Pio Lobato & Massa Grossa estréiam na Black Soul Samba

Novo projeto do guitarrista chega com repertório inédito e novas roupagens para clássicos que vão de Delinquentes a Mutantes. Ícone da guitarrada, o músico Pio Lobato se tornou referência no início dos anos 2000, ao ser incluído no projeto Cartografia Musical Brasileira, do “Rumos Itaú Cultural”. Na época, o Pio era guitarrista da banda Cravo Carbono, período em que foi o responsável pelo projeto Mestres da Guitarrada, que reuniu os mestres Aldo Sena, Curica e Vieira num trabalho que resultou em CD e em inúmeros shows pelo Brasil. Agora, o sucessor da guitarrada de Vieira, chega com novos parceiros num projeto, como ele diz, sem amarras de estilos ou uma formação determinada. “Esse nome ‘Massa Grossa’, já é antigo; desde a época do Cravo que nós pensávamos em montar um trabalho que reunisse vários cantores. Chegamos a montar uma coletânea com participação da Iva (Rothe), e também gravamos uma música do Noel Rosa com a Juliana Sinimbu. Agora vamos mostrar as músicas do Vovô (baterista) nesse show. Não é uma banda, é apenas uma vontade de reunir pessoas pra tocar e se divertir, mas de forma séria, com ensaio, tudo direitinho”, explica Pio. O grupo também traz um vocal feminino raro, a intérprete Ana Clara Matos. Filha do músico Emanoel Matos, Ana Clara - que é radialista e antropóloga de formação - deu outros rumos para o rock pesado da banda Delinquentes, por exemplo, além de imprimir sua voz nas letras do baterista Clenílson Almeida, o Vovô, outro ex-integrante do Cravo Carbono. Com as músicas de Vovô, o show terá grande parte de repertório inédito, escrito e musicado pelo baterista. Para ele, o show na Black Soul Samba está sendo a oportunidade ideal de apresentar essa vertente ainda não conhecida. “Eu comecei a compor tem uns três anos, mais ou menos. Como músico senti uma necessidade de aprender a tocar violão, em parte porque quis acabar um pouco com aquela coisa que as pessoas dizem, de que baterista não compõe, e só fica lá no fundo. Então passei a compor e hoje já têm mais de 30 músicas”, informa Clenílson. Segundo ele, as letras são bem humoradas e engraçadas, e sem dúvida, o público vai se divertir. Para a festa desta sexta, será cerca de uma hora e meia de show, com as músicas de Vovô, e também as guitarradas instrumentais de Pio, como “Diamante Negro” – composta em homenagem a famosa aparelhagem dos anos 70 – e “Pata de Caranguejo”, que homenageia a banda gaúcha Pata de Elefante. “As músicas são apenas guitarradas de um roqueiro doido, chato e displicente”, diz Pio, mantendo o deboche característico. Ao lado de Pio, Ana Clara e Vovô, o baixista Breno Oliveira completa o grupo. Em complemento as versões já citadas, o “Massa Grossa” também vai aproveitar pra matar as saudades dos fãs do Cravo, com uma versão para “Marx Marex”. “Vai ser bacana. Vamos estrear mundialmente na Cidade Velha”, brinca Pio Lobato. E mantendo a energia das sextas, os DJs Black Soul Samba, Kauê Almeida, Uirá Seidl, Fernando Wanzeller, Eddie Pereira e Homero da Cuíca, se revezam nas pistas do Palafita, tocando o melhor da música brasileira e da soul music. Serviço Pio Lobato & Massa Grossa em estréia na Black Soul Samba Quando: Nesta sexta, 27 de abril de 2012, a partir das 21h. Onde: No bar Palafita – Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas, na Cidade Velha Quanto: R$10,00 Informações: Produção – Uirá Seidl – (91) 8413 0861 / blacksoulsamba@yahoo.com.br // Imprensa – Dani Franco – (91) 8889 3639 / 8190 8270 / danifrancopa@gmail.com Escute a Black na Rádio – Toda quarta, das 21h às 23h, na Unama FM – 105.5. Reprise aos sábados, 22h. Visite nosso site: www.blacksoulsamba.com Siga-nos no twitter: @blacksoulsamba

O show é em homenagem aos 70 anos de vida recem completados pelo artista, e acontece às vésperas do Dia de Jorge, na sexta, 20, no bar Palafita.

Dia 23 de abril é consagrado à um dos santos mais populares no Brasil: São Jorge. Padroeiro da cidade do Rio de Janeiro, o cavaleiro da lua emprestou seu nome ao grande artista Jorge Ben, que em homenagem ao santo, compôs a brilhante “Jorge da Capadócia”, uma verdadeira oração musicada, regravada por vozes que vão dos Racionais MC, até Caetano Veloso e Fernanda Abreu.


Da devoção ao padroeiro de Jorge, nasceu a homenagem da Black Soul Samba a este que é um dos maiores artistas nacionais: Jorge Ben. Realizado pelo terceiro ano consecutivo, o “Tributo à Jorge Ben” traz novamente a Banda Zazueira para o palco do Palafita, levando ao público uma hora e meia com os melhores sons produzidos por Ben.


Segundo Victor Lima, vocalista e fundador da Zazueira, a grande diferença deste ano é a inclusão do naipe de metais e percussão na banda. “Estamos vindo com uma formação maior, que inclui cuíca e surdo na percussão e mais um trobone, com o Pipira”, informa o músico.
Fundanda em 81, a Zazueira é uma da primeiras bandas paraenses de música negra. “Faço cover do Jorge Ben desde o início da banda, são mais de 20 anos com esse trabalho”, assegura Victor.


Além da presença do festejado Pipira do Trombone - que já tocou na Black com a “Metaleiras da Amazônia” - quem também integra o grupo é o percussionista Aritanã. Veterano músico paraense, Aritanã foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso da banda “Sol do Meio Dia”, que fez história da década de 80 em Belém. Aliado a eles, sobem pro palco o baterista Martinho; Charles no baixo e Helyson na percussão.


Filho de Ogum num país bonito por natureza

É difícil um brasileiro que não conheça ao menos uma música de Jorge Ben. Afinal dizer que se mora num país tropical e abeçoado por Deus, só se tornou possível graças a ele.


Nestes 70 anos de vida, celebrados em março passado, são mais de 30 discos e importanes prêmios e parcerias ao longo da história. Gravado por artistas como Emílio Santiago, Wilson Simonal, e Meireles e Sua Orquestra, o carioca fiel ao Flamengo - no qual ainda sonha em ser presidente - consagrou-se também ao lado de Gilberto Gil, no festejado álbum “Ogum e Xangô”, de 72.
Responsável por causar algumas revoluções do modo de fazer música no Brasil, Ben , ele entrou para o time dos maiores cantores brasileiros em 63, com “Mas que nada”, sucesso também internacional e até hoje sua música mais gravada no exterior, por intérpretes como Ella Fitzgerald, Dizzi Gillerpie, Al Jarreau, Herbe Alpert, José Feliciano, Trinni Lopez e Coldplay.


Na noites deste dia 20, os maiores sucessos destes quase 50 anos de carreira, estarão presentes também nas picapes dos DJs Black Soul Samba. Kauê Almeida, Uirá Seidl, Fernando Wanzeller, Eddie Pereira e Homero da Cuíca, prometem levar toda a raridade de Ben como os álbuns, “Samba Esquema Novo”, “O Bidú: Silêncio no Brooklin”; “Força Bruta”; “Gil e Jorge: Ogum, Xângo”; “Africa Brasil” e claro “Tábua de Esmeralda”, para as pistas do Palafita. A Capadócia de Jorge pede passagem.



Serviço
Tributo à Jorge Ben com banda Zazueira na Black Soul Samba
Quando: Nesta sexta, 20 de abril de 2012 no Palafita, que fica na Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas, Cidade Velha.
Quanto: R$10,00 a noite toda.
Contatos para imprensa: Dani Franco - (91) 8190 8270 / 8889 3639 – danifrancopa@gmail.com
Contatos com a produção: Uirá Seidl - (91) 8413 0861 / blacksoulsamba@yahoo.com.br

Escute a Black na Rádio: Toda quarta, 21h na Unama FM - 105,5. Reprise aos sábados, 22h
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Guitarra blues e muito som brazuca nesta sexta, 13 de abril

Daniel Dú Blues comemora 30 anos de carreira na Black Soul Samba

O show do músico também será sua despedida da cidade. Ao lado dele, os DJs Bernardo Pinheiro e Juliana Tuma sobem pras picapes Black "mandando" como convidados dessa festa.

Ele começou sua carreira em 82, na época de ouro do rock nacional, no Rio de Janeiro, tocando no festejado Circo Voador, ao lado de músicos como Lô Borges e Serguei, entre outros. No final dos anos 80, estrelou as bandas clássicas de Belém  “Solano Star”, “Nó Cego” e “O Orador”. Produtor, arranjador e professor de guitarra, Daniel só se tornou “do blues” quando esteve em temporada na Espanha. Vivendo quatro anos em Barcelona, o músico deu aulas em praça pública e se apresentava em todos os lugares possíveis, incluindo estação de metrô, dando shows ao ar livre e aulas de guitarra blues. 

O retorno ao Brasil veio no final dos anos 90 e agora Daniel Dú Blues segue novamente para o Rio de Janeiro, onde assume novo trabalho musical. A despedida é o show que ele montou para esta sexta, 13, que ao contrário do que muitos pensam, será um dia de sorte e alegria. 

“Estou com 30 anos de carreira a serem comemorados nessa festa maravilhosa de vocês!”, entusiasma-se. Com ele estão também Maurício Panzera no baixo e Willy Benitez na bateria, os três fazem a voz para sons de Eric Clapton, Steve Wonder, BB King, Jimi Hendrix, Tim Maia, Bebeto, Jorge Ben “e mais três músicas minhas”, avisa Daniel.

E também têm DJs convidados para animar a festa

Conhecido na cena eletrônica de Belém, Bernardo Pinheiro ingressou na discotecagem no auge do movimento de e-music por aqui, em 2001. Em mais de 10 anos, o publicitário que se tornou produtor e DJ, se radicou em São Paulo durante três anos, participando dos mais importantes projetos da cena eletrônica por lá.

De volta à Belém desde 2010, Bernardo tem se dedicado à pesquisa musical. Seus sets passam principalmente pelas vertentes do jazz, soul, afro, latin, brazuca, funk, disco e rock. Sobrinho da cantora Leila Pinheiro e filho do DJ Alberto Pinheiro – famoso por discotecar nas décadas de 70 e 80 – Bernardo diz que suas influências vem da família. Com a versatilidade no sangue, a Black desta sexta pode esperar um set diverso e repleto de surpresas.

Ela estreou na noite a cerca de cinco meses, e já é aclamada pelo sons nacionais que  coloca na pista. Juliana Tuma garante que seu set será cheio de nostalgia, de Jovem Guarda à Tropicália, com muito Gil, Caetano, Mutantes... “Vamos retroceder, porque isso é que é bom de verdade!”, acredita.

Frequentadora assídua da Black Soul Samba, Juliana diz se sentir honrada em tocar nesta sexta. “Frequento a festa desde uma das primeiras edições, sempre fui fã. Até que enfim, uma excelente opção na sexta-feira pra quem gosta de boa música”, afirma.

Falando com humildade sobre a profissão de DJ, Juliana Tuma diz que está apenas começando. “Não sei nada perto desses meninos (os DJs Black Soul Samba), os quais admiro bastante, mas vou aprendendo. Comecei com um convite pra brincar mesmo, e não é que o povo gostou? Vamo que vamo! Espero todo mundo lá hein!”, convida.

Já deu pra sentir o clima? Então se abicore e concorra a um par de ingressos e entre também nessa festa. É só compartilhar esse link que está postado no facebook e torcer pra ser feliz! Os cinco primeiros a compartilhar são nossos convidados especiais, com direito a acompanhante.

Lembrando que logo mais (nesta quarta) teremos sonzeiras da pesada na Rádio Unama. A Black na Rádio começa às 21h, trazendo canções que vão de Beto Guedes à Cláudia, passando sempre pelos sons black de todos os lugares do mundo.

 

Daniel Dú Blues e DJs convidados Bernardo Pinheiro e Juliana Tuma na Black Soul Samba
Nesta sexta, 13 de abril de 2012, a partir das 21h, no Bar Palafita, que fica na Rua Siqueira Mendes, ao lado do Píer das 11 Janelas, na Cidade Velha.
Ingressos a R$10
Mais Informações: Produção: Uirá Seidl (91) 8413 0861 / blacksoulsamba@yahoo.com.br
Imprensa: Dani Franco (91) 8190 8270 / 8889 3639 / danifrancopa@gmail.com
Escute a Black na Rádio Unama FM – 105.5, toda quarta-feira, 21h, com reprise aos sábados, às 22h.
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