terça-feira, 20 de março de 2012

Saudade de Elis em tributo na Black Soul Samba




“Não procuro outra porque sei que jamais haverá outra como Elis”. A frase ao lado foi a resposta do compositor Milton Nascimento ao ser perguntado sobre o que o faz sentir saudade...O mineiro, que compunha suas canções já pensando na interpretação da cantora gaúcha, foi um dos grandes parceiros da “Pimentinha”, alcunha que Elis Regina recebeu devido seu temperamento intrépido, irreverente e divertido.

Dona de um sorriso largo que marcaria sua trajetória, Elis Regina foi uma das mais aclamadas cantoras brasileiras. Sua passagem pela música popular revolucionou a MPB, numa dimensão só comparável à João Gilberto e ao Movimento Tropicalista.

Elis também foi responsável em lançar grandes compositores brasileiros, como João Bosco, Aldir Blanc, Ivan Lins e Edu Lobo. Ela também deu a Tom Jobim a mais elevada interpretação que suas composições já mereceram e, em menos de duas décadas de carreira, foi responsável por interpretações insuperáveis como em “Atrás da Porta”, de Chico Buarque, “Como Nossos Pais”, de Belchior, entre muitas outras, incluindo a insubstituível “Se eu quiser falar com Deus”, de Gilberto Gil.

Tributo soul com sotaque paraora
Mas a Elis dramática não era a única. A Elis roqueira, a Elis sambista, a Elis divertida, alegre e iluminada também são as que estão na nossa memória coletiva e afetiva. E é com o brilho da Elis múltipla e feliz que a paraense Silvinha Tavares rende sua homenagem na Black Soul Samba desta sexta, trazendo clássicos como “Madalena”, “Tiro ao Álvaro” e “Vivendo e Aprendendo a Jogar”.

Cantando "nos bailes da vida" desde 1995, Silvinha Tavares também é compositora e violonista. Seu primeiro disco, intitulado “Simpatia”, está em fase de finalização, e vem repleto de parcerias de músicos como Ronaldo Silva, Márcio Macêdo, e Álvaro Drago. Segundo Silvinha, o show “Elis - 30 anos de saudade”, surgiu através de um projeto do empresário Fernando Gomes , o “Gugão”, que nas palavras de Silvinha “é um verdadeiro apaixonado, enlouquecido pela Elis e morre de saudade dela”, informa a cantora.

Silvinha conta com uma grande banda formada por músicos de sólida carreira, são eles: Pedrinho Callado no violão, Ziza Padilha na guitarra, Ney Rocha no baixo, e João Costa e Patury na percussão.

“Claro que tem músicas como ‘Corsário’, que não tem como ficar de fora, mas vou incorporar o lado mais dançante e divertido nessa noite na Black”, finaliza.

E como não poderia faltar, os DJs Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeller, Eddie Pereira e Homero da Cuíca, aquecem as pistas do Palafita com o melhor da música brasileira e as vertentes da black music, numa noite de homenagem e celebração ao talento das cantoras do Brasil.

Quer conferir? Nesta quinta sortearemos ingressos no twitter da @blacksoulsamba, basta retuítar o link aqui do nosso blog. Os cinco primeiro tuiteiros serão os sorteados. Mas se liga, é na quinta!

Quer ouvir mais da Elis? Sintonize na Rádio Unama FM, nesta quarta, 21h. É a Black na Rádio: 105.5

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Serviço
Black Soul Samba em tributo à Elis Regina com show “Elis – 30 anos de saudade” de Silvinha Tavares e banda
Quando: Nesta sexta, 23 de março, a partir das 21h no bar Palafita (Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas – Cidade Velha).
Quanto: R$ 10,00
Rádio Black: Toda quarta, 21h, na Rádio Unama FM – 105.5. Reprise aos sábados, às 22h

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