e Europa, apresentando a “guitarrada progressiva”, mistura do estilo paraense a influências como surf music e psicodelia. Em 2010, a banda terminou e deu origem ao grupo Félix y Los Carozos, que seguiu com as experimentações musicais.
Robatto participou das duas primeiras edições do Terruá Pará, atualmente ele tem se dedicado à produção de seu primeiro disco solo “Equatorial, Quente e Úmido”, que deve ser lançado no final deste ano.
O repertório do show vem cheio de coisas que influenciam Robatto, misturado com as composições dele do tempo da banda “La Pupuña”, músicas do "The Charque Side of the Moon" e criações novas que ele vem gravando e compondo nos últimos tempos. A apresentação terá participações de Daniel Du Blues, Liège e outras surpresas para quem estiver na Black dessa sexta. Félix será acompanhado pelos músicos Adalberto Júnior (baixo) e Júnior Dusik (bateria).
O novo trabalho do músico é bem focado na Cumbia e no Cadence Lypso, gênero popular na Dominica que tocou muito aqui na região nos anos 70 e 80. Félix Robatto mistura esses sons com a psicodelia e a Surf Music.
“A música latina sempre esteve presente na minha vida musical, desde os tempos que eu era percussionista e que tive o prazer de tocar com bandas baile. Nessa época eu ouvia muito Tito Puente, Ray Barreto, Celia Cruz, Fruta Quente, Banda Nova, Marca Registrada (essas duas últimas eu tive a honra de tocar). Eu me considero um pesquisador sim! O La Pupuña surgiu de uma bolsa de pesquisa que consegui na Uepa, quando cursei licenciatura em música, mas essa foi a única pesquisa que fiz e foi publicada”, conta o músico.
Hoje ele pesquisa muita coisa para conhecer timbres, sotaques e conceitos. “Preciso pesquisar, pois ultimamente tenho produzido outros artistas e isso é importantíssimo. Meu processo de criação é bem simples, eu junto todas minhas influências, dou uma crivada, gravo e depois crivo mais ainda pra não ficar exagerado e depois passo um "verniz" com algum conceito”, detalha.
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