“Quem
não gosta de samba bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé”. A
Black Soul Samba continua no ritmo do samba. Nessa sexta (14), às 20h, o evento
trará o show do cantor Arthur Espíndola no Los Piratas, que promete fazer uma
apresentação inesquecível e de muita sensibilidade. Os ingressos custam 20
reais, com meia entrada para estudantes.
Além
do show, o público poderá curtir os bons sons dos DJ’s do Coletivo Black Soul
Samba Eddie Pereira, Fernando Wanzeller, Homero da Cuíca, Kauê Almeida e Uirá
Seidl, com sequências de samba, música negra e outras brasilidades.
Arthur Espíndola, a atração desta edição da festa, é
um músico cheio de curiosidade, de ouvido aguçado e grande instinto musical,
tudo isso faz com que ele viaje
com naturalidade por várias vertentes do samba, seu gênero favorito. Sua sensibilidade
poética e voz afinada lhe permitem ser extremamente versátil em suas
composições.
O samba dele brinca de uma forma diferente com os instrumentos, incluindo
o banjo de carimbó, o curimbó, a barrica, a caixa de marabaixo, o pandeirão e a
rabeca bragantina aliados ao pandeiro, cavaquinho, surdo, violão, baixo e
bateria. O que no final dá em um lindo samba amazônico.
No repertório do show estarão músicas como “Fora de Moda” que teve
participação de Gaby Amarantos nas gravações e outras músicas autorais que
estarão no disco “Tá Falado” com lançamento próximo. A apresentação terá as
participações especiais de Bruno B.O, Nanna Reis e outras surpresas.
“Também vou levar clássicos do samba paraense e grandes clássicos de
cantoras como Beth Carvalho e Clara Nunes. De quebra uns carimbos que vão
conversar com o samba”, conta o artista.
A força do
samba na cultura
O samba que conhecemos atualmente tem origem afro-baiana
com misturas cariocas. O gênero nasceu da influência dos ritmos africanos,
adaptados para a realidade dos escravos brasileiros, mas com o tempo o samba
sofreu transformações de caráter social, econômico e musical.
Tudo começou como dança de roda de origem Angolana,
trazida pelos escravos, principalmente para a região da Bahia. Também conhecido
por umbigada ou batuque, consistia em um dançarino no centro de uma roda, que
dançava ao som de palmas, coro e objetos de percussão e dava uma ''umbigada''
em outro companheiro da roda, convidando ele para entrar no meio do círculo.
Durante a década de 20 quem fosse pego dançando ou cantando
samba corria um grande risco de ser preso. Isso porque ele era ligado à cultura
negra, que era malvista na época. Só mais tarde é que ele passou a ser encarado
como um símbolo nacional, principalmente no início dos anos 40, durante o
governo de Getúlio Vargas.
Entre
as décadas de 20 e 30, o gênero ganharia muitas variações como o samba-enredo,
o samba-choro e o samba-canção. É desse período também o surgimento dos sambas
criados para os grandes blocos de Carnaval.
Serviço: A Black Soul Samba continua no ritmo do samba. Nessa sexta (14), às 20h, o evento trará o show do cantor Arthur Espíndola no Los Piratas, além dos DJ's do Coletivo Black Soul Samba. Os ingressos custam 20 reais, com meia entrada para estudantes.
Mais informações: 83471698 - 89150504
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