quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

6 anos de Black Soul Samba !!!

Coletivo Black Soul Samba comemora seis anos de atividades nesta sexta, 18. Noite terá exposição fotográfica, apresentação de documentários, feira de moda, shows das bandas Lauvaite Penoso e Cronistas da Rua e set´s dos Dj´s Uirá Seidl, Kauê Almeida e Eddie Pereira. Os ingressos antecipados estão sendo vendidos na Loja Ná Figueredo. 






Já não há dúvidas de que o Coletivo Black Soul Samba se tornou o principal expoente da pesquisa, incentivo e divulgação da música brasileira e música negra em Belém. Seus DJs, Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca e Eddie Pereira, são pesquisadores intensos e levam para as pistas o resultado dessa procura musical. A noite desta sexta-feira não poderia ser menos do que uma grande celebração à toda essa musicalidade que é exercício para a BSS, começando pela exposição fotográfica com 34 fotos, medindo 15x21 cm, registrando diversos momentos destes 6 anos de música e expressividade.

A abertura da noite fica por conta da exibição do documentário "Sou(l) Kilariô", filmado durante a vinda do pernambucano Di Melo à Belém, em outubro passado e produzido pela Black Soul Samba Filmes com direção de Arthur Dutra. O documentário registrou a presença do músico durante sua primeira visita à cidade e o show realizado na véspera do Círio de Nazaré, além de buscar elucidar pontos pertinentes ao início da carreira do cantor, processo de composição de algumas canções marcantes, além de aspectos relacionados a gravação do mítico álbum de 1975.

Os show que marcam o aniversário trazem duas bandas paraenses que dialogam intensamente com a presença da cultura negra na música brasileira: Lauvaite Penoso e Cronistas da Rua. A primeira brinca com a expressão das brincadeiras de pipas e papagaios nas periferias e bairros de Belém, "Lauvaite Penoso!"

Formada por Gabriela Maurity - vocal principal e percussão, Rodrigo Ethnos - vocal e percussão, Vitor Gonçalves - baixo e backing vocal, Johnny Craveiro - violão e backing vocal, Diogo Craveiro - guitarra e backing vocal, Gley Mureta - percussão e backing vocal, Thiago Marinho - percussão, Junior Dusik – bateria e sampler, a banda Lauvaite Penoso nasceu em 2009 e traz a musicalidade regional com seus carimbós, lunduns e batuques misturados à vivência musical de cada integrante, que vão do rock ao hip-hop, e do baião ao tecnobrega. Segundo eles, "banda Lauvaite Penoso procura na brincadeira e na liberdade de uma pipa a inspiração para fazer música, que represente não só seus integrantes mas as ideias e a força de um povo".
Já o Cronistas da Rua é formado pelo duo Dime Cronista (voz) e Alonso Nugoli (beatbox) representa a nova geração do rap paraense. Seu primeiro CD "Tekoha", traz nove canções autorais, com a uma estética sonora que passeia pelo rap, reggae, samba e brega aliados à música eletrônica ao beat box e ao flow (jeito de rimar). O CD integra a promoção de venda de ingressos da festa de sexta-feira, onde os primeiros 50 a comprar ingressos antecipados levam o CD no pacote.

Para Uirá Seidl, este é um momento de celebração e agradecimento pelos seis anos de apresentações que aglutinaram diversos artistas, nacionais inclusive, em cerca de 220 edições, evidenciando a cultura negra e sua estética influenciadora na cultura musical do Brasil, sendo este o mote de existência da Black Soul Samba, que se coloca como grande colaboradora desse processo em Belém.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Black Soul Samba realiza sua primeira homenagem a Martinho da Vila

Nesta sexta-feira, dia 4, um dos ícones do samba paranse: Bilão, sobe ao palco da Black Soul Samba para homenagear o carioca Martinho da Vila. Convidado especial da casa, Bilão e Martinho são inéditos nas edições da BSS.  E sendo dezembro o mês em que se comemora o Dia Nacional do Samba, a festa chega trazendo o tom do melhor do samba brasileiro.

Carioca, vascaíno e um dos responsáveis pela história do samba no Brasil, Martinho da Vila iniciou sua carreira no extinto Festival da Record, na edição de 67, com a música "Menina Moça". No ano seguinte alcançou o sucesso no mesmo festival lançando a música "Casa de Bamba", tornando-a um clássico da música brasileira.

A história de Martinho confunde-se com a da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, na qual o sambista integrou em 1965 passando a usa o "Da Vila" em seu nome artístico por conta do amor pela Escola da qual é Presidente de Honra, com direito à busto seu na entrada da quadra de ensaios.

Dentre seus grandes sucessos, estão sambas regravados por diversos artistas como "Na aba do meu chapéu", "Balança Povo", "Batuque na Cozinha" e "Disritmia".

No show desta sexta, Bilão convidou os sambistas Pedrão Frade, Carlinhos Dorneles e João da Hora. Sua banda, formada por Bruno Mendes, Diego Cruz e Diogo, na percussão; Bruno Buchecha, no violão; Marcelo Ramos, no bandolim; e ele próprio, Bilão no cavaquinho e voz, homenageia Martinho pela primeira vez, apesar de ter músicas dele em seu repertório de show.

Bilão também faz sua estreia na Black Soul Samba, e diz: "vou começar com o pé direito, ainda mais homenageando esse grande ícone da música popular brasileira que é o Martinho da Vila", garante.
Além de Bilão a festa ainda terá os DJs Homero da Cuíca, Uirá Seidl e Kauê Almeida, garante uma noite repleta de perólas do legítimo samba carioca no Tábuas de Maré.

Serviço
Homenagem à Martinho da Vila com Bilão na Black Soul Samba
Sexta, 4 de dezembro de 2015 - 21h
Tábuas de Maré - Rua São Boa Ventura, Rua São Boaventura, 156, Cidade Velha, próximo a Avenida Tamandaré
Ingressos: R$20,00 - com meia-entrada para estudantes
Informações gerais: (91) 98362 1793

Informações para imprensa: Danielle Franco::(91) 98425 6171

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Gláfira canta Fruto Proibido de Rita Lee em show na Black Soul Samba

Show será na próxima sexta, 13 de novembro, comemorando os 40 anos do disco.

Considerado o 16º melhor disco de música brasileira de todos os tempos, pela revista Rolling Stone, o álbum "Fruto P



roibido", lançado por Rita Lee e Banda Tutti Fruti, em 1975, recebe homenagem em Belém. O repertório do aclamado disco será interpretado pela cantora paraense Gláfira, em show na Black Soul Samba, no Tábuas de Maré.

"Ovelha Negra", "Luz del Fuego", "Agora só falta você", "Esse tal de roque Enrow", "Cartão Postal", "Fruto Proibido" e "Dançar pra não dançar". Músicas que atravessaram quatro décadas, ganharam versões e regravações por diversos artistas e pela própria Rita Lee e estão na memória da geração pós Os Mutantes, grupo que lançou a cantora e compositora na década de 60.

O álbum Fruto Proibido é considerado um clássico do rock brasileiro e a obra-prima de Rita Lee, por sua vez, tida como a rainha do rock Brasil, premiada com mais de 30 discos de platina, 10 discos de ouro e 5 de diamante.  Repleto de blues e com clara identidade setentista, o disco foi gravado em conjunto com a banda Tutti Fruti - formada por Luis Sérgio Carlini, na guitarra, Lee Marcucci, no baixo, e Franklin Paolillo, na bateria - que acompanhou a cantora entre 1973 e 1978.

Admiradora, fã e conhecedora da obra de Rita Lee, a cantora Gláfira é quem sobe ao palco da Black Soul Samba para interpretar inteiramente o álbum. A cantora paraense começou cantando Rita nos bares e conta que durante a pesquisa sobre a carreira de Rita se deparou e encantou com o trabalho dela nos Mutantes.

"Me encantei pela sonoridade setentista. Muito engraçado, porque as descobertas que eu ia fazendo sobre ela parecia que estavam acontecendo naquele dia. Fiquei paralisada, quando li que ela tinha deixado a banda, e isso já era 1999, e eu chocada, em ler algo que aconteceu 20 anos atrás. Resolvi ouvir tudo o que fez depois deles, foi ai que eu dei de cara com o “Fruto Proibido”. Eu a perdoei por ter saído dos Mutantes, porque esse disco continuou com a mesma essência, mas agora com ela tomando conta do seu próprio trabalho. Sou fã de mulheres independentes", ressalta a cantora.

Fruto Proibido e os anos 70

Segundo Gláfira, o álbum Fruto Proibido tem enorme importância para a música brasileira não apenas pela sonoridade, mas por conseguir dialogar com o contexto sócio-político que o país e o mundo vivenciavam na época. "Quando o disco foi lançado, o mundo passava por grandes mudanças sócio-culturais, revoluções comportamentais, crise do petróleo, independência das colonias portuguesas na África (Angola, Moçambique, Timor Leste), corrida espacial e armamentista e o Brasil estava vivendo um crise política, governado por uma ditadura militar, censura, tortura e exílio. O Fruto Proibido dialogava com tudo isso que a história registrou", sustenta.

Para ela, a sonoridade do álbum e as letras com temas feministas cantadas em português foram pontos importantes para afirmar a mulher dentro do cenário musical da época. "Querendo ou não, o rock é um espaço dominado pelos homens, poucas mulheres conseguiram se estabelecer respeitosamente neste meio. E a Rita Lee chocava o Brasil com “Dance pra não dançar”, “Ovelha Negra”, “Esse tal de Roque Enrow” e “Luz del fuego”, que é puro incentivo para a mulherada tomar as redias de sua própria vida", comenta Gláfira.

No show, Gláfira estará acompanhada por Guibson Landi, na guitarra; Ivan Vanzar, na bateria; e Nando Costa no baixo. A noite terá ainda participações especiais como Hugo Marola, marido de Gláfira, tocando com a cantora pela primeira vez; além de Joelma Klaudia, Quiuri Soares, Bianca Menezes, Sandro Gaia e Charles Andi.

Além do show de Gláfira cantando "Fruto Proibido", a noite começa com a discotecagem dos DJs do Coletivo BSS: Uirá Seidl, Homero da Cuíca e Kauê Almeida. O cenário é por conta do artista plástico Aldo Paz e projeções de Diogo Vianna e Kauê Lima. Haverá ainda feirinha de moda com a "Meninazinha Ateliê.

Serviço
Homenagem aos 40 anos do álbum Fruto Proíbido de Rita Lee e Banda Tutti Fruti - Com Gláfira e banda.
Sexta-feira, 13 de novembro de 2015 - a partir das 21h
Local: Tábuas de Maré - Rua São Boa Ventura, 156, Cidade Velha, próximo a Avenida Tamandaré - Cidade Velha
Informações: (91) 98362-1793
Entrevistas e contato para imprensa: (91) 98425 6171

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Release - Black Soul Samba traz Di Melo a Belém

Em show inédito na cidade, o pernambucano Di Melo, um dos precursores da soul music no Brasil, se apresenta na véspera do Círio, dia 10 de outubro, em show acompanhado da banda Zebrabeat e com participação especial da cantora Juliana Sinimbú. A apresentação é no Açaí Biruta e os ingressos já estão sendo vendidos nas lojas Ná Figueredo, Marcos Tattoo e pelo site www.meustickets.com


No próximo dia 10 de outubro, sábado, o "imorrível" Di Melo aporta em Belém para o primeiro show de sua carreira em terras paraenses. Comemorando os 40 anos do lançamento de seu primeiro disco, Di Melo chega para apresentar ao público a música que é considerada a base da soul music no Brasil.

Roberto de Melo dos Santos, pernambucano foi pra São Paulo no final dos anos 60 onde se tornaria conhecido como Di Melo. Seu primeiro álbum,  homônimo, foi lançado em 1975, influenciando diversos outros artistas brasileiros. Em 2002 seu disco foi relançado em CD e em 2011 sua relevância foi retratada no documentário "Di Melo - O Imorrível", de Alan Oliveira e Rubes Pássaro. Foi a partir da visibilidade do documentário que suas músicas voltaram a preencher pistas de dança em todo o Brasil. Em Belém, o coletivo Black Soul Samba é o principal responsável por trazer à tona a obra de Di Melo e agora traz o próprio artista para única apresentação na cidade.

De acordo com Uirá Seidl, produtor e DJ do coletivo Black Soul Samba, a importância do Di Melo na música brasileira é especialmente por ser um artistas que trouxe brasilidade pra música Black produzida, "dando um tempero que só ele tem, com suas influencias nordestinas e ligadas a música popular brasileira", diz Uirá.

Devido a importância do álbum de 75, Di Melo tem sido celebrado em todo o Brasil graças a uma sonoriadade que une soul, funk, samba rock, groove, música popular brasileira e até tango. Para Uirá, "é um disco com uma sonoridade a frente do seu tempo, singular", comenta. No entanto, apesar da enorme qualidade musical do disco , Di Melo se desiludiu com a indústria fonográfica nos anos 70, que desejava que o artista mudasse sua sonoridade. Após um ostracismo de 30 anos, Di Melo retornou com importantes participações em Festivais e shows por todo país, sendo elogiado publicamente por grandes nomes como Otto e Emicida. No final de outubro ele lançará oficialmente seu segundo disco, produzido em São Paulo.

Show e documentário

Com realização da Black Soul Samba e apoio do Parque dos Igarapés, Cultura Studio, Point do Açaí, Mult-Idéia, MM Produções, Lamparina Filmes, The Nine Burgues, Imídia, EuPatrocino, Açaí Biruta e Cultura Rede de Comunicação, o show de Di Melo em Belém terá antes apresentação da Banda Zebrabeat e da cantora Adriana Cavalcante, além dos DJs ProEfx, Dom Dagga e Black Negrão, incluindo os próprios integrantes da BSS: Eddie Pereira, Kauê Almeida, Homero da Cuíca e Uirá Seidl.

De acordo com Uirá, a presença de Di Melo vem de forma especial, levando inclusive à realização da festa excepcionalmente num sábado, na véspera do Círio.

Além do show, a BSS também produzirá um documentário sobre a vinda de Di Melo, numa parceria com a Lamparina Filmes. "Com toda a luta que está sendo realizar um projeto como esse, de forma independente, achamos que valia a pena o esforço extra de filmar um curta com o Di Melo em Belém, em pleno Círio de Nazaré. O Di Melo é um cara muito engraçado e descontraído e tenho certeza que vai gerar momentos inesquecíveis, além disso, achamos que era uma grande oportunidade de elucidar questões históricas sobre o disco, como por exemplo a participação do genial Hermeto Pascoal, e o processo de composição de músicas antológicas como “Pernalonga”, “A vida em seus métodos diz calma”, “kilariô” e “Minha estrela”, dentre outras", explica Uirá.

Serviço
Show Di Melo em Belém na Black Soul Samba
Sábado, 10 de outubro, a partir das 22h.
Local: Açaí Biruta - Rua Siqueira Mendes, 184, Cidade Velha.
Venda de ingressos: Ná Figueredo, Marcos Tattoo e www.meustickets.com
Informações: (91) 98362-1793

Entrevistas e contato para imprensa: (91) 98425 6171 - Dani Franco

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Black Soul Samba realiza edição histórica em pleno Círio de Nazaré.

Black Soul Samba tem o orgulho de divulgar o Show Histórico e Inédito em Belém, com a presença do "Imorrível": Di Melo (PE), um dos nomes atualmente mais festejados no cenário black brasileiro, com shows por todo o Brasil comemorando 40 anos de seu primeiro album oficial, valorizado em todo o mundo: " Di Melo (1975)". Além dessa celebração, Di Melo tocará músicas do seu segundo disco oficial a ser lançado no final de outubro. 

A apresentação será com o grupo Zebrabeat Afro-Amazônia Orquestra, que além de acompanhar a o cara que deu brasilidade ao soul brasuca, fará um maravilhoso show de abertura, tocando seu "Afrobeat com tempero amazônico". 

A festa começa e prossegue com os DJ´s da Black Soul Samba - UiráSeidl PinheiroKauê AlmeidaEddie Pereira e Homero Flávio Fortunato, com todo o groove do Coletivo que já realizou cerca de 220 edições desde 2009.

Na pista alternativa vai rolar BoomBass com o show de Adriana Cavalcante e DJ Proefx - Amadeu Silva Fernandes + Black Negrão (solamar) e Dom Dagga, além de outros convidados.
Ingressos antecipados a R$ 30 (primeiro lote) na Ná Figueredo (Estação das docas e Gentil) e Marcus Tattoo (José Bonifácio com Duque de Caxias), ou direto na compra on line no site www.meustickets.com.br.


Realização Black Soul Samba.
Apoio - Multi-idéias, Parque dos Igarapés, Point do Açaí, revista Pará +,Cultura StudioPa, Site eupatrocino , Imidia, MM Produções, Rádio Cultura 93,7 fm,


Lamparina Filmes e The NINE Burguer.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Piña Colada embala a Black Soul Samba desta sexta

Bregas marcados e latinidade marcam show das cantoras Natália Matos, Nanna Reis, Juliana Sinimbu e Camila Honda, integrantes do projeto Pina Colada, que faz a festa da Black Soul Samba desta sexta. O show começa depois das 9 da noite.

Camila Honda, Juliana Sinimbu, Nanna Reis e Natália Matos. Quatro amigas e novíssimas cantoras da música paraense, que juntas montaram o projeto "Pina Colada", um passeio por ritmos brega desde a jovem guarda até as latinidades e músicas autorais de cada uma. Para a festa desta sexta na Black Soul Samba, o grupo vai levar um repertório bem dançante, com músicas conhecidas do público.
De acordo com Nanna Reis, o show de sexta "está bem 'bacana' !Arrumamos tudo, tem o momento pra galera cantar junto, dançar coladinho, e também o momento de 'pirar' pulando junto com a gente. Vai ser divertido e já estamos na maior expectativa", adianta.

Camila Honda explica que o projeto nasceu a partir de um convite para temporada do show "Elas por Ela", realizado no Sesc Boulevard, onde as cantoras paraenses homenageavam ícones brasileiras. Juliana Sinimbu cantou Gal Costa, Natália Matos homenageou Elis Regina, Camila Honda com Nara Leão e Nanna Reis interpretou canções de Nana Caymmi. Segundo Nanna, "nesse primeiro momento foram quatro shows numa temporada de sucesso em todos os shows lotados. Eram shows isolados, em que cada uma de nós chamava um cantor pra participar no show. Posteriormente veio o convite pra fazermos um show todas juntas na Feira do Livro e também no aniversario de Belém este ano. Foi a partir daí que começamos a formatar a idéia de cantarmos mais juntas e não apenas em poucos momentos do show", explica.

A partir de então, as quatro cantoras resolveram apostar no projeto em conjunto e montaram o Pina Colada. De acordo com elas, o show da Black Soul Samba foi pensado de forma dançante com bregas, iê iê iê, jovem guarda e músicas autorais. "Tem momentos pra dançar coladinho e outros pra todo mundo cantar com a gente. Vamos levar toda essa energia e alegria Pina Colada pro palco do Tábuas de Maré pra galera curtir muito", garante Nanna.

A festa desta sexta começa às 21h com sets dos DJs da BSS: Uirá Seidl, Kauê Almeida, Eddie Pereira e Homero da Cuíca.

Serviço
Show do projeto Pina Colada na Black Soul Samba
Black Soul Samba - Sexta, 22 de agosto
Local: Tábuas de Maré - Rua São Boaventura, 156, Cidade Velha, próximo a Avenida Tamandaré
Ingressos: R$20,00
Informações gerais: (91) 98362 1793
Informações para imprensa: Danielle Franco::(91) 98425 6171

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Black Soul Samba Chama Verequete com Curimbó de bolso e DJ´s convidados

Um dos maiores ícones da cultura paraense: Mestre Verequete é o grande homenageado da Black Soul Samba desta sexta, 21 de agosto. A festa realizada na véspera de comemoração do Dia do Folclore leva ao palco do Tábuas de Maré o grupo Curimbó de Bolso, com repertório repleto de canções do ícone popular, a partir das 21h.

Com dois CDs lançados, a Companhia de Música Curimbó de Bolso vem se firmando com um expressivo expoente da chamada música regional produzida no Pará. Flertando com o rock, MPB e com a música erudita, o Curimbó de Bolso firmou sua sonoridade como uma nova forma de produzir carimbó.

Mesmo na urbanidade, o grupo mantém o cuidado na reverência aos mestres primordiais do carimbó. Nisso, Verequete recebe as devidas homenagens por sua contribuição à cultura do Pará. 

Batizado como Augusto Gomes Rodrigues, o Mestre Verequete, nasceu na localidade de “Careca”, próximo à Vila de Quatipuru, em Bragança (PA), em 1926. Gravou 12 discos e se tornou uma das maiores expressões artísticas do carimbó. Seu apelido "Verequete", foi recebido enquanto trabalhava na Base Aérea. Em entrevistas Mestre Verequete dizia que o apelido foi dado após ele narrar um acontecimento que viu num terreiro, quando o pai de santo cantou "Chama Verequete" e que ele narrou aos colegas de trabalho. Depois de contar, os colegas passaram a chamá-lo de "Verequete", depois o Mestre compôs um dos carimbós mais populares de sua carreira e também da música parasense: “Chama Verequete”.

Tema de diversas publicações acadêmicas, Mestre Verequete também foi imortalizado em filme com o mesmo nome, dirigido por Rogério Parreira e Luiz Arnaldo Campos. Morto em 2009, o Mestre continua sendo fonte de inspiração e aprendizado para quem mergulha no universo do carimbó.

O vocalista e fundador do Curimbó de Bolso, Félix Faccom, diz que o grupo faz música contemporânea "Escutei muita música erudita, MPB, rock – de Pink Floyd a Alceu Valença e Mozart. Todas essas influências dialogam com o que fazemos. É um jeito urbano de fazer carimbó”, diz.
Nascido no Espaço Cultural Coisas de Negro, o grupo lançou seu primeiro trabalho em 2005 e desde então vem se apresentando em diversos espaços musicais. Para o show desta sexta na Black Soul Samba, o grupo vai levar um repertório fincado na obra de Mestre Verequete.

Segundo Félix, a Cia. de Música Curimbó de Bolso bebe na fonte, reverencia os mestres. Recria com leveza e simplicidade um carimbó contemporâneo, resistente. Sua sonoridade se confunde com cidade, sons da mata, rios e rezas caboclas. Nas palavras do poeta Antonio Juraci “Curimbó de Bolso, cabe em qualquer coração, cabe nas conchas dos lhos, cabe na palma da mão”.

Além do show, a noite de homenagens ao Mestre Verequete conta ainda com os set's dos DJs Uirá Seidl, Kauê Almeida, Eddie Pereira e Homero da Cuíca, além dos DJ´s convidados Daniel Bandeira e Júnior Gurgel.

Serviço
Show com Curimbó de Bolso em homenagem ao Mestre Verequete
Black Soul Samba - Sexta, 22 de agosto
Local: Tábuas de Maré - Rua São Boaventura, 156, Cidade Velha, próximo a Avenida Tamandaré
Ingressos: R$20,00
Informações gerais: (91) 98362 1793

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Aniversário de Caetano Veloso com show de Gigi Furtado na Black Soul Samba

 Na próxima sexta, 7 de agosto, o cantor e compositor baiano Caetano Veloso chega aos seus 73 anos de idade. A comemoração em Belém fica por conta do show de Gigi Furtado e os Cavaleiros de Jorge, que aportam na Black Soul Samba com o espetáculo "Eu Sou Neguinha", em homenagem ao ícone da música brasileira. A festa começa às 21h com os DJs do coletivo: Uirá Seidl, Homero da Cuíca, Kauê Almeida e Eddie Pereira. "Eu sou neguinha" é um dos mais contagiantes shows de Gigi Furtado.

 A homenagem à Caetano carrega o peso da emoção e das canções do tropicalista, fincadas na formação musical brasileira. A poesia e a profundidade de suas canções ganham versões encorpadas pela voz de Gigi e o swingue da banda Cavaleiros de Jorge. ' Um dos criadores do movimento tropicalista, Caetano Veloso tem mais de quatro décadas de carreira e, entre outros títulos, foi eleito pela Revista Rolling Stone como o quarto maior artista brasileiro de todos os tempos. Sua obra é marcada pela inovação poética e renovação musical. Seu trabalho começou em 1965, ao acompanhar a irmã mais nova Maria Bethânia com as apresentações nacionais do espetáculo "Opinião".

 No final da década de 60, em 1968, foi um dos líderes do Tropicalismo, renovando o cenário musical brasileiro com o disco "Tropicalia ou Panis et Circencis", incluindo diversos outros músicos como Tom Zé, Gilberto Gil, Gal Costa, Torquato Neto e Os Mutantes. Foi preso e exilado pelo regime militar brasileiro no ano seguinte e em 71 lançou o disco Caetano Veloso, com canções em inglês, direcionadas aos artistas e amigos que permaneceram no Brasil. Retornou ao país em 1972, quando lançou o disco Transa e em 1976 montou o grupo Doces Bárbaros, com Maria Bethânia, Gal Costa e Gilberto Gil, influenciado pela temática hippie dos anos 1970 e lançando um disco com o qual saiu em turnê. Durante a década de 80 lançou os discos Outras Palavras, Cores, Nomes, Uns e Velô.

Seu disco mais recente é "Abraçaço", de 2012, com o qual saiu em turnê comemorativa de seus 70 anos. Educadora, atriz e cantora, com formação erudita, Gigi Furtado já ministrou cursos de canto popular em algumas escolas de Belém, como a Academia de Música e Tecnologia, Casa da Linguagem, e no projeto Escola Comunidade, de descentralização do curso de música, pela Fundação Carlos Gomes, por três anos. Com formação em canto lírico, Gigi participou de Master Class com Jô Ella Tod (EUA), Ednéia Oliveira (MG), Carol Hill (EUA), dentre outros. Participou de diversas óperas, dentre as quais Iara & Bug Jargal (Gama Malcher), La Boheme (G. Pucinni), Madame Butterfly (G. Puccini), Dom Pasquale (G. Donizetti), La Traviatta (G. Verdi), Rigoletto (G. Verdi). Com destaque para Gianni Schicchi, de Puccini, na qual foi solista, em breve tournée pelo Pará, e Carmen, de Bizet. Em 2005, foi semifinalista do 2º Concurso Internacional de Canto Lírico Bidu Sayão, terceiro lugar, em 2005, e segundo lugar em 2007 no Maracanto. Gigi também foi premiada cantora revelação de 2011, no Baile dos Artistas.

 E em 2012 conquistou o título de melhor intérprete do Festival da Música Brasileira da RBA. Sendo claramente influenciada por Caeatano, tendo o nome de sua banda "Cavaleiros de Jorge", vindo de uma das músicas dele, Gigi Furtado garante momentos de vibrantes interpretações, abarcando os 40 anos de carreira do músico, reeditando o sucesso do show apresentado ano passado na mesma Black Soul Samba.

 Além de Gigi Furtado e os Cavaleiros de Jorge, a noite de homenagens a Caetano Veloso terá sets especiais dos DJs Uirá Seidl, Kauê Almeida, Eddie Pereira e Homero da Cuíca. Serviço Homenagem ao aniversário de Caetano Veloso na Black Soul Samba Com Gigi Furtado e os Cavaleiros de Jorge 

Sexta, 7 de agosto de 2015, às 21h Local: Tábuas de Maré - Rua São Boaventura, 156, Cidade Velha, próximo a Avenida Tamandaré Ingressos: R$20,00 - com meia-entrada para estudantes até 23h Informações gerais: (91) 98362 1793 Informações para imprensa: Danielle Franco::(91) 98425 6171