quinta-feira, 31 de agosto de 2017

75 anos de Caetano Veloso e 45 anos do álbum "Transa" serão celebrados na BSS

2017 é o ano que marca o aniversário de 45 anos de lançamento do disco Transa, de Caetano Veloso, um dos marcos na sua carreira e na história da música popular brasileira. Exilado em Londres desde 1969, Caetano Veloso obteve permissão para ficar um mês no Brasil em janeiro de 1971 para assistir à missa comemorativa dos 40 anos de casamento de seus pais. No Rio de Janeiro, o cantor foi interrogado por militares que pediram para que fizesse uma canção elogiando a rodovia Transamazônica - na época em construção. Caetano não aceitou a "proposta", mas de volta a Londres, gravou no final do ano o LP com o nome de "Transa", lançado em território brasileiro em janeiro de 1972, quando o cantor voltou definitivamente ao país e entrando assim para a história da música brasileira.

                Por toda essa importância, a Black Soul Samba homenageia esse icônico aniversário com um show da banda Cactus ao Luar, que sobe ao palco do Palafita para interpretar  "You don´t know me", "Nine out of ten", "Mora na filosofia (Monsueto), "Triste Bahia" e todas as sete canções deste disco, além, é claro, de mostrar suas próprias músicas e levar algumas novas roupagens para o repertório do disco.
               
                De acordo com o Bruno Barros, vocalista do Cactus, pouca coisa foi mudada, especialmente pelo fato do disco em si já ser repleto de misturas. “O ‘Transa’ é um disco cheio de experimentações, principalmente na parte percussiva, as músicas são carregadas de brasilidade, então em algumas canções decidimos colocar outras sonoridades, como por exemplo, umas batucadas que passeiam levemente pelo carimbó e outros ritmos afros, mas tomamos o cuidado em manter a essência do disco e felizmente conseguimos um resultado positivo”, garante o músico.

                Bruno conta ainda que apesar de apresentar o repertório completo do disco, as músicas não serão executadas na ordem do LP, “A ideia inicial era tocar ele em sua ordem, mas com a evolução dos ensaios achamos melhor dar uma modificada na posição das músicas para criar um clima envolvente no show”, explica, ressaltando a intensidade na forma de apresentar esse trabalho: “o preparo está sendo muito prazeroso, estamos com muito orgulho em poder tocar este disco que é um clássico da música brasileira e internacional. Cada música tem sua força natural e sua identidade muito forte”, enfatiza.


Noite de imersão na musicalidade brasileira também tem banda autoral

                Antes do show de aniversário do disco “Transa”, quem sobe ao palco do Palafita é a banda “Feira Equatorial”, apresentando as músicas de seu EP recém-lançado. A banda dialoga com o rock progressivo e o tropicalismo, e por isso é natural que esteja presente numa homenagem a Caetano Veloso.
               
                Segundo o baterista, Caio Azevedo, baterista da Feira, "É unânime entre os integrantes da Feira Equatorial a influência dos clássicos de Caetano Veloso, em especial do álbum ‘Transa’. O refinado violão de Caê, aliado ao conhecimento das tradições regionais brasileiras, inspiram o grupo em suas composições. É também marcante a influência progressiva e psicodélica do movimento tropicalista, com a tentativa de ruptura do ambiente musical atual por meio de sincretismo e inovação musical”, diz o artista.

                O grupo que surgiu em 2015, tem Thalia Sarmanho (vocal), Pedro Nascimento(guitarra), Son Maximiana (violão), Matheus Leão (baixo) e Caio Azevedo (bateria) em sua formação atual. E além da Feira Equatorial, a Black Soul Samba especial traz ainda o o DJ Faca como convidado, apresentando “reworks” com samples de músicas de Caetano Veloso.

                Ao longo da noite, os Djs Black Soul Samba, Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeler, Eddie Pereira e Homero da Cuíca se revezam nas picapes, como de costume.


Serviço:
Aniversário de 45 anos do disco Transa, de Caetano Veloso, com banda Cactus Ao Luar.
Abertura da banda Feira Equatorial
Onde: Na Black Soul Samba  - No Bar Palafita, Rua Siqueira Mendes, 134, Cidade Velha
Abertura da casa: 21h. Shows a partir das 23h.
Ingresso: R$20,00 (na hora) e R$15,00 (antecipado no site Sympla)
Informações da produção: 98362 1793

Informações para imprensa: Dani Franco – 98425 6171



sexta-feira, 11 de agosto de 2017

A vida e a obra de Clara Nunes é celebrada na Black Soul Samba

Show de Gigi Furtado será no data em que a Deusa dos Orixás comemoraria 75 anos.  A noite ainda terá a abertura com o sambista Luiz Leite. A noite começa com os DJs BSS a partir das 21h, no Bar Palafita, nesta sexta-feira, 11 de agosto.

Agosto é o mês que traz o mais tradicional tributo da Black Soul Samba, o tributo à Clara Nunes. Seu aniversário seria no dia 12, caso estivesse encarnada, e por isso homenageá-la nesta próxima sexta é uma profisssão de fé. Comandado pela cantora Gigi Furtado, o show será realizado na véspera do aniversário de Clara, dia 11, com um repertório de mais de uma hora repleto das músicas imortalizadas pela mineira que entoava o amor ao samba.

"Podemos dizer que Clara passou deste pra outro plano, mas encanta e desperta curiosidades de maneira assustadora. Ela foi uma grande influência para intérpretes e compositores, algumas composições eram específicas, eles compunham pra ela!", comenta Gigi Furtado, que há sete anos sobe aos palcos da Black Soul Samba com esta homenagem. Segundo Gigi, não há como "querer ser Clara Nunes": "acho que o intérprete precisa deixar sua identidade, não a do homenageado. Não quero couver de Clara, quero apenas prestar minhas homenagens", afirma.
Interpretando Clara Nunes há mais de sete anos (metade da sua carreira), Gigi conta ainda que a cantora mineira é como um amuleto em seu caminho. "Ela me trouxe um novo caminho. Conquistei outro público. Clara é um divisor, eu artista antes e depois dela.", afirma ressaltando ainda que este projeto da BSS é uma forma de agradecer.

Com um repertório de mais de uma hora, os diversos sucessos como "Morena de Angola", "Feira de Mangaio", "Nação", "Guerreira" e "Conto de Areia" estão presentes, assim como canções que são sucessos menos tocados como "Macunaíma", já que praticamente todas as músicas gravadas por Clara Nunes se tornaram conhecidas. "Alguns são mais fãs que outros e acabam conhecendo até o que Claria iria gravar", brinca Gigi. Para acompanhar a cantora, sobem também ao palco: Lenílson Albuquerque, no piano; Mário Jorge Garcia, no baixo; Edvaldo Cavalcante, na bateria; e Diego Augusto Macêdo, na percussão.

"Quero ouvir e ver a empolgação, conexão! É festa... é o aniversário de Clara - a Deusa dos Orixás. E de onde ela puder me ouvir, quero que se sinta satisfeita", finaliza Gigi Furtado.

Show de abertura também tem outros sambas

Antes de Gigi Furtado subir ao palco com sua homenagem, a noite ainda será aberta com show do cantor Luiz Leite. Intitulado "Nas Veias do Brasil", o cantor montou um repertório com músicas de Paulinho da Viola, João Nogueira, Beth Carvalho e também Clara Nunes. Com 20 anos de carreira, Luiz Leite  também gosta de realizar tributos e já homenageou artistas como Nelson Cavaquinho, Emílio Santiago, Roberto Ribeiro, Beth Carvalho, Jorge Aragão e mais recentemente a Luiz Carlos da Vila.


Com o show "Nas Veias do Brasil", Luiz contará com sua banda base formada por Jurandir Monteiro (cavaquinho), Júnior Macaco (violão 7 cordas), Piu Piu e Aquino Neto (percussão).
Além de Luiz, os DJs Black Soul Samba também se revezam nas pic ups do Palafita tocando outros sambas e demais músicas brasileiras.

Serviço:
Tributo à Clara Nunes - a Deusa dos Orixás - com Gigi Furtado na Black Soul Samba
Quando
Sexta-feira, 11 de agosto 
OndeBar Palafita - Rua Siqueira Mendes, Cidade Velha
QuantoR$20

Outras Informações(91) 98362 1793

Contatos para imprensa: (91) 98425 6171