segunda-feira, 22 de julho de 2013

Black Soul Samba homenageia nesta quarta o vintage blues



Nesta quarta-feira (24) a Black Soul Samba realiza a última edição do projeto Black Soul Samba de Verão deste ano. Para se despedir do verão a festa leva ao público uma homenagem ao vintage blues com a banda paraense “Indigo Blues”. A diversão será no bar Palafita e começa às 18h, com entrada franca até às 20h, depois os ingressos custam 15 reais e 8 reais para estudantes. Lembrando que a banda se apresenta às 23h.

Além disso, os DJ's do coletivo Black Soul Samba formado por Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeller e Eddie Pereira, tocarão em seus set´s sons variados, com foco principal no blues, soul e blues rock, sem esquecer da diversidade de sons que sempre rola nas noites da Black, com muita música brasileira, sempre.

A “Indigo Blues” é uma banda paraense que existe desde 1994 e se destaca pela sonoridade peculiar, considerada “vintage”, com timbres que tem ligação com bandas da década de 60 e 70, proporcionados pelas guitarras e amplificadores específicos para o blues. A ideia do grupo é difundir o blues em sua forma mais original, se mantendo fiel ao estilo mesmo com novos arranjos ou com interpretações próximas aos grandes mestres. O repertório tem espaço não só para composições dos grandes mestres do blues, mas para composições autorais. Além disso, haverá a participação especial do músico Daniel Dú Blues e do músico Junior Rider.

A banda é formada pelo membro fundador da banda Jorge Kingmel (baixo e vocais), além de Val Fonseca (gaita e vocais), Carlos Solaris (guitarras e vocais), Marcelo Lúcio (guitarras e violão) e Mauro Farias (bateria). No momento eles estão em processo de gravação de uma demo com composições autorais para divulgar o blues de sotaque genuinamente amazônida.

A Indigo Blues tenta resgatar o sentimento inicial do estilo. O blues, mais do que uma expressão de revolta, expressava a tristeza dos negros que trabalhavam nas colheitas de algodão nos estados sulistas americanos e viviam às margens do Rio Mississipi. O estilo foi a tradução em forma de arte desse sentimento de opressão, uma espécie de lamento e gemido na tentativa de aliviar a dor do corpo e da alma.

Por mais que as pessoas não percebam, muito do que toca nas rádios tem influência ou um pouco do blues. A ideia da banda é levar o estilo para o público e fazer com que ele ganhe mais força nos dias de hoje”, diz o músico Jorge Kingmel.

Forma de expressão

Foi no sul dos EUA que o blues assumiu a forma que conhecemos, com a população escrava chegada da África. O estilo evoluiu do spirituals e do gospel nas igrejas evangélicas no final do século XIX.

Falar de blues é falar de Robert Johnson com seu blues rural no início do século passado, posteriormente passando por outras vertentes, como o blues eletrificado de Chicago, com Muddy Waters e Buddy Guy, o blues texano de Stevie Ray Vaughan e Johnny Winter, beirando o rock and roll. Então chega a sofisticação, os músicos começam a inserir elementos do jazz, emprestados ao gênero por B.B. King.

O blues se tornou internacional quando foi importado para a Inglaterra por Eric Clapton, John Mayall e Jimmy Page com seu lendário Led Zeppelin. No Brasil o “boom” do estilo aconteceu no começo dos anos 80 com os lançamentos de “Água Mineral” do Blues Etílicos e “Mandinga” de André Christóvam. Em Belém, os primeiros acordes surgiram no final da década de 80.



Serviço: Nesta quarta-feira (24) a Black Soul Samba realiza a última edição do projeto Black Soul Samba de Verão deste ano. A festa leva ao público uma homenagem ao vintage blues com a banda paraense “Indigo Blues” e com os DJ's Black Soul Samba. A diversão será no bar Palafita e começa às 18h, com entrada franca até às 20h, depois os ingressos custam 15 reais e 8 reais para estudantes. Lembrando que a banda se apresenta às 23h.

Contatos: 8347-1698 e 8291-6992
Outras informações e promoção de cortesias: www.facebook.com/BlackSoulSamba

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