Foram mais de 150 edições, com cerca de 60 diferentes grupos e
mais de 50 DJ’s, com uma produção sempre de forma independente. Quatro anos
incentivando a cultura e o cenário musical local.
Nessa sexta-feira (20) a Black Soul Samba completa 4 anos de
existência e preparou uma edição especial com shows do Trio Manari e do Grupo
Bongar (PE), além de participações especiais de Lia
Sophia, Tito Lys, Ney Conceição, Douglas Dias, Gileno Foiquinos e da bateria do
Caboclo Muderno. A festa começa às 20h no bar Palafita. Os ingressos custam 15
reais e 8 reais para estudantes.
Além de toda essa super programação, terão os
ótimos sons dos DJ's do Coletivo Black Soul Samba formado por Uirá Seidl, Kauê
Almeida, Fernando Wanzeller, Homero da Cuíca e Eddie Pereira.
Segundo o produtor cultural Uirá Seidl nesses 4 anos de festa
tiveram edições memoráveis como a de dois anos com show de Felipe Cordeiro,
Sambiose e exposição fotográfica da Traumas Vídeos. Além dos tributos a Jorge Ben
e Tim Maia sempre com presença massiva do público, o tributo a Chico Science com
Cocota de Ortega e Rapadura Xique
Chico, a participação do coletivo no lançamento do Cabloco
Muderno e o fechamento do IDEA no Parque dos Igarapés com uns 500 estrangeiros
super animados.
No próximo ano a Black Soul Samba realizará o projeto “Black Soul
Samba nos Bairros”, que levará shows, oficinas, teatro e palestras para
diversas comunidades, tudo de forma gratuita. O primeiro bairro a receber a
programação será Fátima. Além disso, o coletivo realizará outros projetos, que
para não acabar com a surpresa, só serão divulgados daqui alguns meses.
“É muito legal que a Black escancarou essa pluralidade para
mostrar que a música negra não é só rap e funk, ela é multifacetada, espalhada
em todo o mundo. Cumbia e carimbó é tão black quanto qualquer música de James Brown.
O Brasil é super miscigenado e a música reflete isso, por esse motivo que o público
quando vai na Black escuta de tudo na mesma noite. Pode rolar rap, samba,
afrobeat e carimbó, é tudo inter-relacionado”, diz Uirá.
As atrações
O “Manari” é um trio de percussão
da Amazônia, formado pelos músicos Kléber Benigno, Nazaco Gomes e Márcio
Jardim. Eles já realizaram turnês nacionais e internacionais com Fafá de Belém,
Jeanne Darwich e Dona Onete. O show dessa sexta terá participações especiais de
Lia Sophia, Tito Lys, Ney Conceição, Douglas Dias, Gileno Foiquinos e da
bateria do Caboclo Muderno.
Segundo
Kléber Benigno o show terá algumas músicas do primeiro e do segundo disco do
grupo. “Costumo dizer que tudo acontece no seu tempo, o tempo certo chegou, é
muito bom comemorar 13 anos de Manari junto com o aniversário da Black, nessa
grande confraternização”, diz o músico.
A
outra atração da noite vem de Olinda (PE), se trata do Grupo Bongar, formado
por Guitinho da
Xambá (vocal), Iran Caxinho (vocal e alfaia), Beto Black (vocal e ganzá), Nino
do Bongar (vocal e abe), Memé Bongar (vocal, congas e ilú) e Thúlio (vocal e
caixa).
Todos
são integrantes do terreiro Xambá do Quilombo do Portão do Gelo, que levam aos
palcos a tradicional festa do Coco da Xambá, que se realiza na comunidade há
mais de 40 anos. O grupo tem um trabalho voltado para preservação e divulgação
da cultura pernambucana.
Eles
mostram em suas apresentações toda a musicalidade do Coco da Xambá, uma
vertente desse ritmo tão presente no Nordeste do Brasil, além de ciranda,
maracatu, candomblé, entre outros ritmos da cultura de raízes.
O
público, através do show do Bongar terá a oportunidade de conhecer, não só a
música e a dança deste coco tão peculiar, mas compreender a formação histórica
e cultural desta Nação. O Bongar tem uma musicalidade muito forte de diversas
influências musicais, vivenciadas nos cultos afro-brasileiros, principalmente
da linhagem Xambá.
Contatos: 8347-1698 e 89150504
Outras informações e promoção de cortesias: www.facebook.com/ BlackSoulSamba