Nessa sexta (12) a Black Soul Samba leva ao público uma noite
especial intitulada “Gil Black Gil”, homenageando Gilberto Gil. Para cantar
os melhores sucessos de Gilberto Gil a Black convidou o cantor Rande Frank.
Além dele, a festa terá a discotecagem do DJ Homero da Cuíca e dos DJ’s Black
Soul Samba.
A festa acontecerá no Açaí Biruta Praia, às 21h. Os ingressos
custam 20 reias e para estudantes 10 reais. Os DJ’s Black Soul Samba Eddie
Pereira, Kauê Almeida, Uirá Seidl e Fernando Wanzeler, trarão diversos estilos
musicais, como samba, carimbó e muita música popular brasileira para dançar,
além de várias fases de Gilberto Gil.
"Cérebro Eletrônico", "Refazenda",
"Aquele Abraço", "Pessoa Nefasta", "Nos Barracos Da
Cidade", "Toda Menina Baiana", "Esotérico", "Back
In Bahia" e "Miserere Nobis" são algumas dás músicas que estarão
no repertório de Rande Frank para a Black Soul Samba, que terá participação
especial de Sérgio Leite. Para acompanhar Rande Frank (voz e violão), os músicos Guibson
Landim (guitarra), Maurício Panzera (baixo), Willy Benítez (bateria) e Veudo
Silva (percussão).
A relação de Rande Frank com Gilberto Gil é antiga, segundo
ele desde a infância admira as canções do cantor. “A primeira festa de adultos
que participei foi os 15 anos de uma prima, eu tinha apenas 8 anos e delirei,
pulava histérico de euforia ao adentrar a festa e ouvir pela primeira vez ‘Palco’
do Gil”, diz ele.
Segundo Rande foi muito bom conhecer Chico Buarque, Caetano
Veloso, Maria Bethânia, Djavan e Elis, mas ouvir a voz de Gilberto Gil foi uma
revolução para ele. “Havia uma alegria muito intensa naquele jeito de fazer
música, e de certa forma, até hoje sinto a influência deste baiano em minha
musicalidade”, conta o cantor.
Back in Bahia
Gilberto Gil é cantor, compositor, multi-instrumentista e
escritor, conhecido por sua inovação. Em mais de cinquenta álbuns lançados, ele
incorpora a gama eclética de suas influências, incluindo rock, gêneros
tipicamente brasileiros, música africana e reggae.
Aos dezoito anos de idade, Gilberto Gil formou com amigos o
conjunto "Os Desafinados", conjunto instrumental onde ele revezava no
acordeom e vibrafone. No final dos anos 50, aos dezessete anos, quando a bossa
nova estava em ascensão, ele escutou o cantor e violonista baiano João Gilberto
e abandonou o acordeom, passando a tocar violão. Ele começou a escrever poemas
influenciados pelos românticos Castro Alves e Gonçalves Dias, e o parnasiano
Olavo Bilac.
A partir de 1968, Gil e Caetano, ao lado de Os Mutantes,
passaram a participar frequentemente de programas de televisão, especialmente
do Chacrinha. Nesta época, ele
começou a trabalhar com seu novo álbum solo e mais um projeto ao lado de outros
tropicalistas.
Em março, a gravadora lançou o primeiro single do novo álbum
de Gilberto Gil, "Pega a Yoga, Cabeludo". Já em maio, sob o título de
Gilberto Gil, também conhecido como "Frevo Rasgado", a Philips
Records lançou o segundo álbum solo de Gil. Produzido por Manoel Barenbein e
com arranjos de Duprat, tornou-se um dos álbuns fundamentais do movimento
Tropicália. Em outubro de 2007, o álbum entrou na lista dos 100 maiores discos
da música brasileira, feita pela revista Rolling Stone Brasil, ocupando a 78ª
colocação. Depois disso Gilberto Gil seguiu uma carreira cheia de grandes
discos e muito sucesso até os dias de hoje.
Mais informações: 8347-1698
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