Nesta sexta-feira (13) cheia de superstições e mistérios a Black Soul Samba entra nesse clima e evoca os malditos da música brasileira com uma apresentação especial do cantor Rande Frank e Banda. A festa acontecerá no bar Palafita, começa às 20h30 e o show às 23h30. Os ingressos custam 15 reais e para estudantes 8 reais.
A noite já começa com muita música de qualidade com os DJ's do Coletivo Black Soul Samba, que levarão malditos da música brasileira dos anos 60, 70 e 80, Tom Zé, Walter Franco, Jards Macalé, Sérgio Sampaio, Raul Seixas, Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção, Jorge Mautner, Luiz Melodia, Arnaldo Baptista, Ave Sangria e outros que levarão ao público toda a diversidade de sons característica da Black. O coletivo é formado pelos DJ's Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca, Fernando Wanzeller e Eddie Pereira. O cenário da festa fica por conta de Aldo Paz, cujas criações levam em conta o conceito de cada show.
Nesta edição da Black Soul Samba a ideia é homenagear os cantores e compositores da música brasileira que conseguiram sair do comum, que na época em que surgiram foram considerados estranhos e difíceis de ouvir e de rotular, eram malditos por sua obra e impacto na sociedade. Nomes como Tom Zé, Sérgio Sampaio, Jards Macalé, Jorge Mautner e outros, conseguiram com seu titulo e atitude de malditos mudar os rumos da música brasileira e influenciar muita gente.
No período pós-tropicalismo, que compreende as décadas de 70 e 80, grandes compositores da música brasileira foram presença marcante em festivais, mas não conseguiram espaço em catálogos das grandes gravadoras que movimentavam o mercado da música da época, assim foram rotulados pela imprensa como “malditos da MPB”, que com o tempo mudou de sinônimo de algo ruim. Hoje muitos deles são revisitados por outros artistas e também continuam se apresentando reconquistando o respeito nacional, mas principalmente conseguindo uma visibilidade no exterior.
Para revisitar os malditos a Black convidou o artista Rande Frank que será acompanhado pela banda formada por Guibson Landim (guitarra), Mário Renan (baixo), André MacLeuri (bateria e back vocal) e Júnior Menezes (tecladista). As participações especiais ficarão por conta de Patricia Rabelo, que cantará uma canção de Belchior e uma de Rita Lee, Renata Del Pinho que cantará Ângela Rô Rô e Homero da Cuíca que tocará na música “Cê tá pensando que eu sou loki?” de Arnaldo Baptista.
“Esse projeto é um sonho. Eu sempre tive um repertório mais underground, vai ter que ter uma parte II, porque tem tantos malditos, que não dá para deixar todo mundo de fora”, diz Rande Frank, que levará no repertório canções de nomes como Luiz Melodia, Jards Macalé, Tom Zé, Caetano Veloso, Sérgio Sampaio, Chico Buarque, Bezerra da Silva e Lobão.
O cantor começou a carreira na década de 90 tocando e cantando músicas sempre em português. Produziu, gravou as vozes e mixou doze canções do compositor paraense Buscapé Blues e apresentou as canções ao vivo em shows itinerantes dentro de um ônibus-palco, que cruzou a cidade do Rio de Janeiro com a banda “Xuxu e As Kaveiras Barrocas”, com quem também se apresentou no Rock in Rio, no início dos anos 2000.
No dia 15 de setembro Rande lançará seu novo projeto pelo “Eupatrocino” sistema de financiamento coletivo pioneiro no Pará. O projeto se chamará “Randeofônico”, serão vários volumes de discos gravados como um programa de rádio, que terão além dos elementos característicos de rádio, elementos pensados pelo próprio Rande. Além disso, haverá apresentações ao vivo com formato teatral e radiofônico.
Serviço: Nesta sexta-feira (13) cheia de superstições e mistérios a Black Soul Samba entra nesse clima e evoca os malditos da música brasileira com uma apresentação especial do cantor Rande Frank e Banda, além dos DJs Black Soul Samba. A festa acontecerá no bar Palafita, começa às 20h30 e o show às 23h30. Os ingressos custam 15 reais e para estudantes 8 reais.
Contatos: 8347-1698 e 89150504
Outras informações e promoção de cortesias: www.facebook.com/ BlackSoulSamba
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