quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Black comemora o Dia Nacional do samba ao comando de Arthur Espíndola e Jana Figarella



Encerramento do mês fica por conta do talento do sambista Arthur Espíndola, fazendo o pré-lançamento de seu novo disco, numa noite cheia de surpresas e participações especiais. A festa começa com show da cantora Jana Figarella. É nesta sexta, dia 30, pra perder o fôlego na noite em homenagem ao Dia Nacional do Samba.

Comemorado em todas as rodas de samba do Brasil no próximo dia 02 de dezembro, o Dia Nacional do Samba chega mais cedo na Black Soul com dois grandes shows: Jana Figarelle e Arthur Espíndola, com participação do compositor da Escola de Samba carioca, Portela: Toninho Nascimento, e mais uma grande surpresa pra botar o público na roda deste que é um ritmo bem brasileiro.

Ele nasceu e cresceu em meio a rodas de sarais e cedo aprendeu a tocar pandeiro com o avô.  Estava iniciado o ciclo do samba na vida de Arthur Espíndola, um dos cantores mais festejados da nova geração dos sambistas brasileiros nascidos no Pará.  Junto a amigos, com quem mantém contato até hoje, o primeiro grupo de que participou como instrumentista foi "Só entre nós", uma contribuição para a permanente construção sonora na MPB e mais especialmente pela paixão a percussão e bateria, passando a freqüentar a escola de samba “Rancho Não posso me Amofinar”.

Seu primeiro trabalho autoral veio em 2006, com o CD “Coisas que peço”. Suas influências passam por Gilberto Gil, Gonzaguinha, Chico Buarque, Zeca Pagodinho, Monarco e muitos outros. Para a festa desta noite do dia 30, Arthur vai levar uma dessas influências ao palco do Palafita: o sambista Toninho Nascimento, compositor da Portela, tradicional escola de samba do Rio de Janeiro, gravado por cantoras como Clara Nunes e Beth Carvalho.

“É uma participação mais que especial. Tem mais de 30 anos que o Toninho não vem à Belém, então eu estou reapresentando a cidade a ele”, conta Arthur. No show os dois cantarão clássicos de Toninho Nascimento como “Conto de Areia” e “Canto dos Orixás”, eternizadas na voz de Clara Nunes. Segundo Arthur, o show será repleto de conhecidas canções, deixando o público à vontade pra dançar e cantar junto.

Além de sambas clássicos, o show de Arthur também vai mostrar as músicas de seu novo disco, “Tá falado”, a ser lançado no início de 2013. Momento em que as músicas “Carta ao meu amigo gringo” e “Tô fora de moda” (gravada com participação de Gaby Amarantos) terão parada obrigatória. E como se não fosse suficiente, Arthur promete uma grandessíssima surpresa, “tem que comparecer pra ver qual é”, avisa. Artur também ressalta a necessidade de mostrar a cara do samba produzido por pelas bandas do lado de cá: “Neste show eu vou levar curimbós pro palco e cantar músicas do Chico da Silva, por exemplo. Não é um show temático, mas vou evidenciar a bandeira do samba do Norte. A forma com a gente faz o samba aqui é diferente de todo o Brasil e essa é a oportunidade das pessoas conhecerem como é essa samba”.


Samba, suor e poesia

Nascida em Manaus, criada em Belém, radicada em Recife e cidadã Santarena. Com carreira firmada em terras pernambucanas, Jana Figarelle vem direto de Recife para aportar na Black Soul Samba, abrindo a noite deste dia 30.

Com show marcado para 11 e meia da noite, a cantora que já tem dois discos lançados, mostra o seu trabalho rico em sambas, baladas bem brasileiras e muita poesia.

Vencedora do Festival da Canção de Marabá, em 2006, com a música “Sonho de índio”, Jana tem Isabela Moraes, Nena Queiroga, e Nilson Chaves como convidados em seu segundo CD: “Leve”, lançado em 2010.  De acordo com o jornalista e produtor musical Toninho Spessoto: “Estamos diante de uma artista madura, que não tem pudores em expor suas mazelas, em abrir o coração através das canções. ‘Lá Vem Janaína’, seu primeiro CD, é um trabalho pautado por simplicidade e transparência. Autora habilidosa, Jana vai da balada ao samba com igual desenvoltura. Seu cantar é simples e bonito, condiz com o perfil das canções. Jana Figarella dá ‘a cara a tapa’ sem medo de se machucar. E faz música da boa”.

A leveza de Jana pode ser conferida também no gingados de canções cheias de influência paraoaras como “Nada se Compara”, feita em homenagem a cidade de Santarém, e a própria  “Lá Vem Janaína”.

Além dos shows de Jana Figarella e Arthur Espíndola, as homenagens ao Dia Nacional do Samba também dão o tom do programa de rádio da Black Soul Samba desta quarta, 28, pra conferir é só ligar na Rádio Unama – 105.5, das 21h às 23h, e se não der, tem a reprise no sábado, às 22h.   

Mas não é só, os sets dos DJs Uirá Seidl, Kauê Almeida, Homero da Cuíca, Fernando Wanzeller e Eddie Pereira, estarão cheios de raridades do universo do samba, passando pelos principais ícones brasileiros pra deixar todo mundo perder o fôlego na imensa roda de samba que vai ser transformar o Palafita.

Serviço
Dia Nacional do Samba com shows de Jana Figarella e Arthur Espíndola na Black Soul Samba
Nesta sexta, 30 de novembro de 2012, a partir das 21h, no Bar Palafita (Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas, na Cidade Velha)
Ingressos: R$10,00
Informações:
 www.blacksoulsamba.blogspot.com / Fan page: Black Soul Samba / Twitter: @blacksoulsamba
Produção: (91) 8413 0861
Imprensa: (85) 9792 5697
Visite nosso site: www.blacksoulsamba.com.br
Escute a Black na Rádio: Unama FM 105.5 – Toda quarta, 21h, com reprise aos sábados, 22h

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Stroooooobo!!!! É nesta sexta.



Dupla tem percorrido diversos estados brasileiros e chega agora na mais festejada noite da música soul de Belém. Apresentação é nesta sexta, 23, no palco do Palafita.


Dois músicos num palco e um som extremamente dançante. Quem já viu uma apresentação ao vivo do duo paraense Strobo, se divide entre dançar e buscar descobrir como eles se desdobram em tantas variáveis sonoras. Não a toa o trabalho de Arthur Kunz e Léo Chermont está incluído na categoria “Som do Futuro” da Funarte/MinC, onde a dupla se apresentou dentro do projeto “Som em quatro tempos”. Em um ano e meio de caminhada, o Strobo já rodou boa parte do país tocando em festivais como o “Até o Tucupi”, em Manaus – AM, o “Poraquê” em Roraima e shows em estados como o Rio de Janeiro, São Paulo e Acre.

Para o guitarrista Léo Chermont, tocar em festivais como esses é bom para o ver o limite da banda, como por exemplo, tocar sob pressão, com um som não muito bom e ainda assim “fazer a diferença” na apresentação. Dentre todos, Léo cita a participação no “Abril Pro Rock” como uma das mais relevantes, “foi muito importante tocar em um festival de 20 anos que tem uma história na musica brasileira e ter saído na mídia como uma das bandas destaque do evento”, diz. Com a participação, o Strobo foi reconhecido em importantes jornais e revistas nacionais, tornando o trabalho ainda mais respeitado e principalmente, visto e escutado.


Donos de uma inquietude marcante, Léo Chermont e Arthur Kunz estão sempre em busca de sonoridades e estéticas visuais e de timbres, criando a particularidade do Strobo, onde a pesquisa de ritmo é o maior diferencial. “O nosso estilo de vida e nossas carreiras musicais nos dão essa liberdade para fazer um som sem barreiras e que nos faça sentir bem”, explica o guitarrista.

Cinema, conservatório e composição

 As histórias e estilos de vida dos músicos têm caminhos diferentes, mas igualmente encorpados em som.
Produtor musical e engenheiro de áudio nascido em Belém do Pará. Léo Chermont tem como principal intuito experimentar e fazer a fusão da música moderna com a música tradicional. Pesquisador de timbres e de ambientes sonoros usa a guitarra como uma extensão de seu corpo. Já se apresentou em diversos festivais pelo Brasil, como Rec Beat, Varadouro, Abril Pro Rock, Conexão Vivo, FMI, Se Rasgum, MDA, e Exposição Yoko Ono; e produziu inúmeros artistas como “Metaleiras da Amazônia”, “Originais de Marituba” e “Juca Culatra”. Como engenheiro de áudio, vem imprimindo sua marca no cinema paraense, onde já gravou documentários de artistas como Mestre Vieira, Chico Braga, Mestre Damasceno e Os Passaros juninos. Recentemente gravou o DVD da cantora Gaby Amarantos: Live At Jurunas e registros ao vivo de artistas como Dona Onete, Mestre Laurentino e Aíla.

Saindo do cinema para o conservatório encontramos o baterista Arthur Kunz. Sua carreira começou em bandas de hard rock no final dos anos 90. Em 2001 ingressou no Conservatório Carlos Gomes, onde fez parte do curso livre de bateria, e em 2003 ingressou na Escola de Música da UFPa no curso de Arranjo e Improvisação. Durante o ano de 2004,  Arthur aprofunda seu conhecimento estudando as formas harmônicas e melódicas tradicionais do jazz: twelve bar blues, rhythm chang e etc, além de aprimorar a técnica do instrumento. O resultado destes estudos é o início de sua carreira como compositor. Em 2007, na cidade de São Paulo, Arthur participa de clínicas de bateria com Zé Eduardo Nazário, baterista virtuoso que dentre outros acompanhou Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti. Seus estudos são continuados na Itália, quando em 2010 fez parte da AMM - Academia de Música Moderna, situada em Pesaro. Participou do curso de Bateria com Matteo Pantaleoni e Musica d´insieme (prática de conjunto) com Riccardo Bertozzini.

Juntos os dois músicos compositores promovem experimentações pulsantes de ritmos, com sonoridades que evocam a alegria da música brasileira com a técnica do som universal. Segundo Léo, “tudo que nos rodeia vira som e o som que vira musica e a musica viagem e a estrada diversão”.

O encontro do Strobo com a noite da soul music de Belém terá as honrarias dos não menos pesquisadores musicais: Uirá Seidl, Homero da Cuíca, Kauê Almeida, Eddie Pereira e Fernando Wanzeller, DJs e produtores da maior festa de música brasileira da cidade, a Black Soul Samba.

Serviço
Banda Strobo na Black Soul Samba
Nesta sexta, 23 de novembro de 2012, a partir das 21h, no Bar Palafita (Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas, na Cidade Velha)
Ingressos: R$10,00
Informações:
 www.blacksoulsamba.blogspot.com / Fan page: Black Soul Samba / Twitter: @blacksoulsamba
Produção: (91) 8413 0861
Imprensa: (91) 8190 8270
Visite nosso site: www.blacksoulsamba.com.br
Escute a Black na Rádio: Unama FM 105.5 – Toda quarta, 21h, com reprise aos sábados, 22h

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Dia Mundial do Hip Hop e Mês da Consciência Negra





Comemorado em todo mundo neste 12 de novembro, o Dia Mundial do Hip Hop ganha sua festa paraense nesta sexta, 16, com a presença de b.boys, grafiteiros e vários DJs convidados como Eric Bordalo, Tati Cunha e Ras Alvim. A festa também homenageia o Mês da Consciência Negra. Festa começa mais cedo, às 19h, com diversas atrações. 

Diversidade mundial na festa da música negra


Nascido no Bronx de Nova York há 39 anos, o Movimento Hip Hop vem ganhando espaço mundial por ser um defensor da cultura negra em busca de paz e oportunidades para a juventude. A data da sua fundação, 12 de novembro, está ligada ao nascimento da Zulu Nation, criada por África Bambaataa, Kool Herck e Grand Master Flash. São nomes e sons como os deles que estarão nos sets desta sexta, 16, do Coletivo Black Soul Samba, que também homenageia o Mês da Consciência Negra e o aniversário do sambista Paulinho da Viola, comemorado também no dia 12.
De acordo com o representante oficial da Zulu Nation Pará, o BBoy Zulu Ninja Marcos Hayden, o grande mote e principal diferencial do movimento é o fato de pregar a extinção da violência e promover a cultura de paz. “Nosso lema é ‘Paz, União, Amor e Diversão’, queremos que os adolescentes e jovens da periferia tenham novas possibilidades de vida, principalmente longe das drogas”, diz Ninja.
Black Soul Samba e Zulu Nation
Em Belém a Zulu Nation já realizou diversas atividades para a divulgação da cultura hip hop, tendo o Coletivo Black Soul Samba como um de seus maiores parceiros e seus DJs como os oficiais da Zulu Nation Pará.
Para comemorar o aniversário do movimento, a Zulu Nation convocou os maiores representantes da cultura hip hop, como os MCs da Trilha do Canal, Revolução do Norte, Fator Contrário, Negro Blindado, Conexão Feminina, Ewerton MC e Manifesto Negro; além de grafite com Metal Art Studio e dos BBoys FW Blackers, Free Style Crew, Shakna, dentre muitos outros.
De Nova York para o mundo
Transcendendo os limites do que pode ser negativo ao ser humano, o movimento hip hop chegou para proporcionar possibilidades de saídas positivas aos jovens de periferia, através da arte e capacitação social.
Em seus 39 anos de existência se tornou uma das mais respeitadas culturas do mundo, ocupando seu espaço também no Brasil sob a liderança de King Nino Brown, com sede no município de Diadema (São Paulo) desde 2002.
Ação de integração e arte para os jovens de Belém
De acordo com a Ninja a presença da Zulu Nation em Belém veio para resgatar e inibir a inserção de crianças,  jovens e adultos  no mundo da marginalidade e passar a missão de paz, nestes quase 20 anos de atuação, com a arte educação através da dança e música de hip hop.
Quem continua a festa de sexta são os DJs convidados da Black, que assumem as picapes depois das 11 da noite. Tati Cunha, Eric Bordalo e o lendário Rás Alvim, prometem sets diversificados, que vão do reggae roots de Alvim, aos sons brasileiros de Tati e surpresas eletro-black-brazucas com Bordalo.
Além da celebração pelo aniversário do movimento e do mês da cultura negra, a Black Soul Samba comemora ainda o aniversário do sambista Paulinho da Viola, cujos 70 anos de vida foram marcados também no último dia 12 de novembro.
Clássicos do sambista como “Dança da Solidão”, “Argumento”, “Chorar com Lágrimas”, “Para ver as meninas”, ”Guardei Minha Viola” e “Choro Negro” estarão nos sets de Homero da Cuíca, Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeler e Eddie Pereira, sempre com os tons certos nas passagens musicais e a harmonia de todas as cores da black music.
Serviço
Comemoração do Dia Mundial do Hip Hop e Mês da Consciência Negra na Black Soul Samba – Com DJs Tati Cunha, Eric Bordalo e Ras Alvim e atrações da coletivo Zulu Nation
Nesta sexta, 16 de novembro de 2012, a partir das 19h, no Bar Palafita (Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas, na Cidade Velha)
Ingressos: R$10,00
Informações:
 www.blacksoulsamba.blogspot.com / Fan page: Black Soul Samba / Twitter: @blacksoulsamba
Produção: (91) 8413 0861
Imprensa: (91) 8190 8270
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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O Som da Tropicália com Rande Frank e Patrícia Rabelo



Aniversário de 45 anos do movimento será marcado com show de Rande Frank, Patrícia Rabelo e banda num dueto na Black Soul Samba desta sexta, 09 de novembro.

Imagine que você está em 1967, onde o Brasil respira sob a sentinela da ditadura do militar general Castelo Branco, e na TV um grupo de músicos com uma cantora vestida de noiva cantava a história de um domingo no parque, com direito a vertigem da roda gigante. Este foi o cenário onde se instalou o Movimento Tropicalista, vanguarda que mudou completamente os rumos da música brasileira, influenciando gerações de artistas e pensadores e que se mostra cada vez mais contemporânea.



A apresentação de Gilberto Gil e os Mutantes cantando “Domingo no Parque” no Festival da Canção da Record, de 67, é o marco de todo o movimento que teve seu nome inspirado na obra do artista plástico Hélio Oiticica: “Tropicália”, exposta no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no mesmo ano.  O balaio tinha Caetano Veloso como um de seus principais pensadores e trazia ainda Tom Zé, Rogério Duprat, Gal Costa, Torquato Neto, Nara Leão e Jorge Mautner; até mesmo Glauber Rocha com seu cinema novo estava arrolado ao movimento. Era a nova cara de um Brasil que nunca foi tão moderno.

Dessa modernidade pós bossa-novistas, outros dois grupos importantes : “Os Novos Baianos” e sua vida em comunidade, e os “Secos e Molhados” com suas fantasias e pinturas lideradas por Ney Matogrosso, são crias diretas da Tropicália, ainda nos anos 70. “Acho que sou um resultado do Tropicalismo, porque vim depois, em 1973, e aquilo já tinha mexido com a minha cabeça de tal maneira, que penso que ousei me expor tanto quanto me expus, porque o Tropicalismo me incitou.” Declarou Ney em entrevista recente à revista Rolling Stone.

Rande Frank na Black Soul Samba
A força do movimento continuou ainda bem depois. Para o músico paraense Rande Frank a resposta o movimento se estendeu de forma tal, chegando a influenciar Chico Science e Nação nos anos 90, entre outros. Para ele a tropicália “veio pra pontuar um momento na música  brasileira, que até então era muito careta”, afirma dizendo ainda que o “Tropicalismo não se diluiu porque não era moda, não era a roupa, era a riqueza musical que ainda está aí. Músicos da MPB, como a Marisa Monte e até os Mamonas Assassina, têm a essência do movimento. ”, acredita.

E são com os acordes dissonantes da tropicália que o músico vai subir ao palco, dividindo-o com a cantora Patrícia Rabelo. A dupla se reúne pela primeira vez, compartilhando um show inédito, especialmente para o projeto “O Som da Tropicália – 45 Anos” que a Black Soul Samba leva ao Palafita, nesta sexta, 09. Além da dupla encenando as canções, a casa terá ainda cenário especial de Aldo Paz, inspirado no próprio Hélio e em todo o movimento, dando tons de tecnicolor que a noite pede.

Rock e música popular na carreira de Rande e Patrícia
Estreando na Black Soul Samba, Patrícia Rabelo se diz num misto entre apreensiva e empolgada. “A força da Black é muito grande e por isso a responsabilidade é enorme”, diz. Patrícia fez uma participação especial no show ao aniversário de Caetano Veloso, no semestre passado. Foi a primeira vez que ela e Rande dividiram uma música. Agora a dupla compartilha todo um repertório, com arranjos completamente novos para canções marcantes como “Objeto Não Identificado”, “Cinema Olympia”, eternizadas na versão de Gal Costa; “A Menina Dança” dos Novos Baianos, “Brigitte Bardot”, de Tom Zé; “Minha Menina”, dos Mutantes; e muitas outras. “ Cada um vai cantar uma música, ninguém sai do palco e tem momentos em que cantamos juntos. Nós vamos brincar bastante ”, avisa Patrícia.


Premiada em diversos festivais por todo o Brasil, Patrícia Rabelo já abriu o show do cantor Lenine, no Festival de Garanhuns em Pernambuco, além de ter sido eleita a melhor intérprete em vários outros festivais no Pará, Amazonas, Rio de Janeiro e tantos mais.

Suas incursões pela música popular a levaram a tomar frente do trabalho com a Banda Fênix no início dos anos 2000. Atualmente a cantora vem se apresentando em bares de Belém, além de participar de espetáculos em teatros como o Margarida Schivasappa e o Teatro da Paz.  A parceria com Rande Frank é um novo momento em sua carreira.

Com 20 anos de carreira, Rande vem caminhando contra o vento, como ator, cantor e compositor, desde os anos 90. Como vocalista, participou de diversas bandas, dentre as quais as extintas “Arcano 19”, “A Decrépita” e a mais recente “Xamã”. Produziu, gravou as vozes e mixou 12 canções do compositor paraense Buscapé Blues e as apresentou ao vivo em shows itinerantes dentro de um ônibus-palco, que cruzou a capital carioca com a banda”'Xuxu e As Kaveiras Barrocas”, com quem também se apresentou no Rock in Rio, no início dos anos 2000. Mas foi liderando os vocais da Banda “Xamã” que se popularizou com sua voz e performance eufóricas, eletrizando as plateias roqueiras e uma nascente tribo regueira que surgiu no fim de 2006 no cenário musical de Belém.

Aliado a boa energia do carismático Rande e da bela voz de Patrícia, estão ainda os músicos Guibson Landim na guitarra e arranjos, Paulo Lavareda no baixo, Willy Benitez na bateria e Veldo na percussão. Segundo Rande: “A Black é a cara da tropicália. Não tinha outro lugar pra fazer esse show se não fosse com a Black Soul Samba. Tenho certeza que vai ser ‘lindão’ ”.

E para não deixar cair o andamento, os demais elementos da modernidade da tropicália passam ainda pelos sets dos DJs Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeler, Homero da Cuíca e Eddie Pereira, que levam todas as cores da brasilidade tropicalista às pistas da Black Soul Samba.



Serviço
“O Som da Tropicália – 45 anos” com Rande Frank, Patrícia Rabelo e banda
Nesta sexta, 09 de novembro de 2012, a partir das 21h, no Bar Palafita (Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas, na Cidade Velha)
Ingressos: R$10,00
Informações:
 www.blacksoulsamba.blogspot.com / Fan page: Black Soul Samba / Twitter: @blacksoulsamba
Produção: (91) 8413 0861
Imprensa: (91) 8190 8270
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