quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Lauvaite Penoso dá um grito de liberdade na Black

A Black Soul Samba recebe nesta sexta-feira, 28, a banda “Lauvaite Penoso”. Vinda diretamente de Icoaraci ela aporta no palco do Palafita, com o show "Cortando a linha do sistema", que promete ao público um passeio pela cultura popular amazônica e brasileira, trazendo influências que vão do carimbó ao tecnobrega e das guitarradas ao maracatu. A noite conta ainda com DJs convidados e residentes. A partir das 21h, com ingresso R$ 10,00 (R$ 5,00 a meia entrada). O Palafita fica na Cidade Velha, ao lado da Casa das Onze Janelas. 

Eles são músicos auto didatas e na Banda "Lauvaite Penoso" expressam, através de suas sonoridades, o cotidiano nos movimentos culturais de Belém e Icoaraci. O nome da banda pode soar meio estranho para quem não vive próximo do cotidiano da periferia, mas vem da expressão "Auvaite Penoso", bem típica nas baixadas, onde um dos passatempos preferidos da garotada além de tomar banho na chuva e catar manga, é empinar pipa ou rabiola, um brinquedo feito com talas de miriti, linha e sacolas plásticas. 

Quando um garoto corta a linha da pipa do outro ele grita: "Auvaite Penoso!!" para anunciar que tem uma pipa caindo sem dono, mas em Icoaraci, ouve-se "Lauvaite Penoso", daí o nome da banda que surge na Vila Sorriso, em 2009. A brincadeira é perigosa, pois os brincantes enceram suas linhas com pó de vidro, o que pode causar acidentes graves ou fatais. Mas empinar uma pipa é voar com ela, explorar novos espaços, experimentar novos vôos! É a primeira viagem de muitas crianças pobres das baixadas de Belém que encontram nesta brincadeira nada mais que Liberdade. 

"Lauvaite Penoso" é um grito, uma brincadeira prazerosa e perigosa para aqueles que precisam sobreviver em periferias violentas, trabalhando para se sustentar e ainda assim fazer música. 

Com três anos de existência, a banda desenvolveu um repertório com músicas autorais e já participou de eventos importantes no cenário paraense da música, independente, como o Rock Rio Guamá, além das programações da "Sexta cultural", no espaço Coisas de Negro, e do ENECs (Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação). Em dezembro de 2011, apresentou-se no evento solidário "Canta Galo" que foi realizado no Teatro Margarida Shchivazzapa com a participação de vários artistas locais. 

O show contará com a participação do cantor Jefferson Moraes que irá dar reforço à banda formada por Rodrigo Ethnos (percussão + voz / djbê + curimbó + berimbau + efeitos), Johnny Craveiro (vos + direção / flauta doce + violão + banjo), Diogo Craveiro (guitarra + vocal), Gaby Maurity (vocal + composição) , Jassar Protásio (baixo + voz), Junior Duzik (bateria) e Alison Barros (percussão / alfaia + djbê + curimbó + berimbau + efeitos).

DJs convidados - A noite também conta com o Dj Vitor Pedra (Reggae), que toca reggae na cena de Belém desde os anos 1990 e Dj Robin, mais conhecido pela sua pegada de música eletrônica, mas que nesta sexta irá se aventurar pela música brasileira e samba. Já os DJ´s da Black Sul Samba vão mandar muitos ritmos amazônicos, afrobeats e música afro latina.

Serviço 
Banda Lauvaite Penoso na Black Soul Samba. Quando: Sexta, 28 de setembro de 2012 – A partir das 21h. Quanto: R$ 10,00 – com meia-entrada para estudantes (em respeito à lei nacional da meia-entrada). Onde: No bar Palafita – Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas, na Cidade Velha. Saiba mais: www.blacksoulsamba.blogspot.com. Fan Page:www.facebook.com/BlackSoulSamba. Twitter: @blacksoulsamba. Imprensa: (91) 8134.7719. Produção: (91) 8413 0861 / blacksoulsamba@yahoo.com.br. Escute a Black na rádio: Toda quarta, 21h, na Unama FM – 105,5. Reprise aos sábados, 22h.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Adriana Cavalcante cria show eletrizante para a Black

"Amazonicaribenho". É assim que a cantora Adriana Cavalcante descreve o show que fará no palco do Palafita, concebido exclusivamente para a Black Soul Samba. No repertório, ela inclui suas novas músicas "Pra Não Esquecer" e "Proibida", com links para Manu Chao, Wando, Madonna, Ronaldo Silva, Buena Vista Social Club e Warilou, entre outros. “É minha história pessoal contada pra um dos públicos que mais me identifico. Vou cantar tudo que gosto de escutar e me acabar de dançar na festa”, diz. Nesta sexta-feira, 21 de setembro, a partir das 21h, na Cidade Velha.

Pela primeira vez no palco da Black, a cantora e compositora Adriana Cavalcante está feliz em participar da festa, que ela já considera um espaço marcante para a difusão de trabalhos autorais. “Pra mim é muito especial, por vários motivos, inclusive da identificação com o público, com todas as pessoas envolvidas nessa festa, o lugar, e a ótima oportunidade de difusão da música autoral independente de Belém”, ressalta. 

A banda da cantora para este show é formada por Renato Torres no violão/guitarra e vocais preciosos; Rodrigo Ferreira, no teclado e samplers; Baboo Meireles, no contrabaixo; Bruno Mendes, na Percussão e Edvaldo Cavalcante na bateria. 

“A participação especialíssima é do Renato Torres, de quem sou fã há anos e com quem só vim a compartilhar um palco há pouco tempo, no Projeto ‘Ao Vivo’”, diz ela referindo-se ao trabalho mais recente realizado com produção executiva de Gláfira Lobo.

  “A primeira etapa do projeto foi concluída (show em três cidades paraenses), com a captação de imagens e áudio, o que significa dizer que vem um DVD por aí”, diz Adriana. 

Além de outros projetos com o qual está envolvida, Adriana avisa que pretende gravar seu DVD. “Já estou na pré-produção de músicas autorais, recebendo músicas de compositores daqui, pesquisando muita sonoridade, com participações especialíssimas de Lia Sophia, Gaby Amarantos, D.Onete”, conta.  

DJs – A sexta-feira vai se vibração no palco e em todos os cantos do Palafita. Além de Adriana Cavalcante e Banda, os Djs da Black também comandam a noite. Eddie Pereira, Homero da Cuíca, Uirá Seidl, Kauê Almeida e Fernando Wanzeler trazem raridades e sucessos das pistas da Black Music. 

Mais sobre a artista - Adriana Cavalcante iniciou sua formação musical aos oito anos de idade no Conservatório Carlos Gomes, cursando piano clássico. Começou a cantar em 1997, e em 1999 se graduou em Comunicação Social na Universidade da Amazônia, mas paralelamente já fazia parte das bandas Tempero da Tribo e Batom Carmim, até 2002. 

Com o fim das bandas, ela deu início a carreira solo, com várias apresentações em teatros e programas como a "Quinta Cultural" do Banco da Amazônia. Em 2004, saiu em turnê independente por vários países da América Do Sul como Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Argentina. Fez a temporada de verão 2006/2007 no litoral do Rio Grande do Norte. 

Em março de 2008, junto a uma delegação de artistas paraenses, representou o Estado do Pará, na “Feira-Exposição Anual”, cidade de Bressuire, na França. Em abril Adriana cantou no “Tributo a Elis Regina”, com Gaby Amarantos e Danniel Lima, e em maio, participou do show “Letras do Mundo”, no teatro Margarida Schiwazappa - Centur. 

Em 2010, Adriana Cavalcante se dividiu entre a produção de seu primeiro CD e os ensaios para interpretar a Cigarra do musical infanto-juvenil “A Cigarra e a Formiga” em cartaz desde fevereiro de 2011.

Já o CD “DAIME SOUL”, um projeto em parceria com o músico paraense Magrus Borges, foi lançado através do evento CONEXÃO VIVO, nas cidades paraenses de Castanhal (setembro/2011) e Belém (dezembro/2011). Em agosto deste ano no Teatro da Paz estreou em Belém o show “AO VIVO” ao lado dos artistas Renato Torres, Gláfira Lobo, Charles Andí e Lia Sophia.

Serviço 
Adriana Cavalcante e Banda. Quando: Sexta, 21 de setembro de 2012 – A partir das 21h. Quanto: R$ 10,00 – com meia-entrada para estudantes (em respeito à lei nacional da meia-entrada). Onde: No bar Palafita – Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas, na Cidade Velha. Saiba mais: www.blacksoulsamba.blogspot.com. Fan Page:www.facebook.com/BlackSoulSamba. Twitter: @blacksoulsamba. Imprensa: (91) 8134.7719. Produção: (91) 8413 0861 / blacksoulsamba@yahoo.com.br. Escute a Black na rádio: Toda quarta, 21h, na Unama FM – 105,5. Reprise aos sábados, 22h.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Na Black Soul Samba “Música na Rede é Peixe”

É o show de Pedrinho Callado chegando à Black Soul Samba que, depois de um breve recesso de independência, está de volta ao Palafita. E a festa é 100% paraense. O cantor e violonista vai mostrar ao público o melhor do seu trabalho autoral, incluindo músicas inéditas de seu mais novo CD “Música na Rede é Peixe”. Inédito, o trabalho está em fase de pré-produção e deve ser lançado até o final deste ano. É nesta sexta-feira, 14, a partir das 21h, na Cidade Velha.

Pedrinho Callado, que desponta na música popular paraense desde o final do anos 1980, é também um pesquisador dos ritmos do Pará. Compositor, arranjador, músico e ativista cultural, tem formação em arranjo, composição e música e possui dezenas de composições gravadas por cantores como Lucinha Bastos, Simone Almeida, Alba Maria, Olivar Barreto (França). 

Em outros CDs já lançados traz parcerias com Marco Andre, Vital Lima, Any Lima (Alemanha), Lula Barbosa e músicos de outros estados. Entre as novas composições, o autor vai mostrar na Black Soul Samba, composições como “Jesuscristinho do Marambiré” e “Música Na Rede é Peixe” que dá nome ao disco, além de músicas de outros CDS, como “Oferenda nos Quintais”, “Sairé”, “Lapidar” e “Carimbózinho”. 

A grande novidade, porém, será Casambada, mistura de samba e guitarrada, e o grande lançamento da noite, o rockbrega “Você me olha, eu olho pra você”, que integram o novo CD ainda. Mas tem muito mais. A maturidade tanto como compositor, músico, arranjador e pesquisador faz com que Pedrinho traga em seus shows muito da sonoridade do Pará, mas não traz rótulos. Passeia por ritmos como Marambiré, guitarrada, além gêneros muito mais comuns, mas com seu jeito e seu sotaque particularizado e com as nuances de sua pesquisa de etnomúsica, ele está atento a tudo que se produz no mundo. 

No show desta noite, não ficará de fora, por exemplo, o carimbó urbano, um de seus discursos musicais mais evidentes. Para reforçar tudo e deixar a festa mais quente neste mês de setembro, a banda é um espetáculo à parte. Traz MG Calibre no contrabaixo, Ziza Padilha na Guitarra e Paturi e Nazaco (músicos do Trio Manari) na percussão, além de Messias Leite na bateria, Natália Matos e Carol Pastana nos vocais. Os Djs da Black também comandam a noite. Eddie Pereira, Homero da Cuíca, Uirá Seidl, Kauê Almeida e Fernando Wanzeler também vão contribuir para a festa ser inesquecível. 

Percussivo e premiado - Além de compositor é também um ótimo letrista. No CD de 2010, intitulado Hum-Hum! Ele até faz parceria com o poeta Juracy Siqueira, mas a maioria de sua autoria. O disco também tem as participações importantes de Lula Barbosa, Eudes Fraga e Mestre Curica. 

Hum Hum! é um disco bastante percussivo. Além da música "Carimbozinho", apresenta um discurso incidental sobre a origem do carimbo, a segunda música "De Banjo na Mão" cita o Mestre Lucindo e a sua influência sobre a musica de Pedrinho. O seu trabalho anterior, o CD Etnomúsica, ele estava baseado em ritmos como o bangüê e o marambiré. Nada disso vai faltar neste show de sexta-feira. 

Festivais - Premiado nos festivais mais importantes do Pará, como a Bienal de Música de Belém, Festival de Música dos Servidores do Estado (SERVFEST), Fecam-Marabá, Festival de Ourém, Pedrinho também foi contemplado em festivais no Brasil afora como nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Maranhão e Goiás. 

O músico chegou a representar a música paraense na Bahia no Festival da Rede Globo (Canta-Nordeste) e já participou, como arranjador dos Cd’s: 60 anos do Banco da Amazônia, Made in Pará, Banco da Amazônia Quinta Cultural e dos cantores Mário Mouzinho (CD I e II), Fabrício dos Anjos, Karina Ninni, Edson Abreu, Anny Lima, Felipe Cordeiro, Silvia Tavares, Zé Valdir, Álvaro Kamara, entre outros. 

Em 2004 foi contemplado com uma bolsa de pesquisa pelo Instituto de Arte do Pará (IAP), que gerou o CD “Etnomúsica”, contendo vários ritmos, pesquisados. Neste mesmo ano foi agraciado com o I Prêmio Cultura de Música, promovido pela Fundação de Telecomunicações do Pará (FUNTELPA). 

Em 2005 conquistou prêmio no Festival de Carimbó de Marapanim/PA e foi primeiro lugar em no Festival de Música de Santarém Novo/PA. No ano seguinte, foi campeão do Festival de Carimbó de Marapanim/Pa. 

Cinema – O músico também já elaborou várias trilhas para curtas, como: Árvore da benção (com Dira Paes e Fafá de Belém); Quero ser teu Maninho (Marajó), Cartas da Irmã Doroth (com o ator Wagner Moura e Padre Fabio de Melo), Cabelo Seco com Milton Rocha.  Não bastando isso, Pedrinho idealizou e dirigiu o musical do projeto do Filme e CD Toque de Mestre. 

Mais recentemente, a cantora Lucinha Bastos gravou em seu DVD/CD a música “De Banjo na Mão” e, no Amazonas, o cantor Gonzaga Blantez incluiu “Ceia” em seu disco, uma parceria de Callado com Célio Cruz. 

Serviço
Pedrinho Callado e banda na Black Soul Samba. Quando: Sexta, 14 de setebmro de 2012 – A partir das 21h. Quanto: R$ 10,00 – com meia-entrada para estudantes (em respeito à lei nacional da meia-entrada). Onde: No bar Palafita – Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas, na Cidade Velha. 

Saiba mais: www.blacksoulsamba.blogspot.com. Fan Page:www.facebook.com/BlackSoulSamba. Twitter: @blacksoulsamba. Imprensa: (91) 8134.7719. Produção: (91) 8413 0861 / blacksoulsamba@yahoo.com.br. Escute a Black na rádio: Toda quarta, 21h, na Unama FM – 105,5. Reprise aos sábados, 22h.