quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Tim Maia ganha homenagem nesta sexta na Black Soul Samba


“Não fumo, não bebo e não cheiro. Meu único defeito é que minto um pouco”. Nesta sexta-feira (27) a Black Soul Samba homenageia o polêmico e talentoso Tim Maia com um show especial de Roguesi e banda. A festa acontece no bar Palafita às 20h30, sendo o show às 00:30 h, com entrada a 15 reais e 8 reais para estudantes.
Para completar a diversão a noite contará com a seleção especial de músicas dos DJ's do Coletivo Black Soul Samba formado por Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca, Fernando Wanzeller e Eddie Pereira. Nos sets estarão sucessos de todas as fases de Tim, dos anos 70 até 90. Além de muito som black brasileiro de artistas como Carlos Dafé, banda Black Rio, Gerson King Combo, Toni Tornado, Cassiano, Hyldon, Lady Zu, dentre outros. 
Roguesi, que fará um show especial com repertório de Tim Maia, é cantor e músico autodidata. O amor pela música começou desde criança e persistiu até hoje. A carreira musical do artista passeia por várias possibilidades da vasta música popular brasileira. Uma de suas paixões musicais é cantar Tim, show que faz há quatro anos.
“Sou um grande fã dele desde criança, Tim foi o cara que começou a Black Music por aqui. As pessoas geralmente comentam que nosso timbre de voz é parecido”, diz Roguesi.
A banda que o acompanhará é formada pelos músicos Davi Amorim (guitarra), Baboo Meireles (baixo), Cosme Dantas (bateria) e Esdras de Souza (sax). No repertório várias fases de Tim Maia com grandes sucessos como “Que Beleza”, “Do leme ao Pontal” e “Acende o Farol”.
A homenagem a Tim Maia nessa sexta acontecerá coincidentemente um dia antes do aniversário do cantor, que nasceu na cidade do Rio de Janeiro e era o 18° filho de uma família de 19 irmãos. Conhecido como o síndico da Música Brasileira, chegava e colocava ordem nos ensaios e shows com os músicos com quem trabalhava.     
A carreira de Tim iniciou junto com Roberto e Erasmo Carlos formando no Rio de Janeiro, em 1957, o grupo Sputniks. Depois de passar seis anos nos EUA, voltou ao Brasil totalmente influenciado pela soul music e teve as ideias rejeitadas pela Jovem Guarda. A grande importância dele está principalmente na significativa contribuição para a inserção do estilo soul na MPB, além de fundir a black music norte americana com ritmos genuinamente brasileiros, como o baião e o samba. Com uma voz grave e intensa misturou estilos e se tornou a partir dos anos 70 um dos principais intérpretes e compositores brasileiros.
Somente em 1968 ele lançou o primeiro compacto solo pela gravadora CBS. Já em 1969 lançou um compacto contendo “These are the Songs” canção que depois foi regravada pela cantora Elis Regina em parceria com Tim. Um ano depois ele lançou o primeiro vinil em formato LP chamado “Tim Maia” pela Polygram alcançando durante 24 semanas o topo das paradas no Rio de Janeiro.
Nos anos 70 conheceu a ideologia conhecida como Cultura Racional, comandada por Manuel Jacinto Coelho, ligado à questão da ufologia. Inspirado por essa nova fase de sua vida Tim lançou em 1975 os trabalhos Tim Maia Racional volumes 1 e 2, por um selo próprio intitulado Seroma. Neste período o artista conseguiu ficar distante de seus vícios, o que influenciou positivamente o timbre de sua voz. Posteriormente frustrado com seu guru, se afastou desta ideia e tirou os discos do circuito, o que os converteu em preciosas raridades.
Na década de 80 ele gravou os álbuns “O Descobridor dos Sete Mares” de 1983, “Um dia de Domingo” de 1985 e “Tim Maia” de 1986. Morreu em 1998, na cidade de Niterói, de infecção generalizada, com a saúde frágil, mesmo assim tentou realizar um show, não suportando as exigências impostas ao seu organismo. Hoje sua memória continua viva, influenciando músicos e público apaixonado por música.

Serviço: Nesta sexta-feira (27) a Black Soul Samba homenageia o polêmico e talentoso Tim Maia com um show especial de Roguesi e banda. Além dos DJ's Black Soul Samba. A festa acontece no bar Palafita às 20h30, sendo o show às 00:30 h, com entrada a 15 reais e 8 reais para estudantes.
Contatos: 8347-1698 e 89150504
Outras informações e promoção de cortesias: www.facebook.com/BlackSoulSamba

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Juca Culatra grava DVD ao vivo na festa da Black Soul Samba



A música é a arte também do improvável, das misturas, dos novos significados. A Black Soul Samba chega a mais uma edição nesse clima, levando ao público a apresentação do cantor “Juca Culatra” em nova fase musical, com a gravação ao vivo do seu primeiro DVD com parceria da Casa Fora do Eixo Amazônia. Além disso, a festa contará com o DJ Emídio Monteiro, paraense residente em Brasília, que já tocou com Mundo Livre S.A, Eddie, Otto, Ellen Oléria, Academia da Berlinda, Chico Correa, Buguinha Dub e outros nomes de peso.

A festa acontece nesta sexta-feira (20) no bar Palafita às 20h30, sendo o show às 00:30 h, com entrada a 15 reais e 8 reais para estudantes. Para completar a diversão a noite contará com a seleção especial de músicas dos DJ's do Coletivo Black Soul Samba formado por Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca, Fernando Wanzeller e Eddie Pereira.

A gravação do DVD de Juca Culatra será “ninja”, ou seja, o público que estiver na festa poderá procurar a equipe de gravação devidamente identificada e receber instruções básicas para realizar a própria gravação, usando câmeras comuns ou smartphones. No final do show o público repassará para a equipe o conteúdo, que será usado na edição final do DVD.

Por um convite especial do próprio Juca, a direção do registro será de Homero Flávio (produtor Black Soul Samba), que trabalhará com uma equipe experiente, apostando em uma gravação envolvendo cinco câmeras com perspectivas diferentes, além de uma iluminação e fotografia especiais. Durante o show também acontecerão projeções elaboradas por Luan Rodrigues, que serão executadas pelo VJ Kauê Lima.

“Essa é uma experiência única com certeza. As pessoas conhecem meu trabalho no audiovisual produzindo documentários ou obras ficcionais e essa será minha primeira experiência dirigindo o registro de um show. Também é a primeira experiência da Black com esse tipo de registro e é o primeiro DVD do Juca, não poderia ser melhor”, diz o diretor Homero Flávio, também conhecido como Homero da Cuíca, devido suas performances como dj.

No começo do ano, Juca Culatra já havia se apresentado na Black Soul Samba com seu novo projeto “Breggae”, que mistura reggae e brega. Agora ele volta ao palco do Palafita para gravar o DVD e fazer um show especial para o público. A banda que acompanhará o cantor é formada por Fábio Ramos (teclado e programação) Charles Santana (baixo) e Junior Gurgel (bateria), além das participações especiais de Bruno B.O, Arthur Espindola, MG Calibre e Marcel Barretto. 

“Depois do lançamento do cd Breggae, quis pegar a energia da festa e toda a vibração daquela noite para um registro, daí que surgiu a ideia do DVD. Misturar brega e reggae foi algo que surgiu através da observação, quando vi algumas músicas de reggae virando tecnobrega e tocando nas aparelhagens”, conta Juca Culatra. 

Com o “Breggae” Juca valoriza as raízes musicais do povo paraense. Pela primeira vez as letras românticas do brega paraense encontraram as batidas do reggae roots jamaicano. O disco tem grandes sucessos de bregas antigos como “Palavras”, de Marcelo Wall, e “Caprichos” de Nelsinho Rodrigues. Além de músicas desse disco, quem for na Black dessa sexta poderá curtir uma amostra da próxima "invenção" de Juca: o Skrega (mistura de Ska com Brega), a ser lançado nos próximos meses, novamente de forma independente.


Serviço: A Black Soul Samba leva ao público nesta sexta-feira (20) a apresentação do cantor “Juca Culatra”, com a gravação ao vivo do seu primeiro DVD com parceria da Casa Fora do Eixo Amazônia. Além disso, a festa contará com o DJ Emídio Monteiro, paraense residente em Brasília. Além dos DJ’s Black Soul Samba. A festa acontece no bar Palafita às 20h30, sendo o show às 00:30 h, com entrada a 15 reais e 8 reais para estudantes.
Contatos: 8347-1698 e 89150504
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Black Soul Samba homenageia malditos da MPB com Rande Frank e Banda


Nesta sexta-feira (13) cheia de superstições e mistérios a Black Soul Samba entra nesse clima e evoca os malditos da música brasileira com uma apresentação especial do cantor Rande Frank e Banda. A festa acontecerá no bar Palafita, começa às 20h30 e o show às 23h30. Os ingressos custam 15 reais e para estudantes 8 reais.
A noite já começa com muita música de qualidade com os DJ's do Coletivo Black Soul Samba, que levarão malditos da música brasileira dos anos 60, 70 e 80, Tom Zé, Walter Franco, Jards Macalé, Sérgio Sampaio, Raul Seixas, Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção, Jorge Mautner, Luiz Melodia, Arnaldo Baptista, Ave Sangria e outros que levarão ao público toda a diversidade de sons característica da Black. O coletivo é formado pelos DJ's Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca, Fernando Wanzeller e Eddie Pereira. O cenário da festa fica por conta de Aldo Paz, cujas criações levam em conta o conceito de cada show.
Nesta edição da Black Soul Samba a ideia é homenagear os cantores e compositores da música brasileira que conseguiram sair do comum, que na época em que surgiram foram considerados estranhos e difíceis de ouvir e de rotular, eram malditos por sua obra e impacto na sociedade. Nomes como Tom Zé, Sérgio Sampaio, Jards Macalé, Jorge Mautner e outros, conseguiram com seu titulo e atitude de malditos mudar os rumos da música brasileira e influenciar muita gente.
No período pós-tropicalismo, que compreende as décadas de 70 e 80, grandes compositores da música brasileira foram presença marcante em festivais, mas não conseguiram espaço em catálogos das grandes gravadoras que movimentavam o mercado da música da época, assim foram rotulados pela imprensa como “malditos da MPB”, que com o tempo mudou de sinônimo de algo ruim. Hoje muitos deles são revisitados por outros artistas e também continuam se apresentando reconquistando o respeito nacional, mas principalmente conseguindo uma visibilidade no exterior.
Para revisitar os malditos a Black convidou o artista Rande Frank que será acompanhado pela banda formada por Guibson Landim (guitarra), Mário Renan (baixo), André MacLeuri (bateria e back vocal) e Júnior Menezes (tecladista). As participações especiais ficarão por conta de Patricia Rabelo, que cantará uma canção de Belchior e uma de Rita Lee, Renata Del Pinho que cantará Ângela Rô Rô e Homero da Cuíca que tocará na música “Cê tá pensando que eu sou loki?” de Arnaldo Baptista.
“Esse projeto é um sonho. Eu sempre tive um repertório mais underground, vai ter que ter uma parte II, porque tem tantos malditos, que não dá para deixar todo mundo de fora”, diz Rande Frank, que levará no repertório canções de nomes como Luiz Melodia, Jards Macalé, Tom Zé, Caetano Veloso, Sérgio Sampaio, Chico Buarque, Bezerra da Silva e Lobão.
O cantor começou a carreira na década de 90 tocando e cantando músicas sempre em português. Produziu, gravou as vozes e mixou doze canções do compositor paraense Buscapé Blues e apresentou as canções ao vivo em shows itinerantes dentro de um ônibus-palco, que cruzou a cidade do Rio de Janeiro com a banda “Xuxu e As Kaveiras Barrocas”, com quem também se apresentou no Rock in Rio, no início dos anos 2000.
No dia 15 de setembro Rande lançará seu novo projeto pelo “Eupatrocino” sistema de financiamento coletivo pioneiro no Pará. O projeto se chamará “Randeofônico”, serão vários volumes de discos gravados como um programa de rádio, que terão além dos elementos característicos de rádio, elementos pensados pelo próprio Rande. Além disso, haverá apresentações ao vivo com formato teatral e radiofônico.

Serviço: Nesta sexta-feira (13) cheia de superstições e mistérios a Black Soul Samba entra nesse clima e evoca os malditos da música brasileira com uma apresentação especial do cantor Rande Frank e Banda, além dos DJs Black Soul Samba. A festa acontecerá no bar Palafita, começa às 20h30 e o show às 23h30. Os ingressos custam 15 reais e para estudantes 8 reais.
Contatos: 8347-1698 e 89150504
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Black Soul Samba convida Rafael Lima para show com fusão de ritmos


Nesta sexta (6) a Black Soul Samba leva ao público uma festa com fusão de ritmos da música amazônica, africana e universal, com show especial do cantor Rafael Lima e Banda. A festa acontecerá no bar Palafita, começa às 20h30 e o show às 23h30. Os ingressos custam 15 reais e para estudantes 8 reais.
A noite já começa com muita música de qualidade com os DJ's do Coletivo Black Soul Samba, que levarão ao público toda a diversidade de sons característica da festa. O coletivo é formado pelos DJ's Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca, Fernando Wanzeller e Eddie Pereira.
Segundo o produtor e DJ Uirá Seidl é um orgulho para a Black Soul Samba receber nesta edição da festa um artista como Rafael Lima. “Ele é um artista que funde muito bem as nossas raízes culturais amazônicas e africanas com o jazz. Ficamos felizes de colaborar em propagar o som multifacetado e de qualidade dele”, diz Uirá.
Rafael Lima fará uma apresentação com sua produção autoral, passeando por suas influências amazônicas, africanas e flertando com o jazz. Ele tocará uma mistura dos discos passados com o novo trabalho, acompanhado pela banda formada por Príamo Brandão (contrabaixo), Edvaldo Cavalcante (bateria), Marcos Cardoso (saxofone), Stefano (flauta).
“A minha música tem muito da Amazônia, mas posso chamar também de ‘fusion music’ já que mistura os sons daqui com jazz, rock e outros sons. Algumas pessoas brincam me chamando de Rafael hibrido, e no fundo eu concordo com esse título”, conta Rafael Lima.
Rafael Lima além de cantor é compositor e violonista autodidata. Nasceu em Belém, mas percorreu grande parte da sua trajetória artística no exterior desde o final dos anos 80. No inicio da carreira participou do Projeto Pixinguinha e tocou em vários bares do bexiga em São Paulo. O artista sempre chamou atenção pela maneira rápida de cantar as canções, que na maioria misturam sons amazônidas com antigos dialetos africanos.
Ele já se apresentou em eventos como Montreux Jazz Festival (Suíça), Stelli Sotto State (Milão), Otawa International Jazz Festival, Festival de Jazz de Barcelona e muitos outros encontros musicais importantes. Com cinco discos gravados o artista já trabalha no próximo disco, que será o primeiro gravado no Brasil e se chamará “Nômade”.
O disco terá participações da cantora Juçara Abé, o baixista Mg Calibre, o multi instrumentista Luiz Pardal e do baixista Mauro Martins. Além do lançamento do álbum previsto ainda para este ano, o músico está na final do “Terruá Pará”, foi um dos 12 artistas selecionados para esta edição do projeto do total de 365 inscritos. O projeto leva a música paraense para outras cidades do Brasil.


Serviço: Nesta sexta (6) a Black Soul Samba convida para um show especial o cantor Rafael Lima e banda. Além dos DJ’s Black Soul Samba. A festa acontecerá no bar Palafita, começa às 20h30 e o show às 23h30. Os ingressos custam 15 reais e para estudantes 8 reais.
Contatos: 8347-1698 e 89150504
Outras informações e promoção de cortesias: www.facebook.com/BlackSoulSamba