terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Laranja Mecânica de Donatinho (RJ) aporta na Black desta sexta


Filho do lendário compositor João Donato comanda a festa desta sexta com um set cheio de brasilidades e muito soul. Donatinho chega com seu projeto “Laranja Mecânica” e promete um set diversificado e inédito.

Ele aportou em Belém para produzir o disco da aclamada Juliana Sinimbú, de quebra vai presentear a cidade com um set cheio de batidas funk soul com música brasileira. Seu trabalho como produtor já viajou o mundo passando por Portugal, Alemanha e EUA, além do circuito Rio – São Paulo. Donatinho chega à Black Soul Samba desta sexta, 01, pontualmente a meia-noite e com participação especial da cantora Juliana Sinimbú. A noite terá ainda um set de Albery Rodrigues, tudo pra fazer uma festa cheia de ritmos e cores.

Mistura bem dosada é uma das chaves para entrar no mundo musical de Donatinho, artista que começou a tocar piano aos 09 anos de idade, confirmando a natural influência do pai, o famoso pianista, compositor e arranjador João Donato. Além dos sons brasileiros que sempre o acompanharam, o músico também incorporou referências da black music e do jazz, ouvindo de Stevie Wonder a Stan Kenton, de James Brown a Herbie Hancock, do Michael Jackson a John Coltrane.
DJ Donatinho 

Sua vinda à Belém é a bordo do projeto “Laranja Mecânica”, que surgiu a partir de uma série de encontros informais em um pub no Rio de Janeiro, onde Donatinho e alguns amigos se reuniam para Jam Sessions com algumas bases eletrônicas. A proposta é o  Mash Up, em que o Funk/Soul Americano dos anos 70 e o brasileiro se misturam. Canções de grandes nomes da musica negra nacional (Tim Maia, Jorge Ben, Carlos Dafé, Bebeto e outros) são inseridas em bases clássicas de Michael Jackson, James Brown, Parliament/Funkadelic, Rick James, etc.

         Segundo Donatinho, é um show para dançar, assumindo o mesmo papel de um DJ, mas tendo a versatilidade de uma banda por ser um Live P.A. As Bases são todas construídas ao vivo, dão margem ao improviso e com isso uma apresentação nunca é igual a outra pois uma mesma musica pode ser remixada com novas batidas, harmonias, samples e efeitos, dependendo do clima e do astral que estiver rolando na pista.
Juliana Sinimbú faz participação especial no set de Donatinho
         O Laranja Mecânica tem o costume de convidar amigos para participações fazendo com que um clima leve esteja sempre presente. Na noite da Black Soul Samba, a cantora Juliana Sinimbú é quem faz as honras da cidade, mostrando o lado produtor  aliada a beleza da voz de Juliana. 

Os sets ao vivo de Donatinho, trazem sempre uma surpresa com a utilização de sintetizadores, efeitos, talkbox e até um joystick de videogame pra tocar bateria e percussão eletrônica. Os arranjos de cada faixa são totalmente produzidos na hora, fazendo com que o clima da pista construa a música e assim tornando única cada apresentação.

Além dos efeitos eletrônicos, Donatinho também faz uso do teclado em suas apresentações e suas programações estão em importantes contribuições para artistas como Vanessa da Mata, Ana Carolina, Sly & Robbie, Fernanda Abreu, João Donato, Paralamas do Sucesso, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Djavan, Davi Moraes, Celso Fonseca, Toni Garrido e outros.

Aos 24 anos, Donatinho também desenvolve trabalhos autorais com os grupos Paraphernalia, Zambê e Laranja Mecânica e vem atuando na cena eletrônica com seu Live P.A. de Electrohouse.

Mas além de Donatinho, a noite traz ainda um momento especial com outro DJ convidado, Albery Rodrigues, que retorna às picapes da Black com sons especiais e o melhor das batidas eletrobrazucas. Ao lado de todos estão ainda Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca, Fernando Wanzeler e Eddie Pereira mantendo a alta qualidade musical da noite com o melhor do soul e brasilidades coloridas.

Serviço
Donatinho (RJ) e DJ Albery Rodrigues na Black Soul Samba – Com participação especial de Juliana Sinimbú
Quando: Sexta, 01 de março de 2013, a partir das 21h.
Onde: Bar Palafita – Na Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas, na Cidade Velha.
Quanto: R$15,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia)
Imprensa: (91) 8190 8270 / 8889 3639
Produção: (91) 8291 6992


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Secos & Molhados com Gláfira Lôbo nesta sexta



Celebração do aniversário de 40 anos do primeiro LP do grupo será realizada nesta sexta, 22, com show da cantora Gláfira Lôbo em repertório que passa pelos três discos do grupo e canções das carreiras solo de Ney Matogrosso e João Ricardo.



Há 40 anos eles apareciam nas casas dos brasileiros com cores, penas de pavão, maquiagem extravagante e um som de rock pesado, até então inédito. A emblemática voz de Ney Matogrosso, o brilhantismo das músicas de Gérson Conrad e de João Ricardo e suas poesias vivas arrebataram o país.  Neste ano de 2013 o mundo da música comemora o aniversário de um mais importantes álbuns já lançados, “Secos & Molhados”, homônimo do grupo que fez história e continua influenciando gerações.

Com três discos oficialmente lançados na década de 70, sendo os dois primeiros com Ney Matogrosso nos vocais, o “Secos & Molhados” deixou canções gravadas na memória coletiva como “Sangue Latino”, “O Vira” e “Rosa de Hiroshima”, além de outros hits que vão de “Fala” a “Flores Astrais”, entre outras.

Citado em 2007 pela Revista Rolling Stone, como o quinto disco mais importante da música brasileira, o álbum “Secos & Molhados” incorporou à MPB importantes elementos do glam rock e rock progressivo, além das poesias de artistas como Cassiano Ricardo, Vinícius de Moraes, Fernando Pessoa, João Apolinário e Oswald de Andrade, tornando-se assim um dos maiores fenômenos musicais no país.

Tendo a clareza dessa importância, a Black Soul Samba decidiu prestar sua homenagem convidando uma das mais carismáticas cantoras paraenses, Gláfira Lôbo para comandar a festa, ao lado de outros grandes amantes do grupo: Maurício Panzera (baixo), Willy Benitez (bateria) e Guibson Landim (guitarra). “Esse show foi um convite dos meninos da Black. A gente já vinha pensando sobre fazer um show meu na festa, mas quando o Uirá disse que o primeiro disco do Secos e Molhados ia fazer 40 anos de lançamento este ano, fechamos na hora”, conta.

Tendo o “Secos” como parte integrante de seu repertório desde o início da carreira, em 2006, Gláfira não apenas aceitou o convite como também o ampliou para Canções dos discos solo dos integrantes da banda. “Eu fazia esse repertório nas lendárias quartas do Café Imaginário. O bar ficava lotado, com gente pela escada. Foi um período maravilhoso na minha vida. Vai ser muito bom reviver isso na sexta”, aposta a cantora, avisando também que o mesmo não será repetido, portanto, “quem não for nesse dia vai ficar sobrando”. 

Sucesso absoluto em 1973
Formado no início da década de 70, tendo Ney Matogrosso, João Ricardo e Gérson Conrad como a formação mais importante, o grupo “Secos & Molhados” se tornou um dos maiores fenômenos da música do Brasil ao lançar seu primeiro disco em 1973, composto por 13 canções, batendo recordes de venda e de público, quando 30 mil fãs compareceram ao show histórico da banda no Maracanãzinho, deixando outras 90 mil do lado de fora do estádio.
As constantes aparições do grupo no “Fantástico” da Rede Globo também foram responsáveis pela consolidação desse sucesso. Foi do programa de televisão que saíram clipes para músicas como “Flores Astrais” e “Rosa de Hiroshima”, por exemplo.
Já sem Ney Matogrosso nos vocais, a banda teve em “Que fim levaram todas as flores” seu último grande sucesso. Mesmo depois de 40 anos, até hoje o “Secos e Molhados” é aclamado pela crítica como um dos mais importantes e expressivos grupos do Brasil, onde inclusive até a capa de seu primeiro disco continua vigorando entre as melhores de todos os tempos (pela crítica da Folha de São Paulo), mostrando seu vanguardismo.

O swingue de volta ao Palafita

Após a reforma no início deste mês, o Bar Palafita já está funcionando normalmente. Com um número maior de extintores de incêndio e melhorias nas escadas de acesso, entre outras, a casa da Black Soul Samba está com todos os alvarás em dia e cumprindo todas as normas de segurança.

Para os DJs da Black o mais importante é sempre o público, por isso a festa continua sendo a mais barata e divertida de Belém. Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeler, Eddie Pereira e Homero da Cuíca estarão com um repertório ainda mais elaborado, mantendo a cor do som da black music e suas raízes brasileiras.

Serviço
Homenagem ao Secos & Molhados com Gláfira Lôbo na Black Soul Samba
Quando: Nesta sexta, 22 de fevereiro de 2013, a partir das 21h
Onde: Bar Palafita – Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas – Cidade Velha
Quanto: R$15
Twitter: @BlackSoulSamba
Produção: (91) 8413 0861
Imprensa: (91) 8190 8270 / 8889 3639

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Charanga do Pipira no carnaval da Black



Tradicional festa da Black Soul Samba leva de volta ao Palafita o som dos velhos carnavais com Pipipira do Trombone a banda “Se Vira nos  30”. Nesta sexta, 08, a partir das 18h, direto do pôr do sol.

Depois do retorno na sexta passada, a Black Soul Samba emenda neste dia 08 o seu baile de carnaval. A famosa “sexta-feira gorda” vem com o toque das tradicionais marchinhas carnavalescas, rememorando os tempos áureos da festa profana de Baco. No comando o Sargento Pedro, ou simplesmente “Pipira do Trombone”, com sua banda “Se Vira nos 30” e todo o naipe de metais característicos de seu trabalho.

É até difícil de acreditar, mas o Policial Militar Pedro Paulo dos Santos Souza, que atua na  banda da corporação em Belém, é o mesmo Pipira do Trombone. Integrante do grupo “Metaleiras da Amazônia” e músico profissional desde os 14 anos de idade, vem desde então compondo canções populares como brega, zouk, mambo, carimbó, xote e chorinho. Sua carreira é permeada por participações em bandas marciais como a do “Colégio Lauro Sodré” e do “Conservatório Carlos Gomes”, além de outras mais populares que passam por : “Brandão Som”, “Realce”, “Gênesis”, “Amazonas”, “Sol Nascente” e outras.

O reconhecimento de seu talento nos metais veio a partir de festivais como a “5ª Coletiva de Arte em Pernambuco” (1996) e “Festival Itaú Cultural - Tendências e Vertentes” (2000) pelo qual integrou o Box “Cartografia Musical Brasileira” no ano seguinte. De lá pra cá, Pipira vem colecionando importantes participações como no programa Domingão do Faustão, em 2003, quando batizou sua atual banda de “Se Vira nos 30”.

E nesta festa de carnaval a "Se Vira" se transforma na "Charanga do Pipira"  no palco do Palafita. Composto de trompete, sax, bumbo, surdo com chimbau e taron, além é claro do trombone, a banda vai levar versões carnavalescas que passam por Roberto Carlos e até Beatles, além de bregas e as engraçadas e saudosas “marchinhas do Chacrinha”. Segundo Pipira, “será um show totalmente dedicado às marchinhas, até mesmo nas músicas novas que vamos apresentar”.

Mas a festa de carnaval da Black começa bem antes do show. Quem quiser chegar mais cedo vai encontrar os DJs Eddie Pereira, Fernando Wanzeler, Uirá Seidl e Kauê Almeida mandando novos e antigos sambas, marchas e demais batuques desde as seis da tarde. O primeiro Pôr do Sol deste carnaval de 2013 vem com o brilho dos melhores carnavais de todos os tempos, fazendo jus a festa da música brasileira.


Quando: Nesta sexta, 08 de fevereiro de 2013 – A partir das 18h
Onde: Bar Palafita – Rua Siqueira Mendes, ao lado da Casa das 11 Janelas, na Cidade Velha
Quanto: R$15,00 (inteira). Promoção de meia-entrada (R$7,00) até às 20h para todos os clientes.
Informações: www.blacksoulsamba.blogspot.com / Fan Page: www.facebook.com/BlackSoulSamba / Twitter: @BlackSoulSamba
Imprensa: (91) 8190 8270 / 8889 3639
Produção: (91) 8413 0861