quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Black Soul Samba entra no clima de Gilberto Gil nessa sexta




Nessa sexta (12) a Black Soul Samba leva ao público uma noite especial intitulada “Gil Black Gil”, homenageando Gilberto Gil. Para cantar os melhores sucessos de Gilberto Gil a Black convidou o cantor Rande Frank. Além dele, a festa terá a discotecagem do DJ Homero da Cuíca e dos DJ’s Black Soul Samba.

A festa acontecerá no Açaí Biruta Praia, às 21h. Os ingressos custam 20 reias e para estudantes 10 reais. Os DJ’s Black Soul Samba Eddie Pereira, Kauê Almeida, Uirá Seidl e Fernando Wanzeler, trarão diversos estilos musicais, como samba, carimbó e muita música popular brasileira para dançar, além de várias fases de Gilberto Gil.

"Cérebro Eletrônico", "Refazenda", "Aquele Abraço", "Pessoa Nefasta", "Nos Barracos Da Cidade", "Toda Menina Baiana", "Esotérico", "Back In Bahia" e "Miserere Nobis" são algumas dás músicas que estarão no repertório de Rande Frank para a Black Soul Samba, que terá participação especial de Sérgio Leite. Para acompanhar Rande Frank (voz e violão), os músicos Guibson Landim (guitarra), Maurício Panzera (baixo), Willy Benítez (bateria) e Veudo Silva (percussão).

A relação de Rande Frank com Gilberto Gil é antiga, segundo ele desde a infância admira as canções do cantor. “A primeira festa de adultos que participei foi os 15 anos de uma prima, eu tinha apenas 8 anos e delirei, pulava histérico de euforia ao adentrar a festa e ouvir pela primeira vez ‘Palco’ do Gil”, diz ele.

Segundo Rande foi muito bom conhecer Chico Buarque, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Djavan e Elis, mas ouvir a voz de Gilberto Gil foi uma revolução para ele. “Havia uma alegria muito intensa naquele jeito de fazer música, e de certa forma, até hoje sinto a influência deste baiano em minha musicalidade”, conta o cantor.

Back in Bahia

Gilberto Gil é cantor, compositor, multi-instrumentista e escritor, conhecido por sua inovação. Em mais de cinquenta álbuns lançados, ele incorpora a gama eclética de suas influências, incluindo rock, gêneros tipicamente brasileiros, música africana e reggae.

Aos dezoito anos de idade, Gilberto Gil formou com amigos o conjunto "Os Desafinados", conjunto instrumental onde ele revezava no acordeom e vibrafone. No final dos anos 50, aos dezessete anos, quando a bossa nova estava em ascensão, ele escutou o cantor e violonista baiano João Gilberto e abandonou o acordeom, passando a tocar violão. Ele começou a escrever poemas influenciados pelos românticos Castro Alves e Gonçalves Dias, e o parnasiano Olavo Bilac.

A partir de 1968, Gil e Caetano, ao lado de Os Mutantes, passaram a participar frequentemente de programas de televisão, especialmente do Chacrinha. Nesta época, ele começou a trabalhar com seu novo álbum solo e mais um projeto ao lado de outros tropicalistas.

Em março, a gravadora lançou o primeiro single do novo álbum de Gilberto Gil, "Pega a Yoga, Cabeludo". Já em maio, sob o título de Gilberto Gil, também conhecido como "Frevo Rasgado", a Philips Records lançou o segundo álbum solo de Gil. Produzido por Manoel Barenbein e com arranjos de Duprat, tornou-se um dos álbuns fundamentais do movimento Tropicália. Em outubro de 2007, o álbum entrou na lista dos 100 maiores discos da música brasileira, feita pela revista Rolling Stone Brasil, ocupando a 78ª colocação. Depois disso Gilberto Gil seguiu uma carreira cheia de grandes discos e muito sucesso até os dias de hoje.


Mais informações: 8347-1698

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